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“Aimar Labaki"

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Artigo

Drama do endereçamento

16.6.2020  |  por Valmir Santos

Nova ação do Centro Cultural São Paulo revela mais uma face de como a arte presencial busca maneiras de se reinventar na crise humanitária da Covid-19. Treze pessoas que escrevem para teatro foram convidadas a endereçar textos curtos não para a cena, dessa vez, mas para alguém de livre escolha que também tenha praticado o ofício. A maioria dos destinatários da série 13 cartas imaginadas morreu, exceção a duas, uma delas filha da ficção.

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Crítica

Angélica Liddell diz que “não existe um teatro violento. Mas a violência real”. O que essa reconhecida escritora espanhola leva às suas peças não é senão uma reação a essa violência concreta. Foi essa repugnância que a inspirou a criar espetáculos como Yo no soy bonita, o mais polêmico título da última Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MITsp), e Hysterica passio, atualmente em cartaz no Espaço Parlapatões.

Inédito no País, o texto, que merece montagem da Teatro Kaus Cia. Experimental, integra uma trilogia da dramaturga Leia mais

Nota

Ao longo desta primeira quinzena de dezembro o Projeto Fauzi Arap ocupa o Teatro Popular do Sesi e o Espaço Mezanino, ambos no Centro Cultural Fiesp, em São Paulo, com montagens e leituras de peças do dramaturgo e diretor morto em 5 de dezembro de 2013, aos 75 anos. Leia mais

Nota

Não é um grupo de teatro, mas de autores. O Centro de Dramaturgia Contemporânea (CDC) acaba de lançar a série Palavras para teatro – sete vezes dramaturgia, coleção da editora Patuá composta por igual número de livros com peças inéditas ou em processos de montagem assinadas por Denio Maués (Escandinavos, Em caso de emergência quebre o vidro e Espera); Drika Nery (Um sol cravado no céu da boa e Esboço para uma quase paisagem); Fabio Brandi Torres (A chance de uma bola de neve no inferno e Da natureza de fronhas e lençóis); Luis Eduardo de Sousa (Ás de copas e Pretérito imperfeito); Luís Indriunas (Eik tu, o que é que aconteceu e Um coração real); Marcos Gomes (Luz fria); e Paula Autran (Nos países de nomes impronunciáveis). Todos vinculados ao CDC. Leia mais

Reportagem

A segunda e última semana do projeto O imaginário dos 50 anos do golpe segue demarcando criticidade e inventividade artística para pensar os estilhaços da ditadura civil e militar brasileira (1964-1985) no âmbito da programação especial do Centro Cultural São Paulo. Esta instituição municipal – das mais horizontais em termos de acesso ao público de todos os quadrantes – teve sua construção esboçada justamente sob o regime de exceção e inaugurada em 1982, às vésperas da “reabertura”. Emblemática, portanto, a disposição de presentificar seu acervo à luz dos subterrâneos do regime e instigar criadores da música, cinema, artes visuais, dança, teatro e outras linguagens a revolver os meandros dessa história que não acabou. Memória e estalos formais. Leia mais