É fácil entender o desejo da atriz Helena Cerello de transpor o romance O peso do pássaro morto para o teatro. Ainda que tenha sido escrito como um longo poema – ou um fluxo de consciência – o texto de Aline Bei carrega na oralidade, cabe na boca sem esforço e não pede alterações profundas para se converter na encenação que atualmente cumpre temporada virtual.