10.4.2024 | por Teatrojornal
No terceiro encontro da Roda de Memória do Futuro, sob o mote Teatro e política: dissidências e resistências, a atriz e diretora Georgette Fadel, da Cia. São Jorge de Variedades e colaboradora em outros núcleos artísticos, o ator, diretor e dramaturgo Ademir de Almeida, da Brava Companhia, e o dramaturgo e diretor Alexandre Dal Farra, do grupo Tablado SP (novo nome do Tablado de Arruar) refletem de que maneira a luta por políticas de Estado incidem sobre suas cenas e de seus pares, bem como triangula ou não com os públicos na cidade de São Paulo.
Leia mais8.4.2014 | por Teatrojornal
A segunda e última semana do projeto O imaginário dos 50 anos do golpe segue demarcando criticidade e inventividade artística para pensar os estilhaços da ditadura civil e militar brasileira (1964-1985) no âmbito da programação especial do Centro Cultural São Paulo. Esta instituição municipal – das mais horizontais em termos de acesso ao público de todos os quadrantes – teve sua construção esboçada justamente sob o regime de exceção e inaugurada em 1982, às vésperas da “reabertura”. Emblemática, portanto, a disposição de presentificar seu acervo à luz dos subterrâneos do regime e instigar criadores da música, cinema, artes visuais, dança, teatro e outras linguagens a revolver os meandros dessa história que não acabou. Memória e estalos formais. Leia mais
A geração que em 1968 realizou a 1ª Feira Paulista de Opinião sob forte repressão da ditadura militar reencontra coletivos de diferentes idades na 2ª Feira Paulista de Opinião ou 1ª Feira Antropofágica de Opinião, em referência ao encontro dirigido por Augusto Boal. A iniciativa é da Companhia Antropofágica, que propõe a mesma questão da época aos artistas engajados de todos os quadrantes: “O que pensa você do Brasil de hoje?”. Leia mais
17.7.2013 | por Valmir Santos
Eis quando o título já diz tudo: Corinthians, meu amor – Segundo Brava Companhia, uma homenagem ao Teatro Popular União e Olho Vivo. Mas há muito mais por trás do enunciado. O espetáculo do núcleo artístico da zona sul paulistana revisita o texto que nasceu como roteiro em 1966, jamais foi filmado e terminou convertido em peça publicada em livro no ano seguinte, sempre sob autoria do então estudante de direito César Vieira, que ainda teve o tema musical gravado pela cantora Inezita Barroso em disco de vinil compacto de 1970. Leia mais