10.6.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Se um estrangeiro examinasse o que está em cartaz em São Paulo, hoje, teria a impressão de que o teatro brasileiro acabou de ser inventado. Ou, ao menos, de que tudo o que se havia produzido antes não tem o menor interesse. A exceção de Nelson Rodrigues e Plínio Marcos – regularmente revisitados – o que se encontra nos palcos são criações de autores contemporâneos. Leia mais
2.4.2014 | por Valmir Santos
Mário Bortolotto comete alguns espetáculos surpreendentemente adoráveis. São 22h de domingo, última sessão do espetáculo e do Fringe naquela noite. Palquinho de um auditório escolar. A garrafa de uísque (cênico?) em punho. Enésima citação jocosa a um best-seller (sobrou para Paulo Coelho). Desprezo por uma banda ou cantor de época (dos aos 80, no caso). Adoração pelo blues e pelo rock na trilha, música na veia do também vocalista. A codependência das histórias em quadrinhos. O andar balangante (dessa vez pés no chão, o coturno ficou na coxia). E ainda assim, ou por tudo isso, o espectador afeito ao trabalho do Grupo Cemitério de Automóveis sai de Whisky e hambúrguer (título difícil de engolir) com a plena sensação de que o teatro acontece, aconteceu naquela uma hora. Leia mais
24.2.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
A tortura, os interrogatórios, o exílio. São temas que saíram de cena a partir dos anos 1980, com a redemocratização do País. Mas que, gradativamente, voltam a ocupar os palcos. Leia mais
5.12.2013 | por Valmir Santos
Em 2007, reporto para a Folha de S.Paulo a estreia de Chorinho na cidade, texto que Fauzi Arap escreve no ano anterior e chega ao palco pelas mãos do diretor Marcos Loureiro. Claudia Mello e Caio Blat contracenam em diálogos evocativos de Dois perdidos numa noite suja, de Plínio Marcos, e Zoo story, do norte-americano Edward Albee. Leia mais
5.12.2013 | por Maria Eugênia de Menezes
Morreu o dramaturgo e diretor Fauzi Arap. Nome marcante do teatro brasileiro, ele tinha 75 anos e enfrentava um câncer de bexiga. Familiares informam que o artista morreu em casa, dormindo.
Símbolo da contracultura dos anos 1970, Fauzi começou sua trajetória ainda na década de 1950, quando estreou como ator amador no Teatro Oficina. Formado em engenharia, logo trocou de profissão para assumir seu lugar nos palcos. Leia mais