A liberdade como base. A igualdade como meio. A fraternidade como objetivo. Para a diretora Ariane Mnouchkine, à luz do século 21, o ideal seria substituir a terceira perna por “humanidade” no lema da República Francesa sobrevindo da revolução de 1789 e tornado patrimônio nacional, quiçá, universal. O pensamento humanista permeia a prática e a atitude da mítica companhia que ela ajudou a criar há quase 50 anos, o Théâtre du Soleil. A efeméride será em maio próximo, mas a exibição esta semana, em São Paulo, do filme em que a diretora transpõe seu espetáculo mais recente para a tela sintetiza exemplarmente os faróis ideológicos e poéticos que a orientam em 74 anos de vida. Leia mais