21.7.2020 | por Valmir Santos
A primeira vez que conversaram foi por escrito. Em carta de 4 de fevereiro de 1942, o estudante de ciências sociais Florestan Fernandes pediu desculpas pela “intrometida intimidade” e discorreu sobre a qualidade dos artigos que o assistente da cadeira de sociologia, Antonio Candido, publicava no jornal Folha da Manhã. Dias depois, conheceram-se presencialmente, nos corredores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, a antiga FFCL, no prédio da rua Maria Antônia, região central de São Paulo. Na ocasião, Fernandes lia um livro sobre Buda e não se conteve: deu “uma aula” a propósito do príncipe nepalês cujo nome significa aquele que despertou do sono da ignorância.
Leia mais23.3.2020 | por Marco Antonio Rodrigues
Da sala de ensaio que coabito há décadas à experiência da escrita ensaística aqui ensejada, este artigo comparte angústias, lutas e belezas de quem ama as artes da cena e a partir delas aprendeu a cultivar o discernimento crítico da realidade.
Leia mais22.12.2015 | por Daniel Schenker
A nova montagem de A Santa Joana dos matadouros, que encerrou temporada no Teatro Glaucio Gill, no Rio, segue à risca certas plataformas do teatro brechtiano, particularmente no que se refere a colocar em prática o famoso distanciamento (ou estranhamento) Leia mais