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Publicações com a tag:

“Juliana Galdino"

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“Juliana Galdino"

Artigo

Busco falar a partir do processo de criação do espetáculo Foi Carmen, de 2005, concebido e dirigido por Antunes Filho. No início tínhamos como referências a dança-teatro da alemã Pina Bausch, o universo do butoh do japonês Kazuo Ohno e, como tema, a expressividade da artista luso-brasileira Carmen Miranda. Os apontamentos a seguir rememoram o interior desse caminho.

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Artigo

Entre  as últimas montagens de Antunes Filho, Nossa cidade (2013), a partir da peça de Thornton Wilder, e Eu estava em minha casa e esperava que a chuva chegasse (2018), de Jean-Luc Lagarce, podem ser lidas como cerimônias de adeus do artista que jogou até o fim em sete décadas de dedicação contínua à arte do teatro, incluída a fase amadora.

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Crítica Militante

Já se passou uma década desde sua estreia. Mas Jô Bilac continua a ser apresentado como um jovem e promissor dramaturgo carioca. E, não raras vezes, como herdeiro direto de Nelson Rodrigues, um enfant terrible, a emular o estilo e o humor do autor de Vestido de noiva. Fluxorama, obra atualmente em cartaz no Sesc Ipiranga e que já mereceu montagens anteriores, não vem para negar os rótulos que se colaram à persona de Bilac. Leia mais

Crítica

Uma lua negra paira suspensa sobre a cena de Fantasmas, novo espetáculo da Companhia Club Noir adaptado do clássico homônimo de Henrik Ibsen. Leia mais

Reportagem

Em cena, três mulheres. Imóveis. Na penumbra. Em três tempos diferentes. A atriz Paula Spinelli fala sobre suas descobertas e surpresas diante de fatos. Juliana Galdino comenta suas dores, medos e fragilidades, e por fim, Nathalia Timberg narra o enfrentamento da morte. “Infância, fase adulta e velhice coexistem no palco”, explica o diretor Roberto Alvim sobre o espetáculo Tríptico Samuel Beckett. Leia mais

Reportagem

No Rio de Janeiro, Roberto Alvim se notabilizou como importante incentivador da nova dramaturgia brasileira. A mudança para São Paulo, onde fundou sua companhia, a Club Noir, fez com que seu trabalho ganhasse inegável densidade. Alvim seguiu destacando autores pouco difundidos no Brasil e passou a se apropriar de textos em encenações marcadas por assinatura vigorosa. O diretor vem investindo em montagens sintéticas (não costumam durar mais de uma hora), como se procurasse extrair o sumo das obras escolhidas ao invés de apresentá-las em suas integridades. As refinadas articulações realizadas a partir dos textos e a reduzida, mas precisa, iluminação são elementos que evidenciam uma proposta teatral que exige disponibilidade do espectador, confrontado com um ritmo consideravelmente menos acelerado que o vapt-vupt contemporâneo. Leia mais

Reportagem

A segunda e última semana do projeto O imaginário dos 50 anos do golpe segue demarcando criticidade e inventividade artística para pensar os estilhaços da ditadura civil e militar brasileira (1964-1985) no âmbito da programação especial do Centro Cultural São Paulo. Esta instituição municipal – das mais horizontais em termos de acesso ao público de todos os quadrantes – teve sua construção esboçada justamente sob o regime de exceção e inaugurada em 1982, às vésperas da “reabertura”. Emblemática, portanto, a disposição de presentificar seu acervo à luz dos subterrâneos do regime e instigar criadores da música, cinema, artes visuais, dança, teatro e outras linguagens a revolver os meandros dessa história que não acabou. Memória e estalos formais. Leia mais

Reportagem

Quando o telefone tocou, Nathalia Timberg precisou de algum tempo para responder. Do outro lado da linha, o diretor Roberto Alvim, da cia. Club Noir, fazia-lhe uma proposta para encenar Samuel Beckett. Seria sua primeira incursão pela obra do autor irlandês em seus 60 anos de carreira. Antes de dizer o que acha, ela espera. Pausa. Leva três segundos em silêncio. E só então aceita. Não como quem decide. Mas como se cedesse a um chamado: “Ah, mas aí fica muito tentador…”, disse. Leia mais