Artigo
23.2.2023 | por Paula Autran
Foto de capa: Divulgação
Em 2022, a pesquisadora Lígia Balista se deparou com um documento no arquivo do dramaturgo e pesquisador Gianfrancesco Guarnieri (1934-2006) – cedido por sua família ao Centro de Documentação Teatral (CDT) da Escola de Comunicações e Artes da USP, a ECA – que modifica o cenário da moderna dramaturgia brasileira: a descoberta da peça A pipa de Diógenes, com autoria conjunta de Guarnieri e Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha (1936-1974). E segundo Lígia: “A primeira (versão) também é assinada por… Pedro Paulo Uzeda Moreira, nome que já não consta nas duas versões seguintes”. Esse é um marco na história do teatro brasileiro porque muda algumas das certezas que tínhamos sobre a dramaturgia nacional até então, como Eles não usam black tie (1958), de autoria de Guarnieri, sendo considerada a peça inaugural do texto político social do moderno teatro brasileiro.
Tese, aliás, nunca contestada pelos próprios autores. Isso, a nosso ver, pode ser explicado pelo fato de Guarnieri não considerar A pipa de Diógenes uma peça importante em sua trajetória, como afirma em uma entrevista dada ao pesquisador Simon Khoury, em 1983, na qual chama a peça de “horrível” e “desastrada”. Mas, como nos lembra Lígia, coorganizadora da edição da obra com a pesquisadora Juliana Caldas (Edições Jabuticaba, 2022): “Apesar do aparente desprezo pela peça, foi ele quem acabou preservando os originais”. Já Vianinha só a citou uma única vez, de passagem, em uma carta endereçada a seus pais, em 1956, e que foi publicada na biografia do autor, Vianinha, cúmplice da paixão (Record, 2000), escrita pelo jornalista Dênis de Moraes. Mesmo assim, podemos aferir a importância da peça, não apenas por seu valor estético, mas principalmente por ser um valioso material de estudo da trajetória de seus autores em particular, e da dramaturgia nacional como um todo.
Apesar de não ser possível definir com exatidão a data da peça A pipa de Diógenes, ela foi escrita em papéis em cujos versos há algumas datações, além das referências contidas na trama, como filmes em cartaz e acontecimentos políticos/culturais que a situa aproximadamente no ano de 1956. Além disso, há a menção dos autores como membros do Teatro Paulista do Estudante, o TPE, grupo amador do qual faziam parte, fundado em 1955, antes de se fundir com o Teatro de Arena em 1956. O TPE teve uma curta trajetória, mas foi de grande importância não apenas para os autores, como também para o desenvolvimento do teatro brasileiro de cunho político e social.
Apesar de certas fragilidades na construção de personagens e narrativas, da imagem da mulher ainda incipiente, e mesmo que não possamos afirmar com certeza que foi escrita antes de ‘Eles não usam black tie’, a peça ‘A pipa de Diógenes’, autoria conjunta de Gianfrancesco Guarnieri e Oduvaldo Vianna Filho, recém-localizada no acervo do primeiro, surge no cenário teatral como um achado de valor inestimável, que ainda tem muito a ser estudado, principalmente no que tange à sua relação com seu momento histórico e social. Ela acrescenta, também, elementos instigantes para se pensar a sistematização do Seminário de Dramaturgia do Teatro de Arena, como a percepção de que tanto Guarnieri como Vianinha já tinham, em alguma medida, a prática da escrita dramatúrgica quando ele foi instaurado
Assim, retrospectivamente, temos agora não apenas Black tie, estreada em 1958 no Teatro de Arena, mas também A pipa de Diógenes, como textos escritos pelos integrantes do grupo antes da implantação ali, no espaço de mesmo nome na região central de São Paulo, do estudo sistematizado de dramaturgia que se deu com a implantação, também em 1958 (após a estreia de Black tie), do Seminário de Dramaturgia. É interessante notar que as peças têm muito em comum, começando pela “carpintaria” dramatúrgica por meio da qual as duas são escritas, a partir do modelo do “bom” drama moderno. Ambas seguiam, também, uma forma mais clássica, com a narrativa sendo separada por atos e quadros. A concepção do drama está presente também na estrutura e na determinação do espaço fechado, e a temática de ambas é social e política.
Quanto ao espaço, a peça se passa inteiramente em uma república de estudantes de filosofia, que se chama justamente A Pipa de Diógenes. Esse nome faz menção ao filósofo grego Diógenes (413 a.C.-323 a.C.), que, segundo as narrativas da época, morava em um barril (sinônimo de pipa). Desse modo, já a princípio, os autores lançam mão de um recurso caro à dramaturgia moderna brasileira: a junção de referências populares e eruditas. Isso é feito muitas vezes ao longo da peça. Os personagens são sete e passam a peça toda discutindo a questão de uma greve deflagrada por eles por discordarem do resultado de um concurso para professor, que a seu ver foi feito de forma fraudulenta para favorecer um professor de orientação política mais conservadora.
Por conta dessa postura, o grêmio estudantil, do qual todos fazem parte, é ameaçado pelo reitor de perder sua autonomia. Além disso, a instituição marca os exames finais do curso para o dia 17 de novembro, nome do grêmio, por conta desta data ser o Dia Internacional dos Estudantes, criado em homenagem a um grupo de estudantes que lutou contra tropas nazistas na Segunda Guerra mundial, e que sempre ensejou um feriado na faculdade.
Em se mantendo a data dos exames, a greve poderia prejudicar todos os estudantes, que ou não se formariam se não fizessem os exames, ou atrasariam o curso em um ano. Em meio a esse conflito há uma cena, já no final da peça, que coloca um dos estudantes contra todos os demais, pois ele pensa apenas nos exames e não no coletivo e em sua luta por independência para o grêmio e lisura nos concursos para professor. Fica claro aqui as similaridades com Black tie, à medida em que a peça de Guarnieri é um embate entre os personagens que são contra e a favor de uma greve na fábrica, na qual grande parte dos moradores do morro carioca, no qual a ação se passa, trabalham. E a peça também se passa em um espaço fechado, o barraco da família de Romana que encabeça a narrativa dramatúrgica.
Apesar de não ser possível afirmar qual das peças foi escrita antes, como diz a pesquisadora Lígia Balista: “Por alguns aspectos menos maduros identificáveis em A pipa de Diógenes... parece-nos mais acertado afirmar que… seja anterior à Black tie”. O que podemos notar é que em Black tie, Guarnieri aprofundou o alcance e a extensão do conflito, mudando o cenário de uma faculdade particular para uma fábrica de grande porte, e centrando-o na relação entre o pai Otávio, sindicalista que deu a vida em prol das greves e Tião, filho que quer ir contra a greve para casar com a noiva Maria e criar o filho que ela espera.
Já em A pipa de Diógenes, o potencial fura-greve aparece apenas nos momentos finais e o conflito entre ele e os demais mal chega a se desenhar, pois a greve tem um desfecho (feliz, com o ganho dos estudantes) logo em seguida. Até essa cena, os autores lançam mão de um conflito entre os estudantes e o reitor da faculdade, que nunca aparece, tendo apenas uma cena com o secretário da instituição, que é retratado de forma bem ingênua e é facilmente rechaçado pelos estudantes de dentro da república, aonde vai para tentar uma conciliação com eles.
As duas peças também mostram um mosaico de personagens que gravitam em torno do conflito central, a greve, trazendo outros conflitos que podemos chamar de adjacentes ou derivados deste, como a questão da gravidez de Maria em Black tie ou o romance de Fabio e Verinha em A pipa, entre outros. A personagem feminina também foi bastante expandida e aprofundada em Black tie. Ali, há as figuras fortes de Romana e Maria, a primeira centralizando, ainda que de dentro de casa, a maior parte da trama, e a segunda tendo ao longo da narrativa uma mudança que a transforma de uma noiva indefesa em uma mulher que defende seus valores e seus companheiros de luta.
Já em A Pipa, a única personagem feminina em cena, Verinha – tirando as tantas que são evocadas ao longo da narrativa, sempre a reboque dos interesses dos estudantes que falam de seus atributos físicos e de quem vai ficar com elas – é muito incipiente, e tem uma função clara na narrativa, de ser um elo com o mundo exterior, posto que a peça se passa inteira entre as quatro paredes da república. Uma curiosidade sobre a personagem Verinha é que este era o apelido de Vera Gertel, primeira mulher de Vianinha.
Os personagens também falam o tempo todo em trocar de namorada entre si. Em uma entrevista dada a Dênis de Moraes, Guarnieri chega a dizer que tentou namorar Vera: “Um dia, danado da vida, o Vianinha chegou para mim e disse: Agora acabou mesmo. Eu lhe respondi: Bem, se acabou, agora é a minha vez com a Verinha. Ele fez que não ligou. É que eu adorava a Verinha… falei para ela: vamos namorar nós dois?… Tentamos mas foi impossível… Procurei o Vianinha e entreguei os pontos: Rapaz, não dá pé. E daí a pouco os dois fizeram as pazes”.
Isso poderia ser apenas uma curiosidade sem relevância, mas nos mostra como já nessa peça inaugural eles lançaram mão do expediente de levar para dentro da narrativa experiências próprias, o que, enquanto ferramenta dramatúrgica épica, de usar memórias e histórias dos próprios atores e autores, será aprofundada por eles tempos depois. Outra ferramenta épica da qual lançam mão está nas rubricas. Muito mais do que apenas notações cênicas do dramaturgo, que na concepção dramatúrgica dramática não se coloca diretamente na escrita, as rubricas da peça têm características narrativas em alguns momentos, e muitas vezes vemos os autores comentando, torcendo e opinando por meio delas, como na passagem: “Zito entra com um capelo, sabe Deus onde arranjado”, entre muitas outras. Capelo é uma proteção para a cabeça. Assim, mesmo tendo uma estrutura calcada no drama, a peça possuí respiros épicos que indicam os caminhos que estão por vir na pesquisa estética do grupo anos depois.
Ainda que, assim como Black tie, se passe inteiramente dentro de quatro paredes e toda a ação épica, social e política, como a greve e tudo o que dela advém, as reuniões, brigas e enfrentamento com as autoridades, fiquem de fora da cena e só apareçam por meio de relatos, A pipa de Diógenes já aponta uma escrita fluída, antenada com as preocupações de seu tempo e que traz para dentro da dramaturgia os problemas sociais e políticos do país. Isso será aprofundado em Black tie, ainda que os problemas estruturais se mantenham, como lembra a pesquisadora Iná Camargo Costa no livroA Hora do teatro Épico no Brasil: “Começando pelo assunto, que deveria ter encontrado uma forma adequada, Eles não usam black tie conta a história de uma família de trabalhadores… às voltas com um problema crucial: a greve. Como sabem os estudiosos… de Brecht, greve não é assunto de ordem dramática, pois dificilmente os recursos do diálogo dramático – instrumento por excelência do drama – alcançam a sua amplitude”.
Apesar de certas fragilidades na construção de personagens e narrativas, da imagem da mulher ainda incipiente, e mesmo que não possamos afirmar com certeza que foi escrita antes de Black tie, A pipa de Diógenes surge no cenário teatral como um achado de valor inestimável, que ainda tem muito a ser estudado, principalmente no que tange à sua relação com seu momento histórico e social. Ela acrescenta, também, elementos instigantes para se pensar a sistematização do Seminário de Dramaturgia do Teatro de Arena, como a percepção de que tanto Guarnieri como Vianinha já tinham, em alguma medida, a prática da escrita dramatúrgica quando ele foi instaurado. E uma pesquisa laboratorial, tanto teórica, com a busca das formas dramática e épica, como prática, com a escrita conjunta que realizaram na peça. Pouco antes de ser instaurado o seminário, já estava em jogo, portanto, uma reelaboração da função do dramaturgo, que pensava, ao mesmo tempo, a necessidade de uma consciência formativa e metodológica.
Retrospecto do Seminário de Dramaturgia do Teatro de Arena
O Seminário de Dramaturgia do Teatro de Arena é, talvez, o primeiro projeto de estudo e produção sistemática de uma dramaturgia nacional moderna. Fundado em 1958, funcionou com regularidade semanal por aproximadamente dois anos, com interrupções. Sua contribuição para uma mudança nos caminhos da modernização do teatro brasileiro é inestimável. Uma geração de dramaturgos com atuação no teatro, no cinema e na televisão foi influenciada pelos debates ali realizados.
Na forma de um encontro semanal de leitura e debate sobre textos dos jovens autores, o seminário nasceu de um aprofundamento dos cursos de dramaturgia ministrados a partir de 1956, por Augusto Boal (1931-2009). Esses cursos foram decorrentes do interesse do elenco e de pessoas de fora do Arena de partilhar o conhecimento amealhado por Boal em seus dois anos de estudos sobre dramaturgia na universidade de Columbia, nos EUA. No entanto, até a fundação do seminário o estudo de dramaturgia era mais “solto”, sem uma sistematização, com Boal eventualmente dando aulas e palestras abertas.
Os cursos de dramaturgia tiveram início concomitantemente ao laboratório de atuação, esse mais sistematizado desde o início, que se deu logo após a entrada de Boal no Arena, em 1956, para realizar a direção da peça Ratos e homens, adaptação feita pelo próprio autor, o norte-americano John Steinbeck, de seu romance homônimo. Primeiro texto de cunho social levado ao palco pelo grupo. Dessa pesquisa do corpo, da atuação, nasce uma vontade dos próprios atores de terem textos nacionais, com nossa prosódia, para poder encenar, como comenta Boal, em sua autobiografia Hamlet e o filho do padeiro: memórias imaginadas (Record, 2000): “Se antes os nossos caipiras eram afrancesados pelos atores luxuosos, agora, os revolucionários irlandeses eram gente do Brás. A interpretação mais brasileira era dada aos atores mais Steinbeck e O´Casey. Continuava a dicotomia, agora invertida. Tornou-se necessária a criação de uma dramaturgia que criasse personagens brasileiros para os nossos atores”.
Essa necessidade vinha na esteira da forma como o Arena se organizava, partindo de uma ética de teatro de grupo. É importante ressaltar que nesse momento ainda não havia ali um projeto estético-político totalmente formulado, posto que isso veio se formando com o tempo, mas já eram visíveis valores e aspirações inovadoras na revolução operada nas relações de trabalho do grupo. Com cada um dos integrantes se revezando nas funções de ator, diretor, iluminador etc. É dentro dessa lógica que Guarnieri e os outros integrantes começam a escrever peças, levando adiante as orientações de dialética dramática dos Cursos de Dramaturgia e a procura de uma gestualidade brasileira do Laboratório de Atuação. Sem dúvida, Black tie, o espetáculo, deve ser encarado como um marco, entretanto, é também o resultado parcial de um processo anterior, intenso e latente, de pesquisa de atuação e dramaturgia empreendida pelo grupo como um todo e por seus integrantes individualmente,
Por outro lado, a tarefa de Guarnieri era também coletivizada, resultante de um processo partilhado, em que o texto era discutido com os outros integrantes durante sua produção, segundo depoimento dado no Ciclo de Palestras sobre o Teatro Brasileiro, organizado pelo Ministério da Cultura, o MinC, em 1984, pelo diretor do espetáculo, José Renato (1926-2011). Ele diz que no final de 1957, Guarnieri mostrou a ele uma peça chamada O cruzeiro lá do alto. Ele leu e gostou, mas “pedi para alterar umas coisinhas… e também o título, que não me parecia muito bom. Então ele mudou para Eles não usam black tie”.
Assim, apesar de Black tie ter sido resultante de um processo de escrita elaborado apenas por Guarnieri, como podemos ver nas palavras de José Renato, foi também parte de um processo maior, realizado por várias pessoas. Da mesma forma, a peça de Vianinha levada a cabo dentro do seminário, Chapetuba Futebol Clube, foi decorrente de processo similar, como comenta o autor em uma entrevista a Fernando Peixoto no livro Vianinha. Teatro, televisão, política (Brasiliense, 1983). “Eu consegui através do processo, de ver o Boal dirigindo uma peça minha, sentir muito de perto os defeitos dela, suas qualidades. E, ao mesmo tempo, o trabalho em equipe do Teatro de Arena (porque essa peça no seminário passou por quase sete versões), isso através da equipe discutindo cena por cena, ideia por ideia, problema, por problema”.
Apesar do reconhecimento da importância da partilha do processo da escrita das peças pelos seus autores e demais integrantes do Arena, estas foram escritas solitariamente, e discutidas em grupo, em um processo que podemos denominar de “coletivização do trabalho individual”. Do seminário saíram sete textos de autores nacionais – entre eles, Chapetuba Futebol Clube, de Vianinha, e Revolução na América do Sul, de Boal[1] – e também uma nova maneira de produção da escrita dramática e de espetáculos teatrais. Entender as peças e os modos de produzi-las que o antecederam e como o que foi ali gestado se relaciona com todo esse processo, nos ajuda a clarear mais ainda a história da dramaturgia moderna brasileira.
[1] As demais peças encenadas a partir do seminário foram: Gente como a gente, de Roberto Freire; A farsa da esposa perfeita, de Edy Lima; Fogo frio, de Benedito Ruy Barbosa; Pintado de alegre, de Flávio Migliaccio; e O testamento do cangaceiro, de Chico de Assis.
.:. A publicação do artigo faz parte do projeto Seminário de Dramaturgia do Teatro de Arena: Relevância e Permanências, contemplado no edital 39/2021 do Programa de Ação Cultural, o ProAC, de Fomento Direto a Profissionais do Setor Cultural, iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa.
Serviço:
A pipa de Diógenes
De Gianfrancesco Guarnieri e Oduvaldo Vianna Filho
Organização de Lígia Balista e Juliana Caldas
Apoio: Rumos Itaú Cultural
Edições Jabuticaba (2022, 124 páginas, R$ 40)
E-book no portal Amazon (2022, R$ 25)
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Eles não usam black tie
De Gianfrancesco Guarnieri
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Referências:
– Artigos e entrevistas
Balista, Ligia. Cheiro de mimeógrafo, café e bomba: uma cena com estudantes em greve. In. A pipa de Diógenes. Guarnieri, Gianfrancesco e Vianna, Oduvaldo Filho. São Paulo: Edições Jabuticaba, 2022.
Betti, Maria Silvia: O impulso e o salto: Boal em Nova Iorque (1951/955). in Revista Sala Preta, volume 15 , número 1, 2015. Acessar em: http://revistas.usp.br/salapreta
Guimarães, Carmelinda Seminário de Dramaturgia: Uma avaliação 17 anos depois. In Revista Dionysos, número 24. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura- Funarte, 1978.
Pécora, José Renato. In Ciclo de Palestras sobre o Teatro Brasileiro. São Paulo:MINC/INACEN, 1984, p.15.
Vianinha. Do Arena ao CPC. In Peixoto, Fernando (Org). Vianinha. Teatro, televisão, política. São Paulo: Brasiliense, 1983, p. 92
– Limites de Chapetuba. Atividades do Arena. (Uma entrevista). In Peixoto, Fernando (org.) Vianinha. Teatro, televisão, política. São Paulo: Brasiliense, 1983.
– Livros
Autran, Paula. Teoria e prática do Seminário de Dramaturgia do Teatro de Arena. São Paulo: Dobra editorial, 2015.
Boal, Augusto. Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1980.
Costa, Iná Camargo. A hora do teatro épico no Brasil. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1996.
Guarnieri, Gianfrancesco. Teatro de Gianfrancesco Guarnieri. Volume 1. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1978.
Moraes, Dênis. Vianinha, cúmplice da paixão. Rio de Janeiro: Record, 2000.
Neiva, Sara Mello. TPE: O Teatro Paulista do Estudante nas origens do nacional popular. 1. ed. São Paulo: Desconcertos, 2021.
Roveri, Sérgio. Gianfrancesco Guarnieri. Um grito solto no ar. São Paulo: Imprensa Oficial, 2004.
Szondi, Peter. Teoria do drama moderno [1880-1950]. São Paulo: Cosac & Naify, 2001.
Doutora e mestre em artes cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Bacharel em jornalismo (PUC) e história (USP). Dramaturga, escritora e professora de dramaturgia. Foi integrante do círculo de dramaturgia do CPT, de Antunes Filho, e do workshop do Royal Court Theatre. Tem 13 livros publicados, entre eles ‘O pensamento dramatúrgico de Augusto Boal. As lições da EAD’ (Desconcertos Editora) e ‘Teoria e prática do Seminário de Dramaturgia do Teatro de Arena’ (Dobra Editorial). Instagram: @paula.autran