1.12.2013 | por Maria Eugênia de Menezes
O Teatro da Vertigem nasceu há exatos 21 anos com a proposta de se relacionar com a cidade de maneira diferente. No lugar dos palcos convencionais vieram prédios com significado urbano – igreja, presídio, hospital. Em seus trabalhos mais recentes foi a própria metrópole a transformar-se em cenário e protagonista. “Somos fruto de São Paulo. Da loucura e da energia dessa cidade”, crê o diretor Antônio Araújo, que comemorou o aniversário com uma retrospectiva em vídeo de todas as criações do grupo. Leia mais
30.7.2013 | por Valmir Santos
Os projetos colaborativos do Teatro da Vertigem são recorrentemente marcados por atuações corais. Há sempre muita gente em cena sobre ou sob o espaço real em que a memória é transpassada pelo tecido ficcional: a igreja, o hospital, o presídio, o rio, a rua. Quando as dramaturgias enfeixam uma figura catalisadora, como em O livro de Jó, de 1995, ou naquela rara criação “intimista” para três atores (e às vezes palco), História de amor (últimos capítulos), de 2006, fica mais evidente divisar o trabalho dos atuadores. Um exemplo. Foi por conta da pungente presença no papel-título do personagem bíblico que Matheus Nachtergaele foi abduzido pela TV e pelo cinema. Coube a Roberto Audio substituí-lo em seu primeiro ano de grupo, em 1998, portanto o princípio do vínculo permanente, até quando escrevemos, com as obras dirigidas ou concebidas desde então por Antônio Araújo, Eliana Monteiro ou Guilherme Bonfanti em procedimentos colaborativos. Leia mais