17.11.2019 | por Teatrojornal
Em 15 anos de trabalho continuado de pesquisa no campo das artes da cena, a partir de espetáculos e intervenções irradiadas do Recife, o Grupo Magiluth olhou para a sua trajetória à luz da criação de Apenas o fim do mundo, espetáculo mais recente e objeto de análise do 28º Encontro com Espectadores, ação realizada pelo site Teatrojornal – Leituras de Cena em parceria com o Itaú Cultural.
Leia mais28.4.2019 | por Maria Eugênia de Menezes
Foi com uma linguagem inventiva e próxima ao ideário do teatro pós-dramático que o Magiluth conquistou seu espaço na cena teatral nacional. Criado no Recife, em 2004, o grupo investia em propostas de criação coletiva, valorizando a desconstrução do texto e uma interpretação muito mais próxima do performativo do que da representação propriamente dita.
Por diferentes motivos pode-se considerar Apenas o fim do mundo como obra que sinaliza maturidade. Para compor o espetáculo, o grupo pernambucano trouxe muito da experiência acumulada em seus 15 anos de existência: o jogo performático permanece a dar o tom e o espectador, figura sempre central em seu trabalho, funciona como aspecto motor – adentrando os limites da encenação e impregnando-lhe o ritmo.
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