21.3.2019 | por Valmir Santos
O caráter não espetacular de Partir com beleza (Finir en beauté, 2014) confere uma cumplicidade ambígua ao relato do francês de ascendência marroquina Mohamed El Khatib. Percebe-se a iminência de naufragar por causa da identificação emocional do público com a experiência familiar de doença e morte da mãe, atalho para sentimentalismo. Ao mesmo tempo, o solo desencadeia condições de navegabilidade documental livre de encaixes categóricos do que venha a ser teatro, performance ou demais filiações. Leia mais
Olhar para a história não quer dizer, necessariamente, revisitar o passado. Em Rózà, está traçada uma investigação sobre Rosa Luxemburgo, figura revolucionária do século 19. Mas esse percurso foge do que poderia ser uma pesquisa biográfica e tenta capturar a imagem dessa militante em suas reverberações com o presente. Leia mais