24.6.2016 | por Daniel Schenker
Por meio do livro Luiz Carlos Mendes Ripper: poesia e subversão (Funarte), Heloisa Lyra Bulcão dá continuidade à investigação sobre o trabalho do artista que transitou entre variadas funções no mundo do teatro – notabilizando-se, em especial, nos campos da direção e da cenografia. Há poucos anos, Bulcão apresentou um vasto estudo, intitulado Luiz Carlos Ripper para além da cenografia (De Petrus et Alii). Leia mais
31.5.2016 | por Daniel Schenker
Resultado da adaptação do conto homônimo do escritor francês Emmanuel Carrère, O bigode – montagem que ganhou segunda temporada agora, no Teatro Maison de France, depois do período em que permaneceu no Teatro Glauce Rocha, ambos localizados no Centro do Rio de Janeiro – contrasta o procedimento da narração, que sugere pleno domínio da história relatada, com o tema da quebra das certezas, imperante no percurso do protagonista dessa obra, transportada para o cinema pelo autor em 2005. Leia mais
12.4.2016 | por Daniel Schenker
Fim de jogo, encenação de Isabel Teixeira para a peça de Samuel Beckett que integrou a Mostra Oficial da última edição do Festival de Curitiba, coloca o público diante de extravasamentos. De início, há indicações concretas. A montagem é destinada a um número reduzido de espectadores, que ficam confinados num determinado cômodo. Isabel Teixeira, porém, explode algumas delimitações. Leia mais
4.4.2016 | por Daniel Schenker
O aspecto mais evidente em Artista de fuga – nova montagem de Marcos Damaceno, que assina a dramaturgia resultante da adaptação do texto Como me tornei um artista de fuga, de Guto Gevaerd – é a impotência diante da passagem do tempo, em especial no que se refere à inevitabilidade da morte. Leia mais
12.3.2016 | por Daniel Schenker
A terceira edição da Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MITsp) recebeu duas encenações de Joël Pommerat – Ça ira e Cinderela, com a Compagnie Louis Brouillard, sendo a segunda obra uma parceria com o Teatro Nacional de Bruxelas. Pommerat é conhecido do público pela dramaturgia de Esta criança, montagem de Marcio Abreu com a Companhia Brasileira. Sem deixar de valorizar as especificidades próprias dos espetáculos, cabe traçar associações entre ambos. Leia mais
13.2.2016 | por Daniel Schenker
O título da peça de Will Eno (The realistic Joneses, que, na tradução brasileira de Ursula e Erica de Almeida Rego Migon, foi resumido para Os realistas) traz imediatamente à tona uma perspectiva histórica. Leia mais
24.1.2016 | por Daniel Schenker
O corpo não parece ser fonte de prazer, mas de angústia e dor para os personagens jovens de Cara de fogo, texto do dramaturgo alemão Marius von Mayenburg que ganhou encenação de Georgette Fadel atualmente em cartaz no Teatro III do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). O adolescente Kurt expressa recusa Leia mais
22.12.2015 | por Daniel Schenker
A nova montagem de A Santa Joana dos matadouros, que encerrou temporada no Teatro Glaucio Gill, no Rio, segue à risca certas plataformas do teatro brechtiano, particularmente no que se refere a colocar em prática o famoso distanciamento (ou estranhamento) Leia mais
12.10.2015 | por Daniel Schenker
Em Buenos Aires
Ao entrar no teatro, o público se depara com um quadro familiar. A eventual impressão de felicidade padronizada, porém, é rapidamente desfeita diante do perceptível desequilíbrio estampado, de diferentes formas, nos rostos de cada um dos integrantes. As aparências não enganam, e sim revelam – parecem dizer os diretores Juan Coulasso e Jazmín Titiunik. Leia mais
14.9.2015 | por Daniel Schenker
Eles não usam tênis naique, título do texto de Marcia Zanelatto, remete diretamente a Eles não usam black-tie, peça de Gianfrancesco Guarnieri, cuja encenação, em 1958, a cargo do diretor José Renato, permitiu a continuidade das atividades do Teatro de Arena. Leia mais