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Publicações com a tag:

“Daniela Thomas"

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Crítica

Ser brasileira e sentir-se estrangeira em seu próprio país, dentro de sua própria língua, mais precisamente na plateia de um teatro. São dois os motivos para essa experiência de estranhamento ao assistir ao início de Língua brasileira, peça de Felipe Hirsch e do coletivo Ultralíricos, que teve primeira temporada no Teatro Sesc Anchieta do Sesc Consolação, entre janeiro e março deste ano.

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Crítica

A compilação em prosa, poesia, conto, letra e até HQ faz com que tudo seja processado como texturas cênicas em A tragédia brasileira, navegação ficcional do diretor Felipe Hirsch e dos criadores do coletivo Ultralíricos pela realidade da América Latina e Caribe. E como qualquer expressão que valoriza o pensamento em arte e a intervenção crítica, a literatura pode constituir valiosa bússola. Leia mais

Crítica

O desejo de Marco Nanini de se aproximar de Oscar Wilde motivou a criação de Beije minha lápide, em cartaz no Sesc Consolação até domingo. Sem vontade, contudo, de encenar uma das peças deixadas pelo escritor irlandês, Nanini buscou um texto original de Jô Bilac. Leia mais

Crítica

Passional até a medula, o irlandês Oscar Wilde (1854-1900) teria muito a transgredir em relação aos embates sujeito-desejo nas sociedades globalizadas e por vezes tão conservadoras como aquelas surgidas em parte da Europa após a Revolução Industrial no século 19. O desencantamento com o falso moralismo jamais o impediu de viver o amor até as últimas consequencias. Estivesse presente, o autor de romance único (O retrato de Dorian Gray), nove peças e muitos contos e poemas brandiria sua pena diante das reações ainda violentas, arcaicas e caretas no campo das preferências sexuais. Leia mais

Resenha

Em artigo publicado no catálogo de uma exposição voltada à obra do paulistano Flávio Império (1935-1985), no final da década de 1990, o milanês Gianni Ratto (1916-2005) prospectava como seria interessante escrever uma história do teatro brasileiro analisada sob a ótica de seus cenógrafos. Radicado no país desde 1954, ele questionava até que ponto a “grafia da cena” influenciou os processos criativos como a dramaturgia o fez na evolução da nossa modernidade dos palcos – e da qual ele foi um dos protagonistas. Cioso do texto como epicentro, legado de sua geração na Europa, não escondia o ceticismo da falta de correspondência qualitativa no caso brasileiro porque “muitas vezes a dramaturgia teria sido muito melhor servida se seus textos tivessem sido apresentados vestidos somente da esplêndida nudez de suas palavras”. Leia mais