Menu

Publicações com a tag:

“Jean-Luc Lagarce"

Publicações com a tag:

“Jean-Luc Lagarce"

Artigo

Entre  as últimas montagens de Antunes Filho, Nossa cidade (2013), a partir da peça de Thornton Wilder, e Eu estava em minha casa e esperava que a chuva chegasse (2018), de Jean-Luc Lagarce, podem ser lidas como cerimônias de adeus do artista que jogou até o fim em sete décadas de dedicação contínua à arte do teatro, incluída a fase amadora.

Leia mais

Crítica

Antunes, irmão de Lagarce

25.9.2018  |  por Kil Abreu

O dramaturgo francês Jean-Luc Lagarce morreu jovem (1957-1995), vítima da Aids. Só foi reconhecido como autor relevante em seu país depois da morte, o que já nos diz muito sobre a dificuldade do seu belo teatro, fora dos enquadramentos. Erudito, criou um teatro singular inspirado sobretudo em autores fora da ordem na cena moderna, como Beckett, com quem aprendeu tanto o valor da palavra, do verbo concentrado, como do silêncio, das frestas. E também o contraste trágico entre aquilo que está, que é, e o que não está presente, entre o que as coisas são e o que poderiam ter sido. Sua obra de volume considerável inclui peças como Music-hall, História do amor (últimos capítulos), já encenadas no Brasil, e esta Eu estava em minha casa e esperava que a chuva chegasse (na tradução de Maria Clara Ferrer), que o CPT do Sesc e Grupo de Teatro Macunaíma estreia neste momento sob direção de Antunes Filho. Leia mais

Reportagem

O título da peça de Domingos Oliveira, Amores, resume com precisão a jornada dos integrantes do grupo Os Dezequilibrados, dirigido por Ivan Sugahara, que completa 18 anos de atividades em 2014. “O fato de estarmos juntos há tanto tempo é a prova de que existe muito afeto entre nós. Os atores do grupo são as pessoas mais próximas de mim. E essa conexão diz bastante sobre Domingos, que costuma trabalhar com os amigos”, afirma Sugahara. Para comemorar a data, o grupo estreou, no dia 15 de março, uma nova montagem de Amores, com atores da companhia (Ângela Câmara, José Karini e Saulo Rodrigues) e de fora (Ana Abott, Lívia Paiva e Lucas Gouvêa) e, nos meses seguintes, mais dois projetos: Fala comigo como a chuva e me deixa ouvir, encenação da peça curta de Tennessee Williams, com Ângela e Saulo, a partir de junho; e Jardins portáteis, performance de Cristina Flores, marcado para julho e agosto. Leia mais