21.3.2025 | por Valmir Santos
A zona leste de São Paulo são muitas, e atualmente abrange doze subprefeituras. Os territórios da Penha e de São Miguel Paulista, por exemplo, são ao mesmo tempo bairro e distrito. A Penha fica mais próxima do centro expandido da cidade. São Miguel, no limite da periferia urbana. Uma visita à memória da sociedade na década de 1970 permitiria constatar facilmente que essa noção de tempo e espaço era mais dilatada considerando-se a perspectiva do marco zero na Praça da Sé. Ao longo dos anos, o transbordamento geográfico avançou glebas adiante em direção a áreas rurais que viriam a conformar no mapa o também bairro e distrito Cidade Tiradentes.
Leia mais8.3.2025 | por Teatrojornal
Uma maneira de saber como a ação humana molda o tempo histórico é ir ao encontro da produção artística. Quando o espetáculo ou a performance revisitam o passado como território de embate, por exemplo, as contradições em torno dos acontecimentos e períodos-chave tornam-se mais evidentes, no sentido das discrepâncias entre noções de progresso e de civilização.
Essa percepção pode ser notada em três peças na cidade de São Paulo que pisam os lugares da história, da memória e da imaginação movidas pelo direito à justiça e à vida. São elas TYBYRA: Uma tragédia indígena brasileira, com dramaturgia e atuação de Juão Nyn, em temporada de 7/3 a 4/4 no Sesc Avenida Paulista. Restinga de Canudos, criação da Cia do Tijolo, de 14/3 a 27/4 no Sesc Belenzinho. E Pai contra mãe ou Você está me ouvindo?, do Coletivo Negro, sob direção de Jé Oliveira, de 22/3 a 26/4 no Teatro Anchieta do Sesc Consolação.
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