21.6.2016 | por Francis Wilker
Os últimos seis anos de nosso jovem século XXI apresentam elementos para reflexões profundas sobre as transformações sociais em curso. O fenômeno das ocupações de espaços públicos, muitas vezes articuladas pelas redes sociais, é um símbolo importante desse tempo de desestabilização, de crise de modelos políticos, econômicos, educacionais, midiáticos e sociais. A primeira década deste século, talvez, se assemelhe a uma parede com uma rachadura incontornável e que vai ao chão a qualquer momento. O que virá depois da ruína? Leia mais
25.1.2016 | por Valmir Santos
O que deveria ser impensável, inimaginável – a mulher como saco de pancadas – ganha feição por meio de estatísticas, relatos, corpos e muita indignidade na performance Para aquelas que não mais estão, uma resposta à violência de gênero, chaga naturalizada na casa, no trabalho, na escola, na rua. Parceria da atriz mexicana Violeta Luna com as brasileiras Stela Fischer e Leticia Olivares, do Coletivo Rubro Obsceno, de São Paulo, o trabalho dá nome e rosto a algumas das milhares de vítimas assassinadas nos últimos anos. Leia mais
30.12.2015 | por Valmir Santos
A dramaturga, atriz e pesquisadora Nina Caetano dispensa a função de porta-voz que fala pelo outro, em geral um sujeito institucionalizado, e transforma a mudez em ato ressonante. Misto de denúncia e metáfora, a performance O espaço do silêncio prioriza a leitura em vez da palavra falada. Não é ela quem lê, mas os outros Leia mais
10.11.2015 | por Valmir Santos
As relações afetivas e sexuais entre indivíduos urbanos ganham um voluptuoso e incisivo ponto de vista masculino em Aquilo que me arrancaram foi a única coisa que me restou. O título é auto-expositivo dos meandros épicos e íntimos da criação do coletivo A Motosserra Perfumada. Leia mais