23.7.2015 | por Gabriela Mellão
Em Avignon
O personagem-título da obra Shakespeariana Ricardo III, grande destaque do Festival de Avignon este ano [a 69ª edição na cidade do sul da França termina no sábado, 25], encenado pelo alemão Thomas Ostermeier, desfila sobre o palco seus defeitos como atributos. Leia mais
24.4.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Há 450 anos, São Paulo era uma missão jesuítica com pouco mais de cem habitantes. Não havia luz elétrica ou carros. A imprensa acabara de ser inventada na Europa. E a Inquisição da igreja Católica ainda vigorava para condenar os hereges. Leia mais
31.3.2014 | por Fernando Marques
O que devemos guardar do pródigo teatro musical feito no Brasil das décadas de 1960 e 70? Penso ser possível extrair, daquelas peças e espetáculos, uma teoria do teatro – de matriz local, mas de vocação universal.
Apresento a seguir trechos da introdução de ‘Com os séculos nos olhos’: teatro musical e político no Brasil dos anos 1960 e 1970, livro que deverá ser publicado nos próximos meses pela Editora Dulcina. O livro procede da tese de doutorado que defendi em literatura brasileira, na Universidade de Brasília, em 2006. Leia mais
25.3.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Um festival para celebrar Shakespeare. No ano em que o maior autor teatral da história completa 450 anos de nascimento, o Festival de Curitiba reservou parte considerável de sua programação para homenageá-lo. O mais esperado título de 2014, The rape of Lucrece, é uma criação da prestigiosa Royal Shakespeare Company. Inspirado em um poema do escritor inglês, trata-se, segundo seus criadores, de uma “terrível fábula sobre a luxúria, o estupro e a política”. Leia mais
A exemplo do que já havia acontecido no Rio, o Prêmio Shell de São Paulo pulverizou as premiações e não elegeu um grande vencedor. Cantata para um bastidor de utopias mereceu dois troféus: melhor Cenário, para Rogério Tarifa, e melhor Música, por Jonathan Silva e William Guedes. Grande favorita da noite, Cais ou da indiferença das embarcações estava indicada em cinco categorias (autor, direção, ator, cenário, figurino e música). Levou apenas o prêmio de melhor autor, para Kiko Marques.
Houve também tom de crítica durante a cerimônia. Premiada como melhor atriz, Fernanda Azevedo, da peça Morro como um país – cenas sobre a violência do Estado, fez um protesto contra a petrolífera que patrocina o prêmio. Em seu discurso, ela relembrou um episódio de 1995, quando o gerente geral da Shell da Nigéria explicitou o apoio de sua empresa à ditadura militar no país: “para uma empresa comercial, que se propõe a realizar investimentos, é necessário um ambiente de estabilidade. As ditaduras oferecem isso”.
Chico Carvalho, de Ricardo III, foi considerado o melhor ator. O grupo Os Satyros foi agraciado na categoria inovação pela realização do evento Satyrianas.
Eva Wilma, que completou 60 anos de carreira, foi a homenageada especial da noite. Alguns dos momentos mais marcantes de sua trajetória foram lembrados pela apresentadora do evento, a atriz Renata Sorrah. Eva foi aplaudida de pé por vários minutos e se emocionou em seu discurso
O júri de São Paulo é formado por Alexandre Mate, Carlos Colabone, Marici Salomão, Mario Bolognesi e Renata Melo.
Confira os vencedores do 26º Prêmio Shell de Teatro de São Paulo:
Autor:
Kiko Marques por Cais ou da indiferença das embarcações
Direção:
Antunes Filho por Nossa cidade
Ator:
Chico Carvalho por Ricardo III
Atriz:
Fernanda Azevedo por Morro como um país – cenas sobre a violência de estado
Cenário:
Rogério Tarifa por Cantata para um bastidor de utopias
Figurino:
Miko Hashimoto por Operação trem-bala
Iluminação:
Fran Barros por Vestido de noiva
Música:
Jonathan Silva e William Guedes por Cantata para um bastidor de utopias
Categoria inovação:
Os Satyros pela projeção, permanência e abrangência do evento Satyrianas na condição de fenômeno histórico-artístico e social.
O crescimento da participação internacional e a intenção de homenagear os 450 anos de nascimento de William Shakespeare devem marcar a programação do próximo Festival de Curitiba, que ocorre de 26 de março a 4 de abril. Leia mais
10.12.2013 | por Valmir Santos
Tempo de listas. Saíram os premiados em 2013 pela Associação Paulista de Críticos de Arte, a APCA. A apuração aconteceu na noite de segunda-feira, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo. A lista de todas as áreas estão aqui. Horas antes, à tarde, foi a vez do Prêmio Shell divulgar os indicados paulistas deste segundo semestre. Todos os correspondentes do ano no Rio e em São Paulo podem ser vistos aqui. Leia mais