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“Satyros"

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Artigo

Artista acostumado a eviscerar a realidade por meio da ficção, nas escalas da pujança, da ousadia formal e do estranhamento, o dramaturgo e encenador Francisco Carlos construiu imagem à altura em um de seus textos mais recentes, Cosmos amazônico, definido por ele como “fotografias-verbais” e cujos preparativos para a montagem estava em curso em meio à restrição social, abrindo flancos para a transposição ao ambiente virtual/audiovisual. Caminho promissor para uma escrita de inclinação cinematográfica.

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Reportagem

Há 12 anos o grupo e ao mesmo tempo site Teatro Para Alguém desbravou terreno em torno da pesquisa, fusão e concreção da mídia digital em interface com as fontes tradicionais do teatro. À mediação oceânica com a qual o planeta das artes cênicas teve de se haver nas telas e transmissões via internet, no enfrentamento da pandemia do vírus SARS-CoV-2, o TPA desfruta de memória respeitável carregada pela experiência dos seus idealizadores, a diretora e atriz Renata Jesion e o diretor de fotografia Nelson Kao.

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Crítica

A margem como centro

27.5.2018  |  por Kil Abreu

A noite de Ano-Novo, momento tomado pela maioria de nós como o espaço imaginário de uma passagem, pode perfeitamente ser vista como metáfora que ganha significados além dos usuais na nova montagem d’Os Satyros, O incrível mundo dos baldios. O espetáculo sintoniza de fato algo em plena transição que, no entanto, é mais que a mera mudança no calendário. Leia mais

Reportagem

Foi com esforço que o Festival de Teatro de Curitiba não voltou neste ano ao tamanho da primeira edição, em 1992, quando foram apresentadas 14 peças. Mas, apesar da queda de orçamento, de R$ 8 milhões previstos para R$ 6 milhões efetivos, o 24ª capítulo do evento trará 29 espetáculos na mostra oficial, ante os 38 do ano passado. O evento vai de 24 de março a 5 de abril. Leia mais

Nota

A exemplo do que já havia acontecido no Rio, o Prêmio Shell de São Paulo pulverizou as premiações e não elegeu um grande vencedor. Cantata para um bastidor de utopias mereceu dois troféus: melhor Cenário, para Rogério Tarifa, e melhor Música, por Jonathan Silva e William Guedes. Grande favorita da noite, Cais ou da indiferença das embarcações estava indicada em cinco categorias (autor, direção, ator, cenário, figurino e música). Levou apenas o prêmio de melhor autor, para Kiko Marques.

Houve também tom de crítica durante a cerimônia. Premiada como melhor atriz, Fernanda Azevedo, da peça Morro como um país – cenas sobre a violência do Estado, fez um protesto contra a petrolífera que patrocina o prêmio. Em seu discurso, ela relembrou um episódio de 1995, quando o gerente geral da Shell da Nigéria explicitou o apoio de sua empresa à ditadura militar no país: “para uma empresa comercial, que se propõe a realizar investimentos, é necessário um ambiente de estabilidade. As ditaduras oferecem isso”.

A atriz Fernanda Azevedo, da Kiwi Cia.Sem créditos

A atriz Fernanda Azevedo, da Kiwi Cia.

Chico Carvalho, de Ricardo III, foi considerado o melhor ator. O grupo Os Satyros foi agraciado na categoria inovação pela realização do evento Satyrianas.

Eva Wilma, que completou 60 anos de carreira, foi a homenageada especial da noite. Alguns dos momentos mais marcantes de sua trajetória foram lembrados pela apresentadora do evento, a atriz Renata Sorrah. Eva foi aplaudida de pé por vários minutos e se emocionou em seu discurso

O júri de São Paulo é formado por Alexandre Mate, Carlos Colabone, Marici Salomão, Mario Bolognesi e Renata Melo.

Renata Sorrah e Eva Wilma

Confira os vencedores do 26º Prêmio Shell de Teatro de São Paulo:

Autor:

Kiko Marques por Cais ou da indiferença das embarcações

Direção:

Antunes Filho por Nossa cidade

Ator:

Chico Carvalho por Ricardo III

Atriz:

Fernanda Azevedo por Morro como um país – cenas sobre a violência de estado

Cenário:

Rogério Tarifa por Cantata para um bastidor de utopias

Figurino:

Miko Hashimoto por Operação trem-bala

Iluminação:

Fran Barros por Vestido de noiva

Música:

Jonathan Silva e William Guedes por Cantata para um bastidor de utopias

Categoria inovação:

Os Satyros pela projeção, permanência e abrangência do evento Satyrianas na condição de fenômeno histórico-artístico e social.