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“TUOV"

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Artigo

No intervalo de três meses e meio o teatro nacional se despediu de artistas vitais na fundação de dois de seus grupos há mais tempo em atividade na capital paulista: o Oficina/Uzyna Uzona de José Celso Martinez Corrêa, morto em julho, aos 86 anos, então prestes a completar 65 de trabalho artístico continuado, e o Teatro União e Olho Vivo, o TUOV de César Vieira, que morreu na segunda (23), aos 92 anos e 57 de caminhada coletiva.

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Crítica

O estado de horror implantado pelo bolsonarismo leva artistas a se posicionaram, poeticamente, de forma ainda mais radical. Não poderia ser diferente em arte. E não faltam exemplos nas circunstâncias dos últimos 15 meses de pandemia sobrepostos à guerra cultural instalada desde a posse. Um governo incapaz de tecer uma linha sobre a morte de Nelson Sargento e outros mestres e mestras em diferentes expressões. Que desqualifica o pensamento crítico. Ataca sistematicamente a comunidade artística. Desestrutura instâncias-chave do extinto Ministério da Cultura (MinC). Cientes dessa realidade macabra, os 86 minutos do vídeo-manifesto Liberdade liberdade [revisitada] constituem mais um exemplo de exposição da dor e de seu contraponto, o empenho coletivo para denunciá-la bravamente, purgá-la, a despeito da política pública de extermínio.

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Crítica

Em seu espetáculo mais recente, Bom Retiro meu amor – ópera samba, o Teatro União e Olho Vivo fornece respostas poéticas a questões que outros grupos ou companhias também se fizeram ao assumir uma prática artística de ambição popular. Uma passagem pode ilustrar o nível de inquietude movida décadas atrás. No 1º Seminário de Teatro Independente que ajudou a realizar em São Paulo, em 1976, na Fundação Getúlio Vargas, constavam as seguintes provocações:

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Crítica

Eis quando o título já diz tudo: Corinthians, meu amor – Segundo Brava Companhia, uma homenagem ao Teatro Popular União e Olho Vivo. Mas há muito mais por trás do enunciado. O espetáculo do núcleo artístico da zona sul paulistana revisita o texto que nasceu como roteiro em 1966, jamais foi filmado e terminou convertido em peça publicada em livro no ano seguinte, sempre sob autoria do então estudante de direito César Vieira, que ainda teve o tema musical gravado pela cantora Inezita Barroso em disco de vinil compacto de 1970. Leia mais