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Artigo

Nelson Rodrigues e a anarquia dos instintos

16.12.2020  |  por Fernando Marques

Foto de capa: Carlos, do Acervo Cedoc/Funarte

A obra de Nelson Rodrigues (1912-1980) está incorporada, há algum tempo, ao patrimônio cultural brasileiro – e vem sendo assimilada ao acervo internacional, com traduções e encenações que ampliam o seu alcance para além da língua portuguesa ou no próprio campo da lusofonia. Um livro com sete de suas peças, lançado em 2019 na Inglaterra, parece ser o episódio mais recente de uma série que inclui espetáculos feitos na França, baseados em seus textos, já nos anos 1990. 

Há quem discuta a qualidade estética ou a dimensão política de seu teatro, porção de sua obra que o próprio Nelson considerava a mais importante. Melhor assim: o cânone deve ser mesmo repensado a todo tempo. Seja como for, as montagens assíduas desde 1942, as várias edições do teatro completo desde 1981, os incontáveis filmes que o tornam o autor mais adaptado para cinema no país (vejam Beijo no asfalto, de Murilo Benício, e Boca de Ouro, de Daniel Filho, em 2018 e 2019) têm confirmado o pernambucano Nelson Rodrigues como dramaturgo, romancista e contista bem-afortunado, quase onipresente. E ainda polêmico nos 40 anos de sua morte, que se completam no próximo dia 21. As controvérsias mais ásperas, é verdade, acham-se pacificadas.

A comicidade tempera as imagens violentas com que o dramaturgo constrói um dos mais originais repertórios de teatro em qualquer idioma. O humor sugere haver saídas, soluções, se não para as personagens, ao menos para quem as contempla. Mas por vezes, pelo contrário, as falas ou atitudes engraçadas aguçam as situações violentas, não as amenizam, como acontece em ‘Toda nudez será castigada’ (1965). Dança de convenções, riso-cirrose. O riso rodriguiano, quem sabe

Nelson colecionou controvérsias. O autor de 17 textos teatrais, escritos de 1941 a 1978, experimentou elogios irrestritos com a sua segunda peça, Vestido de noiva, e rejeições incondicionais desde a terceira, Álbum de família, proibida para os palcos (embora não para os livros) por 22 anos. A censura a essa peça e as divergências em torno dela viriam pouco tempo depois do êxito de Vestido, que lhe garantiria notoriedade instantânea a partir da estreia a 28 de dezembro de 1943. Vestido de noiva teve “o tipo do sucesso que cretiniza o autor”, disse Nelson em entrevista de 1974, pondo sob suspeita os aplausos (Depoimentos V, Serviço Nacional de Teatro, 1981).   

A primeira obra teatral de Nelson Rodrigues chama-se A mulher sem pecado, que chega discretamente ao palco em dezembro de 1942. Já exibe os traços que irão marcar o seu teatro: o argumento melodramático, que envolve surpresa e choque; a observação naturalista, com o diálogo coloquial temperado por frases de efeito; o exagero expressionista; a mistura de comédia e drama; a visão catastrófica das relações entre os sexos.  

Ao se iniciar A mulher sem pecado, Olegário, empresário abonado (é tudo o que sabemos de suas ocupações profissionais), está preso há alguns meses a uma cadeira de rodas. Se a sua vida exterior já se acha limitada, a interior mostra-se brutalmente restrita a uma obsessão, a do ciúme – mas a jovem Lídia, sua mulher, não lhe dá motivo algum para isso. A volúpia de sofrer, eis o que move Olegário.

Os três atos aparecem ligados entre si – o segundo e o terceiro atos começam exatamente onde se encerram os anteriores –, o que colabora para tornar a ação vertiginosa, como se o autor pretendesse arrastar o espectador para dentro do inferno mental desse ciumento excessivo, no limite da caricatura. Ao fim da história, Olegário levanta-se da cadeira de rodas revelando que, por sete meses, fingira a paralisia para testar a fidelidade da mulher – que a essa altura, exasperada pelos ciúmes do marido, já se entregava à sedução de Umberto, o chofer que Olegário havia remunerado para fiscalizar os passos de Lídia… Uma senhora na plateia, ao ver o falso paralítico levantar-se, exprimiu o seu espanto com um palavrão espontâneo, contaria o dramaturgo nas memórias de A menina sem estrela (Companhia das Letras, 1993).  

A segunda peça de Nelson Rodrigues, Vestido de noiva, estreia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro com o elenco de Os Comediantes, dirigido pelo polonês Zbigniew Ziembinski (1908-1978), chegado ao Brasil dois anos e meio antes. Texto e espetáculo, embora polêmicos (a história promove certo escândalo), geram surpresa e inauguram a fase moderna do teatro no país, advento que se vem esboçando desde fins da década anterior.

O enredo abandona a sala de visitas, cenário habitual das comédias e dramas encenados até ali, fragmentando-se em três planos: realidade, memória e alucinação. Lembranças e delírios de Alaíde, a personagem principal, compõem a história, materializados em cena segundo processos expressionistas que, nessa amplitude, são inéditos nos palcos brasileiros.

Alaíde e a irmã Lúcia disputam o amor de Pedro, que se casara com a primeira, em trama folhetinesca na qual a forma nova de apresentar os eventos é o que mais importa. Sublinhemos ainda a psicologia contraditória e rica das personagens, que mistura amor e tendências mórbidas. Os cenários geométricos do paraibano Tomás Santa Rosa (1909-1996), a exigente direção de Ziembinski (os ensaios se estenderam por inusitados oito meses), as 132 mutações de luz e, claro, a novidade do texto sugestivo perfazem a revolução e explicam o êxito. O teatro estivera ausente da Semana de Arte Moderna em 1922, em São Paulo, e mais de 20 anos depois encontrava a sua Semana em Vestido de noiva.

Acervo Cedoc/Funarte Em 1974, Fernanda Montenegro e o autor dialogam na Biblioteca Edmundo Moniz do Centro de Documentação, o Cedoc, integrado à Fundação Nacional de Artes, no Rio

Os textos teatrais de Nelson Rodrigues dividem-se em três grupos, segundo a organização fixada pelo crítico mineiro Sábato Magaldi (1927-2016) em diálogo com Nelson: cinco peças psicológicas, a que pertencem A mulher sem pecado e Vestido de noiva, dedicadas a sondar o inconsciente das personagens; quatro peças míticas, entre elas Álbum de família (1945), que trabalham sobre o inconsciente coletivo, intemporal; e as oito tragédias cariocas, série iniciada em 1953 por A falecida. Com essas tragicomédias ambientadas na zona norte do Rio, o dramaturgo retorna aos quadros realistas (já anunciados em A mulher sem pecado), neles reencontrando os temas perenes de amor e morte.

As tragédias cariocas iniciadas com A falecida operam uma reaproximação entre dramaturgo e público – não sem novos incidentes, como os que envolveram Perdoa-me por me traíres em 1957. Reatam-se, provisoriamente, os laços rompidos pela incompreensão em torno das peças míticas. As três outras obras do ciclo mítico, Anjo negro, Senhora dos afogados e Doroteia (escritas entre 1946 e 1949), também haviam tido recepção problemática. Essa última antecipa o Teatro do Absurdo de autores como o franco-romeno Eugène Ionesco (1909-1994), adiantando-se em um ano a A cantora careca

A partir do Álbum, portanto, Nelson começa a se deparar com reações negativas de crítica e público. Segundo conta, senhoras diziam preferir que as suas personagens, galeria de incestuosos e assassinos, fossem “como todo mundo”. Não se compreende, então, a metáfora radical elaborada pelo dramaturgo, que alça criaturas e episódios ao plano de símbolos universais. Ele comenta: “E não ocorria a ninguém que, justamente, meus personagens são ‘como todo mundo’: – e daí a repulsa que provocavam. ‘Todo mundo’ não gosta de ver no palco suas íntimas chagas, suas inconfessas abjeções” (Os que propõem um banho de sangue, em O reacionário, Companhia das Letras, 1995).  

Em 1951, ano em que aparece a lírica e atípica Valsa no. 6, um monólogo, Nelson passa a publicar em jornal os contos de A vida como ela é…. Magaldi, ao estudar as peças e montagens no livro Nelson Rodrigues: dramaturgia e encenações (Perspectiva, 1992), lembra que, “nos transportes coletivos do Rio, era comum ver numerosos passageiros na leitura da coluna de Última Hora”, onde as histórias seriam divulgadas ao longo dos anos 1950. Os leitores divertiam-se com as narrativas. “O amplo contato com a população viria a repercutir na obra teatral.”

Os contos de A vida como ela é…, de corte realista, situados sobretudo nos subúrbios, tratam frequentemente de adultério e conjugam a linguagem passional do folhetim a lances humorísticos. As histórias redirecionam o teatro do autor: a partir de A falecida, a atmosfera de pesadelo e irrealidade dos dramas míticos é substituída por enredos colados ao dia a dia, nos quais pontificam a personagem obsessiva, tantas vezes cômica, a morbidez e o desfecho patético. O ciclo das tragédias cariocas se estende até 1965, com Toda nudez será castigada, reaparecendo em 1978 com A serpente, a última peça do autor.

As idas e vindas no tempo movimentam as histórias e ampliam o seu sentido, abrangendo largas porções da trajetória das personagens. O adultério de Zulmira em A falecida só se explicita no terceiro e último ato, em flashback. Em Perdoa-me por me traíres, a felicidade e o infortúnio de Gilberto e Judite são narrados à adolescente Glorinha, filha do casal, pelo sombrio Raul, seu tio, que a criou e a deseja em segredo (e todo segredo será revelado). As cenas então reconstituem os fatos. Em Toda nudez, apenas a primeira e a última cenas estão no presente: as demais correspondem à gravação deixada pela suicida Geni, prostituta que ilumina retrospectivamente a história de seu amor pelo casto Herculano. Nelson Rodrigues formula as fábulas e cria modos singulares de mostrá-las.

Entre parênteses, vale mencionar os dramaturgos contemporâneos de Nelson, dos anos 1950 em diante: o grupo do Teatro de Arena, em que se encontravam o ítalo-brasileiro Gianfrancesco Guarnieri (1934-2006), autor de Eles não usam black-tie, de 1958, drama que dá início a uma série de espetáculos participantes, e seus companheiros Oduvaldo Vianna Filho, Augusto Boal, Chico de Assis. Independentes, víamos o baiano Dias Gomes (1922-1999) com O pagador de promessas, de 1960, ou o paulista Jorge Andrade (1922-1984), autor de Vereda da salvação, de 1964, em que aborda o problema da terra e o conflito de classes sem idealizá-los, peça encenada pelo paulista Antunes Filho (1929-2019) que a direita rejeitou e a esquerda não quis entender. (De passagem, ressalto: Antunes seria fundamental para a revalorização do teatro rodriguiano a partir dos anos 1980.)

Paulo Garcez O dramaturgo durante entrevista ao jornalista Claudio Mello e Souza (1935-2011), em 1980, ano de sua morte

Nelson apoiava o regime militar em suas crônicas, até que Nelson Rodrigues Filho lhe confirmou, em 1972, ter sido vítima de tortura, conforme conta Ruy Castro na biografia O anjo pornográfico (Companhia das Letras, 1992). O apoio então minguou. Aqueles autores, seus colegas, o criticavam por sua postura política, em discussões pessoais ou em polêmicas na imprensa, como a que ele e Vianinha tiveram em 1961. Mas o Nelson dramaturgo é muito maior que o Nelson político, este quase sempre obstinado e unilateral, malgrado as frases de efeito.

No entanto, a esse respeito é interessante ler, por exemplo, a crônica Esmagados pelo anti-Brasil, republicada na coletânea O remador de Ben-Hur (Companhia das Letras, 1996). Poucos dias depois do espancamento, por paramilitares do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), de atores e técnicos de Roda viva, peça de Chico Buarque dirigida por Zé Celso Martinez Corrêa, episódio ocorrido em julho de 1968, em São Paulo, Nelson se solidarizava com as vítimas e lamentava: “Desde a Primeira Missa, nunca se viu, aqui, indignidade tamanha. (…) Estamos sendo esmagados pelo anti-Brasil”.

O reencontro entre dramaturgo e público não é pacífico nem duradouro, mas acidentado, como se constata no escândalo causado por Perdoa-me por me traíres. A peça é apresentada no Theatro Municipal do Rio, mesmo palco do elogiado Vestido. O título, com seu paradoxo, já encerra provocação. Sentenças como “Amar é ser fiel a quem nos trai” e “A adúltera é mais pura porque está salva do desejo que apodrecia nela” contribuem para a reação destemperada: ocorre bate-boca na plateia, e os espectadores se dividem entre palmas e vaias, estas mais numerosas. O autor participa do elenco – modo que encontrou de ligar o seu destino ao da obra, que ele “sabia polêmica”.

Na crônica O autor como um ladrão de cavalos (em O reacionário), relembra: “Muito bem. Os dois primeiros atos foram aplaudidos. Nos bastidores, imaginei: – ‘Sucesso’. Mas ao baixar o pano, no terceiro ato, o teatro veio abaixo. Explodiu uma vaia jamais concebida. (…) Em suma: – eu, simples autor dramático, fui tratado como no filme de bangue-bangue se trata ladrão de cavalos. A plateia só faltou me enforcar num galho de árvore”. Incesto, assassinato e a associação de um deputado, suposta reserva de moralidade, ao caos sexual soaram insuportáveis. No mesmo ano de 1957, o autor se vinga dos críticos na farsa Viúva, porém honesta, na qual um adolescente dado ao crime torna-se o novo crítico de teatro do jornal A Marreta, “o maior jornal do Brasil”, pertencente ao magnata J. B. 

Em 1958, o ano de Black-tie, surge nova tragédia de costumes: Os sete gatinhos (designada como “divina comédia”), uma das várias peças de Nelson Rodrigues depois adaptadas para o cinema. O enredo mostra família de classe média baixa, composta por pai, mãe e cinco filhas, os gatinhos do título. O pai, Noronha, quer que a mais nova se case virgem e para isso promove, com as demais, uma espécie de bordel de filhas, visando guardar dinheiro para o casamento da caçula. Mas a adolescente engravida, e o caos se instala. A virgindade como signo de pureza, contraposta e paradoxalmente complementar à devassidão, à anarquia dos instintos, constitui mote característico nesse teatro, comparecendo a essa e a outras peças. Em Toda nudez, Patrício resume: “O casto é um obsceno”.

A questão social interfere em Os sete gatinhos: a condição de assalariado modesto – Noronha é contínuo da Câmara dos Deputados – colabora para a loucura moral em que a família mergulha. Nelson Rodrigues trabalha a seguir com a figura lendária de um bicheiro em Boca de Ouro (1959), personagem apresentado segundo múltiplos pontos de vista, determinados por diferentes estados de espírito. Uma só personagem, dona Guigui, ex-amante de Boca de Ouro, narra a história do bicheiro conforme três versões distintas, correspondentes a disposições psicológicas diversas. Os fatos permanecem indeterminados. A segunda montagem estreia no Rio de Janeiro em 1961, com direção do paulista José Renato (1926-2011), que havia dirigido o citado drama de Guarnieri (sem querer forçar demais os paralelos). Essa é outra peça pela qual o cinema se apaixonou, visitando-a em três ocasiões, a última das quais recentíssima.

Divulgação Lázaro Ramos é Arandir no filme adaptado de ‘O beijo no asfalto’, dirigido por Murilo Benício em 2019: apelo de rapaz desconhecido atropelado na frente do personagem

Nesse mesmo ano, aparece O beijo no asfalto, sob a direção do capixaba Fernando Torres (1927-2008). O tema é agora o poder da imprensa: o peso que os meios de comunicação – no caso, o jornal – têm sobre a vida dos indivíduos quando os intimidam e difamam. A corrupção da polícia também está em causa. No ano seguinte, Bonitinha, mas ordinária faz a caricatura dos milionários, convictos de que podem comprar “até amor verdadeiro”. Mas a obra ressalta a possibilidade de redenção para além do poder aliciante do dinheiro, superado no desfecho pelo amor de Edgard e Ritinha.  

Toda nudez será castigada, “obsessão em três atos”, é encenada pela primeira vez por Ziembinski e tem a paulista Cleyde Yáconis (1923-2013) no papel de Geni, personagem feita por Darlene Glória no filme cômico-visceral de Arnaldo Jabor, de 1973. O texto reedita o mito da prostituta apaixonada, ao apresentar uma dama das camélias brasileira e moderna. Reincide no desfecho sombrio, comum à maioria das peças. Se Anti-Nelson Rodrigues volta ao final feliz (o amor supera tentativas de suborno, como em Bonitinha), o último texto, A serpente, reafirma o pessimismo do autor, mostrando uma situação incestuosa que termina em assassinato. Certo humor ambíguo comparece a praticamente todas as peças (Anjo negro constitui possível exceção).

A comicidade tempera as imagens violentas com que o dramaturgo constrói um dos mais originais repertórios de teatro em qualquer idioma. O humor sugere haver saídas, soluções, se não para as personagens, ao menos para quem as contempla. Mas por vezes, pelo contrário, as falas ou atitudes engraçadas aguçam as situações violentas, não as amenizam, como acontece em Toda nudez. Dança de convenções, riso-cirrose. O riso rodriguiano, quem sabe.

.:. Fernando Marques é professor do Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília (UnB), escritor e compositor. Autor, entre outros, de Últimos: comédia musical em dois atos (livro-CD); A comicidade da desilusão: o humor nas tragédias cariocas de Nelson Rodrigues; Com os séculos nos olhos: teatro musical e político no Brasil dos anos 1960 e 1970; e A província dos diamantes: ensaios sobre teatro.

.:. No acervo digital da Enciclopédia Itaú Cultural é possível conferir conteúdos exclusivos da Ocupação Nelson Rodrigues realizada em 2012. Participações de familiares e dos diretores José Celso Martinez Corrêa, Antônio Cadengue, Eduardo Tolentino de Araujo e Marco Antônio Braz, além da atriz Geninha Sá de Rosa Borges e do cineasta Arnaldo Jabor.

Acervo Sábato Magaldi Por ocasião da estreia de ‘A falecida’, produção de 1979 do Teatro Popular do Sesi (SP), Sábato Magaldi surge ao lado de Edla Van Steen, ambos atrás de Nelson, no centro da mesa, tendo à direita deste Osmar Rodrigues Cruz e tocando em seu ombro Plínio Marcos, que por sua vez mira Walderez de Barros

Professor do departamento de artes cênicas da Universidade de Brasília (UnB), na área de teoria teatral, escritor e compositor. Autor, entre outros, de ‘Zé: peça em um ato’ (adaptação do ‘Woyzeck’, de Georg Büchner); ‘Últimos: comédia musical’ (livro-CD); ‘Com os séculos nos olhos: teatro musical e político no Brasil dos anos 1960 e 1970’ e ‘A província dos diamantes: ensaios sobre teatro’. Também escreveu a comédia ‘A quatro’ (2008) e a comédia musical ‘Vivendo de brisa’ (2019), encenadas em Brasília.

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