3.3.2022 | por Fernando Marques
Este artigo reproduz o texto elaborado para a palestra “Dramaturgia modernista: Oswald e Mário de Andrade”, apresentada no evento Revendo o Modernismo: a Semana de 22 e seus Desdobramentos, realizado de modo remoto pelo Decanato de Extensão e pelo Instituto de Artes da Universidade de Brasília, em 18 de fevereiro de 2022.
Leia mais16.12.2020 | por Fernando Marques
A obra de Nelson Rodrigues (1912-1980) está incorporada, há algum tempo, ao patrimônio cultural brasileiro – e vem sendo assimilada ao acervo internacional, com traduções e encenações que ampliam o seu alcance para além da língua portuguesa ou no próprio campo da lusofonia. Um livro com sete de suas peças, lançado em 2019 na Inglaterra, parece ser o episódio mais recente de uma série que inclui espetáculos feitos na França, baseados em seus textos, já nos anos 1990.
Leia mais11.8.2017 | por Fernando Marques
Pude entrevistar o crítico e historiador teatral Décio de Almeida Prado (1917-2000) em três ocasiões. A primeira delas foi quando se completavam cem anos da morte de Alexandre Dumas Filho (1824-1895), autor da célebre A dama das camélias, peça que em meados do século XIX agitou a cena francesa ao misturar passionalidade romântica à franqueza realista. Leia mais
23.5.2017 | por Fernando Marques
Em Lisboa
As imagens em preto e branco projetadas ao fundo da cena misturam, à esquerda, pessoas em trajes comuns a outras portando chapéus extravagantes, como os que serão usados no espetáculo. À direita, prédios assinalam a cidade. Estacas de metal, verticais, tomam grande parte do palco para compor o ambiente de Inferno, uma das três seções do poema épico A divina comédia, de Dante Alighieri (1265-1321). A primeira jornada do poema transforma-se em montagem da companhia portuguesa O Bando, sob a direção de João Brites. Leia mais
29.4.2017 | por Fernando Marques
Em Lisboa
Falo sobre dois espetáculos completamente diferentes entre si, vistos há poucos dias na capital portuguesa. No Teatro Nacional D. Maria II, Bacantes – prelúdio para uma purga anuncia-se como feito “a partir de Eurípides”. O anúncio parece paródico ou irônico: o espetáculo, ai de nós, nada tem daquele autor grego. Leia mais
16.2.2017 | por Fernando Marques
Em São Paulo
O artigo que se segue vai correr um pouco em zigue-zague, mas garanto que não bebi nada, nem água. O propósito é o de falar sobre Roque Santeiro, comédia de Dias Gomes com direção de Débora Dubois e músicas de Zeca Baleiro, relacionando o espetáculo a seu entorno recente e, ainda, às décadas de 1960 e 1970. Esse período pródigo em musicais teve em Dias Gomes um de seus autores mais atuantes. Vamos? Leia mais
22.12.2016 | por Fernando Marques
Ao comentar a obra de Ferreira Gullar em artigo de 2004, falamos nas “alterações de rota sucessivas, no que se pode chamar de incoerência produtiva, dialética”. Essas mudanças de rumo ressaltam na trajetória do poeta, crítico de arte e literatura, cronista e dramaturgo José Ribamar Ferreira. Leia mais