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Artigo

As ousadias de Mamberti nas políticas culturais

26.9.2021  |  por Américo Córdula

Foto de capa: Matheus José Maria

Em 1959, na cidade de Santos, acontecia o II Festival Nacional de Teatro de Estudantes, criado e realizado pelo diplomata e entusiasta dessa arte Paschoal Carlos Magno. Foi o maior encontro de grupos de teatro do Brasil, trazendo espetáculos de todas as regiões e que reuniu 1.242 participantes. O ator Rubens Teixeira, integrante da companhia Teatro Cacilda Becker (TCB), participou da montagem de Mary Stuart, de  Schiller, que era a grande atração do festival, a atriz Lêda Córdula era integrante do Grupo Teatro de Estudante da Paraíba, que levou John Gabriel Borkman, de Ibsen. Na plateia dos dois espetáculos estava o estudante santista da Escola de Artes Dramáticas (EAD), Sérgio Mamberti. Na praia do Gonzaga, Rubens e Lêda começaram um namoro, que virou um noivado e casamento, do qual resultou o meu nascimento em João Pessoa, em 1962. Por conta disso digo que o Mamberti me conhece antes de eu nascer. Vivemos em João Pessoa e Recife até 1969, quando migramos para São Paulo e reencontramos Mamberti.

No seminário das culturas populares, Mestre Salustiano, o Mestre Salu, do Maracatu de Baque Solto, de Pernambuco, declarou que os governantes deveriam pôr na Cultura quem gosta da Cultura, e que agora tinha um time de pessoas comprometidas. Referenciando a Gilberto Gil e seus secretários, Mamberti sabia que tínhamos uma grande missão: incluir os segmentos da diversidade cultural. Mas quem seriam as pessoas desses segmentos? Como iríamos abordá-las?

Numa família de artistas, tornei-me um rato de teatro e aos 15 anos estreava como diretor de cena e depois iluminador na peça Arena Conta Tiradentes, de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal, com direção de Guarnieri e o próprio no elenco, em 1977. Logo me encaminhei como ator e mímico. Em 1984, reencontro Mamberti nas Diretas Já, ele já um fervoroso militante da cultura no Partido dos Trabalhadores. Em 1994, nas gravações de Castelo Rá-Tim-Bum, participei como mímico dos bonecos de dedo e dos animais feitos nas mãos pintadas. Lembro do impacto de ver pela primeira vez o cenário do Castelo Rá-Tim-Bum e Tio Victor em cena.

A partir desse momento, me vi envolvido com a militância pela cultura impulsionado pelo Mamberti, assim como a luta pela classe artística, que teve entre tantas ações o movimento Arte Contra a Barbárie na virada do século, que resultou na Lei de Fomento ao Teatro [Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo].

Mamberti sempre esteve envolvido com política, amava o tema, respirava tudo o que acontecia, não só no Brasil, mas no mundo. Saiu do Partidão [Partido Comunista] e foi fundar o PT. Colaborou em todos os atos do partido, nas campanhas municipais, estaduais e federais. Sempre colocou a sua imagem e capital simbólico em prol das companheiras e companheiros, não só do PT, mas de quem ele respeitava. Acompanhou Lula nas Caravanas da Cidadania, entre 1993 e 1996, que serviu de subsídio para a criação do Programa de Cultura do PT – A Imaginação a Serviço do Brasil, que foi criado para a campanha de 2002.

Com Lula empossado, Mamberti vai para a transição no final de 2002 e Lula anuncia Gilberto Gil, do Partido Verde, como ministro da Cultura, o que foi uma grande surpresa para os militantes petistas.

Na reestruturação do MinC, foi definido que Mamberti teria o cargo de assessoramento VIP de Gil, uma espécie de “vice-ministro”, o que o deixou desconfortável, porque queria propor políticas e ações pelas quais ele se preparou ao longo dos anos. José Dirceu, então secretário, convoca uma reunião com Gilberto Gil e Juca Ferreira, junto com Lula, que disse que Sérgio Mamberti não estava confortável com o cargo proposto e que, se ele não estava satisfeito, “Eu também não estou, criem uma secretaria que atenda o que ele propõe”. Assim foi criada a Secretaria da Identidade e Diversidade Cultural (SID), já alinhada com o tema que a Unesco vinha discutindo. A ideia era incluir segmentos que estavam invisibilizados pelas políticas culturais e outros que não eram considerados cultura.

Arquivo pessoal/Américo Córdula Em 2006, Sérgio Mamberti e Américo Córdula na entrega de certificados a participantes do curso para elaboração de projetos culturais indígenas; à época, o ator estava à frente da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural, criada para atender segmentos da sociedade brasileira que jamais haviam sido contemplados com políticas públicas de cultura

Nesse ano de 2003, o MinC realizou o Seminário Cultura para Todos, que percorreu 11 capitais. Participei na edição de São Paulo, no Teatro João Caetano, como representante do Fórum Permanente das Culturas Populares, movimento que cofundei inspirado no Arte Contra a Barbárie e que visava a criar uma política nacional para as culturas populares. Propusemos ao então secretário de Políticas Culturais, Paulo Miguez, um  Seminário Nacional de Políticas Públicas para as Culturas Populares, ele se comprometeu a levar a proposta e já sinalizava que tinha sido criada uma secretaria que atenderia a esse tema, pediu então que aguardássemos o contato.

Pois bem, essa secretaria era a SID, e lá iria reencontrar Sérgio Mamberti e começar uma parceria de 12 anos no MinC. Trabalhei durante um ano e meio na construção do seminário como colaborador eventual. Viajamos por 16 estados e em fevereiro de 2005, no Teatro Plínio Marcos do Complexo da Funarte, Brasília, 800 mestras e mestres eram recepcionados pelo ministro da Cultura Gilberto Gil, que nos confidenciou que não imaginava a potência desse encontro.

Após esse evento, que produziu a primeira política nacional para as culturas populares, expressada no edital de fomento para esse segmento, nosso objetivo tinha sido alcançado. Tínhamos conseguido o intento inspirado no movimento Arte Contra a Barbárie, só que em âmbito nacional.

No final desse ano, fui convidado por Mamberti para compor o quadro da SID como gerente, empossado em janeiro de 2006.

No seminário das culturas populares, Mestre Salustiano, o Mestre Salu, do Maracatu de Baque Solto, de Pernambuco, declarou que os governantes deveriam pôr na Cultura quem gosta da Cultura, e que agora tinha um time de pessoas comprometidas. Referenciando a Gilberto Gil e seus secretários, Mamberti sabia que tínhamos uma grande missão: incluir os segmentos da diversidade cultural. Mas quem seriam as pessoas desses segmentos? Como iríamos abordá-las? Tínhamos uma lista, mas ainda não completa, precisávamos conhecer os meandros desses segmentos. Mamberti tinha uma longa experiência em reuniões e em criação de consensos, uma prática partidária. Resolvemos aplicar esse conhecimento, estabelecemos uma metodologia que batizamos de Oficinas de Escuta, que tratava de identificar os segmentos da diversidade cultural que estavam organizados nas regiões e alguns com abrangência nacional, trazê-los para um encontro de três dias e traçar as diretrizes e linhas de ação que serviriam para a criação das políticas.

A primeira experiência foi com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que tem a arte e a cultura como campos de formação no dia a dia dos assentados, com algumas singularidades. Ninguém era considerado ator ou atriz, era uma prática para a expressão dos anseios dos campesinos e uma ferramenta de criação simbólica que serviria aos propósitos do movimento. Dessa maneira não faziam apresentações de teatro, realizavam as Místicas, um megaevento com a participação de vários assentamentos em uma área ao ar livre que reunia até 5 mil pessoas. Cada grupo ensaiava o roteiro que era compartilhado com todas os assentamentos, transformando num grande ritual espetacular, mas sem ser um espetáculo de teatro de entretenimento, era uma ferramenta de conscientização.

Arquivo pessoal/Américo Córdula Mamberti e Córdula durante a 17ª Parada do Orgulho LGBT em 2013, na Avenida Paulista; o ator assistiu aos pais do autor do artigo em festival amador em Santos, filho que décadas depois viria a ser secretário de Políticas Culturais e de Identidade e Diversidade Cultural no Ministério da Cultura (2005-2015)

A demanda era formar agentes multiplicadores, com técnicas que atendessem a essa necessidade. A SID coordenou esse processo, contratou Augusto Boal, muito amigo de Mamberti, e com o método do Teatro do Oprimido, formar 300 jovens multiplicadores para a prática do teatro nos assentamentos. E assim foi criada a Rede Cultural da Terra. Mamberti, assim como Boal, reeditava as ideias preconizadas pelos Centro Popular de Cultura (CPC), organização associada à União Nacional de Estudantes (UNE), criada em 1962 e extinta no golpe civil-militar de 1964 – “entender urgentemente o mundo em que vive” para “romper os limites da presente situação material opressora”, como diria um dos criadores, o sociólogo Carlos Estevam Martins.

Essa primeira ação da SID proporcionou a entrada do MST no MinC, e como resultado a ocupação em vários editais do ministério, no Programa Cultura Viva, na ampliação das ações de oficinas de luthieria [ofício de construir e reparar instrumentos de cordas], no Festival de Viola, na Orquestra de Instrumentos Agrários, para citar alguns exemplos. Os resultados dessas oficinas foram apresentados em 2006 no primeiro Encontro Nacional dos Pontos de Cultura – TEIA, no prédio da Bienal de São Paulo no Parque Ibirapuera, que contou com representantes de todos os Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva.

Essas experiências se revelaram importantes porque aprendemos muito, horizontalizando as relações, a como enfrentar e atender as demandas, bem como perceber os limites da gestão pública e a burocracia inerente ao processo. Mas Mamberti queria sempre subverter, com sua sabedoria e uma retórica que acabava por encantar e fazer com que os burocratas de plantão fossem dobrados. Poderia citar várias estórias, mas esse artigo precisaria de páginas e páginas, por isso puxei pela memória esse caso que narro aqui para mostrar a habilidade desse ator e revelar o incrível gestor cultural que, com sensibilidade, afeto e muito diálogo avançou nas políticas públicas de cultura.

Antes, porém, preciso compartilhar algumas particularidades do nosso querido. A sua formação na vida foi muito especial, na cidade de Santos seu pai era um agitador cultural e sua mãe, uma incentivadora que o tornou um jovem interessado por literatura, música, teatro e sua paixão maior: o cinema. Aprendeu o francês na escola, a facilidade para aprender línguas fez com que estudasse sozinho inglês, espanhol e italiano. No MinC, era conhecido como o secretário que mais viajava, o que causava críticas e uma certa inveja, mas fato é que sua inteligência e habilidade para falar sobre qualquer assunto, sim, qualquer assunto, tornou-o um embaixador da cultura brasileira. Atuou na Unesco para a criação da Convenção para a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, aliás o nome foi uma proposta que a SID criou e que Gil apresentou na Assembleia Geral da Unesco, para substituir a anterior que tratava de conteúdos culturais. O Brasil fez parte do grupo de regulamentação e Mamberti participou de várias reuniões. Tive a honra de acompanhá-lo nessas reuniões em Paris e depois viria a substituí-lo. Sempre defendia os interesses da pluralidade, e debatia com ênfase as propostas do Brasil. Mesmo quando alguns países como Índia, França e Canadá, por exemplo, que se contrapunham sobre a inclusão dos indígenas como parte dessa convenção, nossos argumentos convenceram o plenário, e assim como os indígenas, inserimos os demais segmentos: ciganos, culturas populares, cultura da terra, cultura da infância, da juventude e idosos, LGBTQIA+, povos de terreiro, pessoas com transtornos psíquicos, pessoas com deficiência, cultura dos trabalhadores e pescadores artesanais.

Mamberti sempre foi um militante do movimento gay, participou de várias iniciativas nos anos 1970, flertou com hippies. Na época do desbunde, trouxe vários grupos para viver na sua casa-comunidade na Rua dos Ingleses, no Bixiga, entre eles o Living Theatre que era a vanguarda dos movimentos libertários. Mamberti era casado com Vivian, que conheceu na EAD e já tinha seus três filhos, Duda, Carlinhos e Fabrício, que conviveram nessa egrégora progressista e transgressora. Depois da passagem de sua companheira, Mamberti assumiu sua homossexualidade e casou com Ednardo, com quem viveria até 2019, quando da morte do seu companheiro.

Matheus José Maria Nos governos Lula e Dilma Rousseff, sob gestões de Gilberto Gil, Juca Ferreira, Ana de Hollanda e Marta Suplicy, Mamberti foi secretário de Música e Artes Cênicas; secretário de Política Cultural; presidente da Funarte; e secretário da Identidade e da Diversidade Cultural (SID), depois fundida à Secretaria da Cidadania e dando origem à Secretaria da Cidadania e da Diversidade; suas ações inclusivas e descentralizadoras alcançaram povos indígenas, quilombolas, mestres e mestras da cultura popular e a população LGBTQI+

Portanto, sua bandeira com as cores do arco-íris o incentivou a criar uma articulação com os principais movimentos nacionais de todas as matizes LGBT e a lançar o Programa de Fomento a Projetos de Combate à Homofobia, que contemplava editais de apoio às Paradas de Orgulho LGBT. Esses eventos tinham referência nas paradas de São Paulo, Rio de Janeiro e outras capitais. O edital permitiu que as cidades pequenas pudessem realizar suas paradas, para tanto submetiam os projetos e os custos necessários para a realização. Teve uma pequena cidade no Rio Grande do Norte que realizou uma parada com 200 pessoas e recebeu R$ 12.000,00, o que permitiu ter um carro de som e custear as montagens e adereços necessários. Apesar de ser uma ação inovadora, enfrentamos muitas críticas dos conservadores, questionando se isso era cultura, que estávamos incentivando a homossexualidade, mas já tínhamos uma resposta na ponta da língua: incentivamos a liberdade de expressão, entendemos que o movimento LGBT tem sua forma de expressar e, portanto, era cultura. Além disso, esse segmento é tão cidadão quanto os demais, pagam impostos e tem direito a políticas. Em 2007, a ONU convidou a SID para participar de uma reunião sobre direitos humanos em Genebra. Não sabíamos o motivo, qual não foi a surpresa de que receberíamos uma menção honrosa como a única secretaria de cultura que fez ação para o LGBT e Indígenas, mais um gol de Sérgio Mamberti que com sua insistência e coragem enfrentou os preconceituosos.

E como citei os indígenas, termino a última estória que mostra a importância desse gestor para a diversidade. Em 2004, ocorreu em São Paulo o Fórum Cultural Mundial. Eu participava pela sociedade civil e estava articulando a presença indígena no evento com a parceria da SID, que já havia feito um encontro em Recife sobre o tema indígena com o Museu Nacional, sob coordenação do antropólogo João Pacheco de Oliveira. Conseguimos levar representantes de 33 etnias que produziram uma carta a ser entregue ao presidente Lula e ao ministro Gilberto Gil. Essa carta demandava ao MinC a criação de um grupo de trabalho que criasse diretrizes para uma política de cultura indígena. Mamberti recebeu a carta em nome do ministro e tratou de criar o GT na SID, que trabalhou por nove meses, trazendo os representantes de todas as regiões.

No final de 2005, o relatório final apresentou a demanda, que resumidamente pedia uma campanha de valorização das culturas indígenas, editais específicos e um assento no Conselho Nacional de Política Cultural e um Plano Setorial de Cultura. Todas as demandas foram atendidas. Pontuo aqui os editais. Como sabemos, a maioria dos povos indígenas não domina códigos de letramento do português e, portanto, grande parte ficaria de fora. Numa reunião, pensamos em soluções e o Mamberti raciocinou: “Vamos fazer inscrições orais, eles gravam e enviam. Se não tiverem gravador, vamos colocar um 0800 e receber as ligações e gravamos”. Detalhe: naquela época toda Terra Indígena tinha um orelhão [telefone público], só faltava saber se era legal perante a burocracia, então fomos à procuradoria do MinC e, cheio de dedos, demos uma volta no advogado e perguntamos se era possível fazer inscrição oral, ao que, para nosso espanto, recebemos a confirmação que sim. Explica o doutor: “O direito é uma prática oral, ‘jura dizer a verdade somente e verdade’”. Mamberti então indaga: “Por que não fizeram antes?”. A resposta: “Porque ninguém tinha pensado nisso”. E assim se criou a prática de inscrições orais estendida a outros segmentos que tinham essa mesma dificuldade, como as culturas populares, ciganos e pessoas com deficiência.

Foram realizadas quatro edições do Prêmio Culturas Indígenas, que recebeu inscrições de 93% dos povos existentes no Brasil. Estes apresentaram iniciativas culturais que entreteciam a revitalização de festas tradicionais, as práticas de plantio ancestral, casas de parto, artesanato, formação de cineastas indígenas e compra de instrumentos. Como os da banda de forró Caxiri na Cuia, dos Macuxi da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. A propósito, Mamberti acompanhou todas as audiências do STF, na reta final, que tratavam da demarcação, inclusive levando pessoalmente as lideranças indígenas a cada ministra e ministro do Supremo Tribunal Federal para pedir apoio à demarcação.

Mamberti prestou 12 anos de serviços à gestão pública federal. Foi duas vezes secretário e presidente da Fundação Nacional de Artes, a Funarte, outro capítulo que merece ser contado. Saiu da cena federal em 2012 para retomar sua carreira artística, seus projetos guardados e desejados há muito tempo. Quando saí do MinC, em 2015, retornei a São Paulo e seguimos juntos em articulações, projetos. Durante a pandemia, gravei as poesias que ele recitou do espanhol Federico García Lorca, com sua voz potente e cantando em uma infinidade de lives. Fomos muito ao cinema, ele ia quase que diariamente. Dia desses, vi um episódio de Provocações, o programa do Antônio Abujamra, em que declarou que via mais de 400 filmes por ano, esse era o Mamberti.

A figura pública, que todos respeitam e por ela se encantam, reúne uma legião de fãs que foram formados por tudo o que ele nos ofereceu na sua arte. Gerações que tiveram oportunidade de vê-lo atuando em espetáculos engajados nos anos duros da ditadura. Outros o conheceram por meio das novelas e seus personagens sempre marcantes. Hordas de crianças, de 1994 até os dias de hoje, têm o amado Tio Victor como educador, que traz sempre bons exemplos. Eu tive a oportunidade de conviver e conhecer o gestor, o pai, o companheiro sempre afetuoso, muito bem-humorado e carinhoso, só me resta agradecer a tudo o que me proporcionou nessa jornada. Ele não morreu, se ausentou, seguirá sendo uma referência para todos nós. Evoé.

.:. Assista à homenagem a Sérgio Mamberti em Cerimônia de encantamento, via YouTube, com depoimentos, recitais, canções e outros acenos envolvendo familiares, amigos e admiradores.

.:. Leia resenha de Valmir Santos acerca da biografia Sérgio Mamberti: senhor do meu tempo, coescrita por Dirceu Alves Jr, lançada este ano pelas Edições Sesc São Paulo.

Arquivo pessoal/Américo Córdula Mamberti e Córdula na cerimônia da Ordem ao Mérito Cultural no Palácio do Planalto, em 5 de outubro de 2012, que homenageou o cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga, cujo centenário de nascimento era lembrado

Paraibano, ator, bacharel em Ciências da Computação pela Universidade Mackenzie, mestrando em Políticas para a Diversidade Cultural na FFLCH/USP e ex-secretário de Políticas Culturais e de Identidade e Diversidade Cultural no Ministério da Cultura (2005-2015). Proprietário da Córdula Responsabilidade Cultural (SP), que presta consultoria em formação, planejamento e políticas públicas. Coordenador executivo da elaboração do Plano Municipal de Cultura em São Paulo. Consultor da Unesco para a candidatura de Santana de Parnaíba (SP) à Rede de Cidades Criativas. Professor no curso de extensão em Gestão Cultural da PUC-SP.

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