13.5.2015 | por Michele Rolim
O limite entre o real e a ficção é uma investigação recorrente da Cia. Hiato. O grupo paulistano, apesar de jovem – começou com Cachorro morto (2008), que já esteve em Porto Alegre – vem mostrando que tem talento. Com Ficção (composto por cinco solos) mais o espetáculo O jardim, a companhia faz quatro sessões dentro do Palco Giratório Sesc, até sexta-feira (15). Leia mais
23.4.2014 | por Julia Guimarães
Se nas últimas décadas os debates acerca do teatro pós-dramático ocuparam lugar central na reflexão sobre a cena contemporânea, atualmente, uma prática que vem sendo cada vez mais explorada e discutida nesse mesmo contexto diz respeito aos complexos imbricamentos entre o real e o ficcional presentes em espetáculos atuais. A despeito dos perigos de modismo, o fato é que essa estratégia cênica tem se mostrado potente em suas várias formas de aparição, criando novas perguntas aos artistas e espectadores que compartilham o acontecimento cênico nos últimos anos. Leia mais
Cada palavra carrega em si uma determinada maneira de ver o mundo. Em japonês, o termo ‘komorebi’ serve para descrever o momento em que a luz do sol é filtrada pelas folhas. Para os alemães, ‘waldeinsamkeit’ é o modo preciso de se nomear o sentimento de solidão que uma pessoa experimenta quando está em contato com a natureza. Na Itália, ‘pentimento’ quer dizer arrependimento, mas é também o jeito de se falar da alteração em uma pintura. Aquela situação em que um quadro é restaurado e ficam evidentes seus rascunhos, mostrando que o artista mudou de ideia enquanto pintava. Leia mais