17.3.2015 | por Kil Abreu
Mesmo com o recorte curatorial razoavelmente preciso, amparado nos eixos que foram propostos para a MIT 2015, que por um momento recaem sobre temas, assuntos e em outros sobre meios implicados na criação, é uma evidência que o diverso se impõe porque em qualquer caso os contornos desse campo anunciado se alargam na mesma medida em que os temas se transformam em questões de pensamento nem sempre pacíficas e os jogos com a linguagem se renovam a cada um dos trabalhos apresentados na Mostra. Mas, se o diverso é uma evidência é preciso então investigar as suas nuances. Porque uma crítica que se conforma à constatação da diversidade ou à sua mera descrição é uma crítica natimorta. Exije-se, pois, para sair fora dessa condição, certo espírito de uma aventura possível de pensamento. Leia mais
17.3.2015 | por Maria Eugênia de Menezes
Em sua segunda edição, a Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MITsp) conseguiu consolidar seu lugar. Encerrado no domingo, após dez dias de programação, o evento já tem data marcada para 2016 e foi capaz de superar várias das dificuldades do ano de estreia. Leia mais
11.3.2015 | por Maria Eugênia de Menezes
Geralmente, é diante daquilo que precisaria ser dito que as palavras faltam. E parece quase impossível falar do que arrebata ou abate, como se não houvesse sintaxe capaz de dar conta do idílio amoroso, da epifania, da morte, do luto. Sobre essa dificuldade de nomear o inominável se debruça Canção de muito longe, obra do holandês Ivo van Hove, que foi coproduzida pela MITsp e fez sua estreia mundial durante o festival. Leia mais