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Publicações com a tag:

“Clowns de Shakespeare"

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“Clowns de Shakespeare"

Artigo

Antessala da desmontagem

14.12.2021  |  por Valmir Santos

Uma das artérias do Festival Latino-Americano de Teatro da Bahia desde a gênese do FILTE, em 2008, o encontro do Núcleo de Laboratórios Teatrais do Nordeste, o Nortea, transcorreu de modo virtual em 2021, como toda a programação artística, reflexiva e formativa do evento realizado de 22 a 28 de novembro. Nas primeiras duas tardes, cinco grupos trocaram práticas, criações e pensamentos por plataforma de videochamada aberta ao público. A pauta que principiou orientada pelo conceito de desmontagem resultou contextualizada a partir da constatação, praticamente consensual, de que os vídeos apresentados ficam aquém da exposição rememorativa de uma obra, suas prospecções, tentativas, acasos, descobertas, enfim, e constituem criações autônomas na imbricação das linguagens da cena e do vídeo, a maioria gerada no período da pandemia.

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Reportagem

Nos bailes da vida

23.4.2019  |  por Valmir Santos

Natal – Acostumado a acolher contranarrativas em sua programação, ou seja, obras combinadas a ações formativas e reflexivas que colocam em xeque discursos hegemônicos, um desígnio da arte maiúscula, o Palco Giratório do Sesc nunca cruzou as cinco regiões do Brasil com tamanha consciência de sua missão expedicionária como agora, no marco da 22ª edição.

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Crítica

Proibido para menores de 16 anos, o mais novo espetáculo do Clowns de Shakespeare deveria estender sua restrição a todo e qualquer representante da tradicional família brasileira. A menos que estejam todos dispostos a enfrentar um necessário debate sobre os valores humanos, sociais e políticos levados diariamente de casa para o meio da rua ou fazendo o caminho inverso. Leia mais

Crítica

Riscos e braços fraternos

20.12.2014  |  por Valmir Santos

Uma vez expressa com verdade, nascida da necessidade de dizer, não há como deter a voz humana. Quando censurada a boca, ela fala pelas mãos, pelos olhos, pelos poros ou por onde quer que seja. Essa percepção compõe uma das narrativas breves que o escritor Eduardo Galeano imprime em El libro de los abrazos (1989), cujas páginas e lampejos inspiram a dramaturgia do novo espetáculo do grupo Clowns de Shakespeare. Leia mais

Reportagem

Brincadeira brotada há 15 anos de atividades formativas desenvolvidas por Helder Vasconcelos em São Paulo e, claro, irradiada do Carnaval de rua de Olinda e do Recife, suas fontes, o Boi marinho abriu no sábado (15/11/) a segunda edição do festival O Mundo Inteiro É um Palco – Ano II. O cortejo percorreu o entorno do Barracão Clowns, sede do Clowns de Shakespeare, grupo realizador do encontro de teatro nacional centrado no trabalho de pesquisa continuada dos coletivos e que consolida sua inscrição no calendário da cultura na capital do Rio Grande do Norte. Leia mais

Artigo

O que devemos guardar do pródigo teatro musical feito no Brasil das décadas de 1960 e 70? Penso ser possível extrair, daquelas peças e espetáculos, uma teoria do teatro – de matriz local, mas de vocação universal.

Apresento a seguir trechos da introdução de ‘Com os séculos nos olhos’: teatro musical e político no Brasil dos anos 1960 e 1970, livro que deverá ser publicado nos próximos meses pela Editora Dulcina. O livro procede da tese de doutorado que defendi em literatura brasileira, na Universidade de Brasília, em 2006. Leia mais

Crítica

O 14ª Festival de Cenas Curtas, cuja principal etapa terminou na noite de domingo e desdobra-se até o próximo fim de semana, proporcionou a quatro grupos convidados criar obras de até 15 minutos dentro do espírito do teatro de pesquisa que pauta as respectivas trajetórias, bem como os 15 anos do encontro organizado pelo centro cultural Galpão Cine Horto. São eles o Armazém Companhia de Teatro, 26 anos, do Rio; o grupo Clowns de Shakespeare, 20 anos, de Natal; a Companhia Brasileira de Teatro, 14 anos, de Curitiba; e o Grupo Espanca!, 9 anos, de Belo Horizonte, a cidade-sede do encontro. Leia mais

Crítica

Acompanhando o Festival de Cenas Curtas pela segunda vez (a primeira foi em 2011), no Galpão Cine Horto, nos convencemos do quão a experiência qualifica o olhar e a escuta do espectador. É um projeto sensibilizador. A maioria dos 200 lugares é ocupada por gente ligada ao universo teatral de Belo Horizonte e de outras regiões mineiras. Notam-se também os cidadãos comuns curiosos pelos experimentos que virão a cada noite. A entrada é franca e o ambiente, francamente festivo. Leia mais