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“Dalton Vigh"

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Artigo

Entre os feitos de Eva Wilma no teatro, está o de ter produzido uma montagem de Esperando Godot com elenco formado só por mulheres, contrariando o autor, Samuel Beckett, que preconizava a atuação masculina para a sua obra-prima. A atriz morreu às 22h08 de ontem, aos 87 anos, “em função de um câncer de ovário disseminado, levando a insuficiência respiratória”, segundo informou o Hospital Israelita Einstein, em São Paulo, onde estava internada havia um mês.

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Encontro com Espectadores

Ao revisitar o universo das radionovelas, o espetáculo Caros ouvintes alinhou entretenimento e reflexão sobre as transformações nas plataformas de difusão a partir de meados do século XX – do rádio para a TV – e problematizou o tom reacionário de como elas foram recebidas nos campos da política e dos costumes por parte da sociedade brasileira. A ação se passa em 1968, sob ditadura civil-militar. As abordagens que se revelam atuais estimulam a pensar ainda a respeito da construção de presença na relação dos artistas com o público. Ontem, pelas ondas radiofônicas. Hoje, sob o imperativo da internet, para a qual convergem os conteúdos da televisão e do cinema, ainda mais prevalente no contexto da pandemia. A 33ª edição do Encontro com Espectadores foi pontuada por assuntos como estes ao receber o autor e diretor Otávio Martins e o ator Dalton Vigh. Eles conversaram com o público em 29 de setembro de 2019, na sala Vermelha do Itaú Cultural, sob mediação da jornalista Beth Néspoli. As participações da atriz Agnes Zuliani e do ator Alex Gruli ampliaram as leituras a propósito da criação que estreou em 2014 e cumpriu diversas temporadas desde então, sendo a mais recente, no Teatro Vivo, interrompida em março pela Covid-19.

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Crítica

Quando estreou, em 2014, Caros ouvintes era uma peça que falava do passado. Na obra, escrita e dirigida por Otávio Martins, apareciam em destaque personagens de um mundo às vias de extinção. No fim dos anos 1960, enquanto o Brasil assistia ao acirramento da ditadura militar, crescia o poderio das redes de televisão e chegava ao fim a era das rádios. Cantores, sonoplastas, dubladores, operadores de som e atores das radionovelas perdiam seus empregos e buscavam se recolocar em um mundo transformado.

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Crítica

Um extraterrestre amante do teatro ficaria iludido com as proximidades não só geográficas, mas culturais, diante da sequência de autores sul-americanos em cartaz em São Paulo neste setembro. Ao chileno Marco Antonio de La Parra e ao argentino Daniel Veronese, encenados na cidade ao longo do mês, soma-se o peruano Eduardo Adrianzén. O autor nascido em 1964 chega ao país por meio de Azul resplendor. Leia mais