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“Joël Pommerat"

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Artigo

Uma ilha cercada pelas águas do lago Guaíba, na Grande Porto Alegre, e um apartamento térreo na região da Avenida Paulista, em São Paulo, foram escolhidos como territórios poéticos de espetáculos em que a arte problematiza a experiência de confinamento. Exibidos em vídeo no Palco Virtual, novo espaço dentro da programação online do Itaú Cultural, as obras têm seus efeitos amplificados à luz da quarentena. Afinal, quais figurações possíveis ao corpo, à violência, à dor e à morte nos dias de hoje? Acrescente-se mais um caminho, o do medo, extraído de um conto milenar que se passa numa casa na floresta, e o quadro desenhado torna-se ainda mais sugestivo à reflexão.

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Crítica

A Revolução Francesa e a industrial estabeleceram as bases estruturais do mundo contemporâneo. Tendo como fundamento teórico o pensamento iluminista, esses dois eventos singulares da História baseavam-se na então suposta capacidade da Razão colocar ordem no mundo e de iniciar uma era de progresso que levaria bem-estar e justiça para todos. O fracasso dessa crença foi evidente em todo o século XX e, hoje, vivemos suas consequências mais indesejáveis. É nessa longa duração de um mesmo processo histórico que se desenvolve Ça ira, do francês Joël Pommerat com Leia mais

Crítica

A terceira edição da Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MITsp) recebeu duas encenações de Joël Pommerat – Ça ira e Cinderela, com a Compagnie Louis Brouillard, sendo a segunda obra uma parceria com o Teatro Nacional de Bruxelas. Pommerat é conhecido do público pela dramaturgia de Esta criança, montagem de Marcio Abreu com a Companhia Brasileira. Sem deixar de valorizar as especificidades próprias dos espetáculos, cabe traçar associações entre ambos. Leia mais

Crítica

Fábulas têm origem no inconsciente coletivo e, ao mesmo tempo, atuam sobre o imaginário público. Nelas desejos e temores difusos são nomeados e, traduzidos em comportamentos, submetidos à normatividade de seu tempo. Quando adquirem formas potentes, permanece central a tensão entre as cores sombrias e as luminosas; se simplistas, o terror é apaziguado, e a lição moral predomina. A polaridade entre pulsões e sociabilidade assim como a linguagem lúdica característica dos contos de fadas se mantém na concepção de Cinderela que tem texto e direção do francês Jöel Pommerat Leia mais

Reportagem

A organização da terceira Mostra Internacional de Teatro de São Paulo apresenta similaridade com a primeira ao ser condicionada pela medida do possível. A pressão cronológica que em 2014 não frustrou em qualidade, agora, sob aperto de ordem financeira, tampouco deve decepcionar na escolha das obras. Leia mais