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Artigo

Figurações do corpo, da dor e do medo

25.6.2020  |  por Valmir Santos

Foto de capa: Adriana Marchiori

Uma ilha cercada pelas águas do lago Guaíba, na Grande Porto Alegre, e um apartamento térreo na região da Avenida Paulista, em São Paulo, foram escolhidos como territórios poéticos de espetáculos em que a arte problematiza a experiência de confinamento. Exibidos em vídeo no Palco Virtual, novo espaço dentro da programação online do Itaú Cultural, as obras têm seus efeitos amplificados à luz da quarentena. Afinal, quais figurações possíveis ao corpo, à violência, à dor e à morte nos dias de hoje? Acrescente-se mais um caminho, o do medo, extraído de um conto milenar que se passa numa casa na floresta, e o quadro desenhado torna-se ainda mais sugestivo à reflexão.

Em Viúvas – performance sobre a ausência, a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz rastreia pegadas das ditaduras latino-americanas especializadas em desovar corpos de perseguidos políticos em lugares remotos ou simplesmente lançá-los de aviões nos momentos em que sobrevoavam o mar, nos chamados voos da morte. Algumas das vítimas tinham objetos atados ao corpo para submergi-los ou os cadáveres despontavam depois nas praias. O horror. Em Fim de jogo, os atores Renato Borghi e Elcio Nogueira Seixas combinam inação e ações físicas na sala de casa para confrontar as clausuras existenciais dos personagens em apresentação intimista com até 40 espectadores e ora recriada para ser transmitida em cinco episódios. Em Chapeuzinho vermelho, o projeto GOMPA dissolve fronteiras entre teatro, dança, literatura, artes plásticas, música e, principalmente, entre públicos adulto e criança quando se trata de fruir uma criação artística.

Estreada em 2011, Viúvas é uma encenação coletiva que partiu do livro de mesmo nome do chileno Ariel Dorfman (Viudas, em espanhol, de 1981). Uma prosa incisiva colada à realidade do país violentado pelo regime totalitário por 17 anos, após o golpe militar de 1973. O regime o levou o escritor ao exílio e ainda hoje vive nos Estados Unidos. No final da década de 1990, ele cunhou a palavra “resistência” para batizar uma trilogia editada em língua inglesa. Palavra-chave no vocabulário artístico do Ói Nóis ao abraçar a história das mulheres de um povoado que reivindicam seus homens “desaparecidos”, cujos cadáveres são devolvidos pelas águas de um rio e o Narrador entremeia os diálogos apontando o desterro imposto aos direitos humanos. Ao intervir pela última vez na peça, essa voz épica reconhece nesse “conto de fadas perverso”, porque ora inventado, ora embebido pelos acontecimentos históricos, “uma forma de retornar à vida, minhas palavras viajando onde meu corpo estava proibido, meus olhos vendo o que a gente lá do meu país não se atrevia a murmurar e o que a gente por aqui [nos EUA] não está interessada em ver”, escreve Dorfman. A adaptação teatral de sua novela (narrativa maior do que um conto e menor do que um romance) foi feita em 1996, em colaboração com o dramaturgo estadunidense Tony Kushner, que já havia escrito Angels in America.

Reprocessar ‘Viúvas – performance sobre a ausência’, da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, ‘Fim de jogo’, com Renato Borghi e Elcio Nogueira Seixas, e ‘Chapeuzinho vermelho’, do projeto GOMPA, interfere na apreensão do tempo em relação a esses espetáculos e aos próprios referenciais do espectador. A ideia de presente, passado e futuro soa embaralhada nas condicionantes da pandemia, quando as peças serão exibidas em vídeo no Palco Virtual, espaço do Itaú Cultural que programa ao todo seis obras, além de adaptações de clássicos em formato ‘toymovies’

Ao ocupar a Ilha das Pedras Brancas, também conhecida como Ilha do Presídio, no lago Guaíba, o grupo particularizou o que há de universal no texto. Se neste a geografia circunscreve uma comunidade imaginária, Camacho, encravada em um vale, na proposição teatral o núcleo artístico apropria-se da mesma ficção para deflagrar o seu lócus banhado pelas memórias do cárcere político. Um pedaço de terra flutuante que não foi apagado pela natureza e sobre o qual a encenação em processo conseguiu atrair os olhos e a sola dos pés dos moradores do “continente”.

A performance convidou o cidadão a correlacionar fatos históricos. A ilha conhece ocupação desde meados do século XIX. Em 1857 foi construído um paiol a serviço do Exército Imperial. Nos anos 1950 virou presídio e, sob o regime civil-militar, destino de presos políticos. O desativamento aconteceu na década de 1980. Atualmente o local é administrado pela Secretaria de Turismo do município de Guaíba, porém segue sem função, estigmatizado pelo abandono.

Espectadores percorreram cerca de dois quilômetros a bordo de um barco, em plena hora do crepúsculo. Desembarcaram na ilha de desenho disforme, com cerca de 4,5 mil m² de extensão, margeada por rochas de sugestiva alcunha: matacão. Testemunharam ações corais do elenco em deslocamentos a pé pelo terreno acidentado e pelo que sobrou do edifício militar, boa parte dele em ruínas.

A captação e edição das imagens foram assinadas pelo documentarista Pedro Isaias Lucas, artista integrado ao trabalho continuado do grupo nos últimos anos e que, portanto, estabelece um ambiente convivial para quem assiste ao registro em DVD ou, agora, nas plataformas da internet.

Viúvas – performance sobre a ausência demarca horizontes até então não traçados pelo grupo na costumeira prospecção de campo. A territorialidade diminuta da ilha serviu de convergência a procedimentos que podem ser decorridos tanto do teatro realizado no espaço da praça ou da rua (espetáculos e intervenções ao ar livre) ou circunscrito na vivência (interações intimistas e sensoriais na Terreira, a sede, ou em locais afins adaptados). Essas linhas de pesquisa desaguam na performatividade (alçada ao subtítulo) que se infiltra e aprofunda a noção autoral sem perder de vista a coletividade de base que está no DNA da Tribo há 42 anos.

Seus integrantes foram impelidos a adotar estratégias até então desconhecidas em termos de sínteses, de objetividades tangenciadas às condições-limites do terreno capinado, varrido e rastreado meticulosamente pelos braços sonhadores de atores, técnicos, ajudantes e tudo mais que se traduza mão de obra no fazer teatral.

Pedro Isaias Lucas Atuantes do Ói Nóis durante ensaio de ‘Viúvas – performance sobre a ausência’ na Ilha do Presídio, no largo Guaíba

O ÓI Nóis contratou embarcação para transportar a si e aos outros, locou gerador para levar energia elétrica às trevas, construiu plataforma para desembarque do público, palmilhou os chãos de terra, as vegetações, as paredes caiadas, as estruturas remanescentes, as rochas de superfícies lisas, como se lixadas pela intempérie secular, enfim, transmudou a paisagem e dotou-a de instalações cenográficas, desenhadas por luz e muriçocas que ampliaram as metáforas do texto.

Uma das imagens sínteses é aquela da chegada do público à ilha, quando se avista a avó Sophia (por Tânia Farias), liderança de corpo miúdo sobre a solidez impávida do rochedo, a mensurar sua solidão e sua indignação de mulher e de pedra irremovível na luta por reaver o pai, o marido e os dois filhos, todos executados pelos soldados do exército que impõem o regime de exceção. Por outro lado, desde o início o murmúrio das águas do Guaíba faz às vezes de trilha equalizada pelos ouvidos do público nos cerca de vinte minutos de trajeto até ali.

Já a deriva estimulada pela experiência de Fim de jogo, texto do irlandês Samuel Beckett, prescinde de deslocamentos propriamente ditos. O público posiciona-se em cadeiras, no centro da sala. Acompanha a cena frontal, no mesmo plano do chão, com eventuais giros de cabeça para seguir as ações de Clov, uma espécie de servo de Hamm, homem cego, de índole autoritária, egoísta, com poder de vida sobre os pais, Nagg e Nell, e, claro, sobre aquele que tem por subalterno, um sujeito que sofre de enfermidade que o impede de sentar-se e segue as ordens com um misto de diligência e reticência.

Elcio Nogueira Seixas interpreta Clov e Renato Borghi, Hamm – ambos artistas fundadores da Companhia Teatro Promíscuo, em 1993. O pai e a mãe de Hamm, Nagg e Nell, correspondem a porta-retratos que estampam os pais do próprio Borghi (Adriano e Maria de Castro). Na marcação original da peça são dois atores dentro de latas de lixo, porque mutilados. O atravessamento autobiográfico estende-se à condição física do ator para desempenhar o papel do velho paralítico em sua cadeira de rodas. Um feito do ator quando da estreia, em janeiro de 2016, pois recém havia operado da coluna. Isso significou implante de pinos de titânio. Foi um exemplo de superação nos campos da saúde e da arte, sob direção de Isabel Teixeira, mesma equipe empenhada na nova versão elaborada especificamente para o contexto da pandemia.

Clov e Hamm estão reclusos em um abrigo. Quem sabe sentem-se como refugiados em uma terra devastada. Sofrem com a escassez de alimentos e remédios. Não há pistas sobre que espécie de apocalipse criou essa desolação. Questionam-se acerca de um vírus, as aberrações sociais, a queimada de florestas ou a automação do emprego, entre outras teorias.

Na publicação de Fim de jogo (Cosac & Naify, 2002), mesma tradução utilizada na montagem, o professor e pesquisador Fábio de Souza Andrade comenta a propósito da circularidade da narrativa, a proximidade enganosa do fim, o tempo da espera desprovido de esperança: “O girar em falso do relógio, negação da novidade e da mudança, sugere um processo de entropia, uma decadência irreversível e irremediável, que as personagens, corroídas pelo tédio e por um humor ácido derivado da consciência aguda, tentam enganar, apegando-se a rituais e hábitos cuja única finalidade é matar o tempo. A própria estrutura dramática da peça, circular, eivada de paralelismos, começando e terminando com solilóquios, sugere a assimilação do tema à forma. Quando o ciclo se cumpre, Hamm deixa entrever que, no dia seguinte, as mesmas velhas perguntas e velhas respostas estarão a torturar e distrair as mesmas personagens. Entusiasmo fingido, relações humanas ensaiadas, raivas de mentira servem às tentativas, inúteis, de conferir sentido a um mundo desprovido de significado”, afirma Andrade.

O Fim de jogo de Isabel, Borghi e Seixas desvencilhou-se dos escaninhos reconhecíveis da atmosfera das peças do autor e fizeram do ato da superação das limitações espaciais (do apartamento) e físicas (do artista Borghi então submetido a uma cirurgia delicada e ora na casa dos 80 anos) uma maneira de não traí-lo na essência de seus diálogos e rubricas desconcertantes.  

Patricia Cividane Elcio Nogueira Seixas (na escada) e Renato Borghi ensaiam ‘Fim de jogo’ no apartamento; direção de Isabel Teixeira foi recriada para exibição em vídeo em cinco partes

Uma coincidência na curadoria do Palco Virtual, pelo Núcleo de Artes Cênicas do IC, é que Endgame foi encenada coletivamente pelo Ói Nóis em 1986, sob o título de Fim de Partida, com atuações premiadas de Paulo Flores e Arlete Cunha. Se na escrita beckettiana paisagens e imagens podem abrir brechas para que enigmas sejam instaurados, as qualidades e particularidades concentradas em Chapeuzinho vermelho não ficam atrás, inscritas na multiplicidade de formas. A encenação do também gaúcho Projeto GOMPA para o texto do francês Joël Pommerat (traduzido pela atriz Giovana Soar, da companhia brasileira de teatro) dialoga à altura com o modo como o autor trata a fábula voltada ao público de todas as idades.

O filtro da contemporaneidade não é aplicado para ser convertido, ele mesmo, em disruptivo. Todos os códigos universais (talvez fosse melhor dizer ocidentais) da adolescente seduzida pelo Lobo na floresta, a caminho da casa da Avó, são plenamente acessíveis, como presenciado em sessão realizada no âmbito do Festival Nacional de Teatro do Vale do Paraíba, em São José dos Campos, na edição de 2019. Um pai ao lado demonstrava mais preocupação com o impacto sonoro-sensorial da narrativa imagética sobre a filha que, por sua vez, não desviava a atenção da trama.

Pommerat teria partido do convívio com a própria filha para abordar o tema da “iniciação ao medo”. A direção de Camila Bauer, professora de teatro da UFRGS e entusiasta do procedimento colaborativo com os pares, valoriza a simbiose mãe-filha-avó por meio das ações coreografadas e como que emolduradas pela voz de um Narrador onipresente, cuja função às vezes se mostra mais descritiva. O diálogo de fato só ocorre quando Chapeuzinho conversa com o Lobo “disfarçado” de Avó, na reta final.

Ao rito de passagem, cujo desfecho tampouco trai o conto, combinam-se as escolhas filosóficas e estéticas que fazem da montagem um percurso lírico pela psicologia humana (e seu inconsciente) no enfrentamento do desconhecido, o que pode ser transposto para diferentes campos da vida. A ausência da figura paterna na história, por exemplo, é flagrante. Assim como a peça delineia uma afirmação feminista muito bem-vinda.

Em nenhum momento as atuações de Fabiane Severo, Guilherme Ferrêra, Henrique Gonçalves e Laura Hickmann incorrem na infantilização ou na caricatura em suas variantes da dança e do teatro. Até a feição (leia-se máscara) e a gestualidade do monstro que anda de quatro carregam sua ambiguidade de empatia. Em seis anos de trajetória, o trabalho reflete o entrosamento da coreógrafa Carlota Albuquerque, do designer sonoro Álvaro RosaCosta e do cenógrafo Elcio Rossini. No bate-papo com a plateia após a apresentação no Festivale, Camila explicou que GOMPA é o nome de um templo tibetano no qual as pessoas se encontram para alcançar objetivos que não conseguiriam sozinhas.

Curiosamente, esse coletivo tem no repertório Inimigos na casa de bonecas, que parte de dois textos do norueguês Henrik Ibsen, O inimigo do povo e Casa de bonecas, com o intento de enfatizar questões de gênero, corrupção e onipresença das mídias. O trabalho é fruto do prêmio para montagem Ibsen Scholarships, organizado no país do dramaturgo, na edição de 2017, e estreou no Brasil no ano seguinte. A ruptura de Nora com o marido opressor em Casa de bonecas é um dos curtas-metragens adaptados de clássicos que serão exibidos antes de cada umas das sessões noturnas de quatro espetáculos adultos – ao todo, o Palco Virtual soma seis, contando dois infantojuvenis.

Walmick Campos Bonecos e objetos inanimados que servem à versão ‘toymovies’ do cearense Walmick Campos para o poema épico ‘Odisseia’, atribuído a Homero, emergida no contexto do confinamento

O trânsito da literatura e do teatro ao formato dos chamados toymovies neste período de suspensão social faz parte do projeto Quarentena Filmes, do ator cearense Walmick de Holanda, radicado em São Paulo. Ele recriou ainda Antígona, Édipo Rei, Odisseia e Romeu e Julieta usando bonecos e outros objetos inanimados com inspirada apropriação da cultura pop. Para tanto, contou com amigos e amigas de diferentes cidades e estados para gravarem, das respectivas casas, as vozes dos personagens e enviarem via internet. Desse balaio de restrições e precariedades Holanda alcança níveis de elaboração inusitados para condensar dramas e tragédias de forma acessível. Até seu gato contracena involuntariamente nessas micronarrativas.

Dentre os demais vídeos de espetáculos na programação está Frida Kahlo – Viva la vida, atuação solo de Christiane Tricerri. A pintora mexicana prepara um jantar para convidados vivos e mortos enquanto relembra momentos de sua vida, costurados a personalidades como Diego Rivera, Trotsky, Rockfeller, André Breton. O texto é do dramaturgo mexicano Humberto Robles, traduzido e dirigido por Cacá Rosset. Claro, uma produção do grupo Teatro do Ornitorrinco, de São Paulo, que também está em atividade há 42 anos.

Isadora Tricerri A atriz Christiane Tricerri no papel-título de ‘Frida Kahlo – Viva la vida’, que celebra o Dia dos Mortos, uma produção do Teatro do Ornitorrinco

De Rondônia, o grupo O Imaginário participa com A borracheira, acerca do trabalho das mulheres nos seringais, assim como o silenciamento de suas vozes. Personagens narram memórias vividas no meio da floresta Amazônica, colocando em xeque as relações humanas, as noções de justiça, de regionalidade, bem como as invisibilizações sociogeográficas. O diretor e cofundador Chicão Santos lança mão de áudios da pesquisa sonora feita durante a construção dramatúrgica de A borracheira, assinada por Daniel Graziane, ampliando a percepção do público na proposta contemplada no programa Rumos Itaú Cultural 2017-2018. Suas intérpretes são Edmar Leite, Flávia Diniz, Taiane Sales e Zaine Diniz.

Édier William Cena de ‘A borracheira’, com o grupo O Imaginário, de Porto Velho, que que narra memórias e histórias do seringal no meio da floresta Amazônica, questionando as relações humanas

O medo da rejeição surge como subtexto na aventura histórico-científica Suma daqui, menino!, parceria da Cia. Patética (em atividade desde 2005) e do grupo Teatro de la Plaza (desde 1983 na Argentina e radicado no Brasil em 2000), ambos paulistas e adeptos da linguagem do teatro de bonecos. A segunda opção para crianças no Palco Virtual recorre, assim, às formas animadas para narrar a história de Danilo. De tão curioso e enxerido, o garoto vive ouvindo os outros pedirem para ele sumir. Assim, decide desaparecer de vez e ficar invisível, quem sabe as pessoas o aceitariam. Graças à liberdade ficcional ele acaba embarcando em uma viagem no tempo, por meio da qual conhece de perto o mundo de figuras ilustres como Henry Ford, Thomas Edison e Graham Bell, segundo a sinopse, nomes inventores de proa em suas áreas. Oxalá o roteiro não deixe de incluir mulheres que performaram intelectualmente tanto quanto.

Divulgação Danilo, figura do teatro de bonecos da Cia. Patética e do Teatro de La Plaza no infantil ‘Suma daqui, menino!”

Reprocessar algumas das obras dessa agenda agora disponíveis em plataformas de vídeo interfere na apreensão do tempo em relação a elas e aos próprios referenciais do espectador. A ideia de presente, passado e futuro soa embaralhada nas condicionantes da pandemia. Como diz a gerente de artes cênicas da instituição, Galiana Brasil, “torna-se imperativo ampliar o entendimento da presença, buscando as potências que o diálogo com o digital pode oferecer”. Entre as fantasmagorias e a irradiação imaginativa, Palco Virtual testa suas dobras e frames.

.:. Parte das observações a propósito de Viúvas – performance sobre a ausência valeu-se da crítica publicada na revista Cavalo Louco sob o título O desvelo em revelar (número 10, junho de 2011, pgs. 54 e 55)

Serviço:

Palco Virtual

De 26 a 28 de junho (sexta-feira a domingo) e de 3 a 7 de julho (sexta-feira a terça-feira). Toda a programação fica disponível até 10 de julho – com exceção da peça Fim de jogo, que pode ser assistida até o dia 3 de agosto.

No site do Itaú Cultural: www.itaucultural.org.br

Programação:

26 de junho (sexta-feira), às 21h

Abertura: Antígona

Quarentena Filmes/ Walmick de Holanda

Duração: 5 minutos

Classificação indicativa: 10 anos

Espetáculo: Viúvas – Performance sobre a ausência

Com Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz

Duração: 70 minutos

Classificação Indicativa: 14 anos

27 de junho (sábado)

Às 11h, espetáculo infantil: Suma daqui, menino!

Com Cia. Patética

Duração: 55 minutos

Classificação Indicativa: livre, recomendado para crianças acima de 6 anos

Às 21h, abertura: Odisseia

Quarentena Filmes/ Walmick de Holanda

Duração: 6 minutos

Classificação indicativa: 10 anos

Espetáculo: A borracheira

Com O Imaginário

Duração: 81 minutos

Classificação indicativa: 12 anos

28 de junho (domingo), às21h

Abertura: Romeu e Julieta

Quarentena Filmes/ Walmick de Holanda

Duração: 7 minutos

Classificação indicativa: 10 anos

Espetáculo: Frida Kahlo – Viva la Vida

Teatro do Ornitorrinco

Duração: 70 minutos

Classificação Indicativa: 14 anos

3 de julho (sexta-feira), às 21h

Abertura: Édipo rei

Quarentena Filmes/ Walmick de Holanda

Duração: 5 minutos

Classificação indicativa: 10 anos

Espetáculo: Fim de jogo (episódio 1)

Com Renato Borghi e Elcio Nogueira Seixas

4 de julho (sábado)

Às 11h, espetáculo infantil: Chapeuzinho vermelho

Com Projeto GOMPA

Duração: 48 minutos

Classificação Indicativa: 10 anos

Às 21h, abertura: Casa de Bonecas

Quarentena Filmes/ Walmick de Holanda

Duração: 7 minutos

Classificação indicativa: 10 anos

Espetáculo: Fim de jogo (episódio 2)

Com Renato Borghi e Elcio Nogueira Seixas

5 de julho (domingo), às 21h

Espetáculo: Fim de jogo (episódio 3)

Com Renato Borghi e Elcio Nogueira Seixas

6 de julho (segunda-feira), às 21h

Espetáculo: Fim de jogo (episódio 4)

Com Renato Borghi e Elcio Nogueira Seixas

7 de julho (terça-feira), às 21h

Espetáculo: Fim de jogo (episódio 5)

Com Renato Borghi e Elcio Nogueira Seixas

Jornalista e crítico fundador do site Teatrojornal – Leituras de Cena, que edita desde 2010. Escreveu em publicações como Folha de S.Paulo, Valor Econômico, Bravo! e O Diário, de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Autor de livros ou capítulos afeitos ao campo, além de colaborador em curadorias ou consultorias para mostras, festivais ou enciclopédias. Cursa doutorado em artes cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde fez mestrado na mesma área.

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