6.9.2020 | por Teatrojornal
O espetáculo Stabat Mater (2019) concentra avanços entre teoria e prática elaboradas pela artista Janaina Leite desde Festa de separação: Um documentário cênico (2009), passando por Conversas com meu pai (2014), ambos gestados em paralelo às atividades do Grupo XIX de Teatro, do qual é cofundadora em São Paulo, em 2001, além de se desdobrar em núcleos de estudo com os quais montou o díptico Feminino abjeto 1 [2017] e Feminino abjeto 2 – O vórtice do masculino [2019]. Convém contextualizar ainda a condição de mãe de dois filhos e a perseverança da também performer e doutoranda em não abdicar do trabalho continuado, rejeitando o que considera o violento lugar da mulher abnegada na sociedade patriarcal.
Leia mais1.12.2019 | por Maria Eugênia de Menezes
O corpo atravessa Stabat Mater. É a partir dele que surgirão as imagens e ideias manipuladas por esse espetáculo concebido e atuado por Janaina Leite. O corpo será espaço para o real – evocado constantemente nessa criação. O corpo será o símbolo da sacralidade e da profanação: o corpo imaculado da Virgem Maria, o corpo eviscerado das mulheres assassinadas em filmes de terror, o corpo da mãe.
Leia mais14.2.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Diariamente, os jornais divulgam as declarações que os políticos consentem em tornar públicas. Mas sobre o que eles falam quando estão a salvo dos gravadores e das câmaras? Abnegação, novo espetáculo do grupo Tablado de Arruar que estreia no CCSP, parte desse pressuposto. “Nunca vamos saber o que eles discutem de verdade. É algo intangível. E foi isso que nos interessou”, comenta Clayton Mariano, que divide a direção do espetáculo com Alexandre Dal Farra. Leia mais