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“Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo"

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“Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo"

Crítica

Escrita por Luís Alberto de Abreu, a peça Sacra folia, apresentada nesta edição da Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo, é tributária de muitas tradições e formas teatrais consagradas. Em sua composição, observamos a estrutura dos autos natalinos, o lugar do metateatro, os apelos farsecos. Além disso, talvez o mais forte vínculo que se possa perceber nessa peça lançada em 1996 é com a obra de outro grande dramaturgo brasileiro: Ariano Suassuna. Leia mais

Crítica

No Brasil, o carnaval já ensejou um sem-número de criações artísticas. Com sua imensa carga simbólica, a festa pagã foi dar frutos na música, na literatura, no cinema e no teatro. Orfeu da Conceição, a peça teatral escrita em 1954 por Vinicius de Moraes e depois transformada em filme pelo francês Marcel Camus, talvez seja o mais eloqüente exemplo desse trânsito. Leia mais

Crítica

O teatro político não cessa de reinventar. Para dar conta de situações cada vez mais complexas – nas quais não fazem mais sentido os papéis de heróis ou inimigos – as produções cênicas também precisaram recorrer a novas formas narrativas. É difícil encontrar fábulas que possam sumarizar, satisfatoriamente, macro-problemáticas. Mas o “real”, essa entidade indefinível, permanece como um manancial inesgotável para alguns criadores. Leia mais

Crítica

A concepção de La flor de la Chukirawa permite analogia com o Teatro Nô. Assim como a secular expressão japonesa expõe matrizes gestuais, espaciais e rítmicas rigorosamente apoiadas naquela cultura, o grupo equatoriano Contraelviento Teatro reafirma a ancestralidade andina por meio das partituras corporais e vocais da atuadora Verónica Falconi. A protagonista compõe com traços antropológicos a velha camponesa cuja pobreza ou ignorância autodeclaradas contrastam a sabedoria pontuada com aguda visão de mundo. Leia mais

Reportagem

Com mais de dez anos de história, a Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo abre nesta sexta-feira, 1º, sua edição de 2014 com algumas novidades: está maior e também menos centralizada. Ao contrário dos anos anteriores, quando esteve concentrada em apenas um único espaço, a mostra deste ano irá contemplar sete locais distintos: além do CCSP, que tradicionalmente abriga o projeto, foram incluídos cinco CEUs e o Centro Cultural de Cidade Tiradentes. “Essa expansão é nossa maneira de apostar na descentralização da cultura”, aponta Sandra Vargas, uma das curadoras do evento, ao lado de Marcelo Bones. “E também de mostrar a realidade da América Latina para um público que nem sempre tem acesso a essas manifestações.” Leia mais

Artigo

Faz 40 anos que a cidade de São Paulo abriga, com intermitência, encontros internacionais de teatro na acepção moderna que esses certames adquiriram no mapa-múndi após a Segunda Guerra (1939-1945). Vide os dois festivais estabelecidos em 1947 e tão paradigmáticos como diversos em seus formatos: o de Avignon, na França, e o de Edimburgo, na Escócia. Popularizar a arte teatral, interagir com outras manifestações-irmãs como a dança, a ópera, a música e as artes plásticas e abrir-se à cultura de outros países e continentes são algumas das premissas instigadoras. As mesmas que, em certa medida, moveram a atriz e empresária Ruth Escobar a promover, em 1974, o pioneiro Festival Internacional de Teatro em São Paulo, dois anos após Paris fixar o seu no calendário cultural, o Festival de Outono. Eram incomensuráveis os desafios de Escobar no país subdesenvolvido, de “terceiro mundo” e às voltas com o décimo aniversário da ditadura militar. Leia mais