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“Nicole Cordery"

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Crítica

“Ela não quer mais ser Medeia”. “Eu não quero mais ser mulher”. Essas duas frases-falas proferidas pela protagonista de Terra Medeia, dramaturgia da sueca Sara Stridsberg escrita em 2009, são exemplos de como o elogio à opacidade como recurso ficcional no teatro e em outras artes e a crítica feminista (com algumas limitações ou contradições) são os aspectos que têm mais relevo na atual tradução e montagem da peça no Brasil, sob a direção da também sueca Bim de Verdier e com transmissão online e ao vivo na Plataforma Teatro.

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Artigo

A escolha do espetáculo a ser encenado se faz em diálogo com o mundo em volta. O teatro funciona como um termômetro no sovaco do tempo. A tragédia Medeia, escrita pelo dramaturgo Eurípedes há quase 2.500 anos, fala de uma mulher apaixonada, que deixou seu país seguindo seu coração, e depois assassinou os próprios filhos para se vingar do marido que a abandonou por outra. O mito é certamente mais antigo ainda e durante séculos foi reescrito e recontado em inúmeras versões como espetáculo teatral, ópera, balé, filme e romance.

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Reportagem

A dramaturgia sueca é mais conhecida no Brasil sob a ótica masculina. Basta citar expoentes como August Strindberg (1849-1912), Ingmar Bergman (1918-2007) ou Lars Norén, frequentes nos palcos do país. Agora, uma voz feminina ecoa da paisagem nórdica vista dos trópicos: a de Sara Stridsberg, de 42 anos, cuja peça Dissecar uma nevasca (2012) está em cartaz em São Paulo. Leia mais

Reportagem

2014 é o ano da Copa do Brasil. E da exposição internacional do teatro brasileiro. “O Brasil e suas artes cênicas se tornaram referência mundial”, diz Octavio Arbelaez, curador do Festival Ibero-americano de Teatro de Bogotá, evento cultural mais importante da Colômbia e um dos maiores festivais de artes cênicas do mundo, cuja 14ª edição, que aconteceu em abril, homenageou o Brasil apresentando um panorama do teatro do país em sua programação. Leia mais