11.9.2025 | por Teatrojornal
O teatro anda afeiçoado aos romances de Maria Valéria Rezende. Carta à rainha louca (Alfaguara, 2019), por exemplo, ganha uma segunda adaptação em menos de dois anos. Em São Paulo, o musical de mesmo nome, produção inédita do Núcleo Toada, faz temporada no Sesc Bom Retiro entre 12 de setembro e 12 de outubro. Um projeto idealizado pela atriz, cantora e preparadora vocal Lilian de Lima, com dramaturgia de Bárbara Esmenia, direção de Patricia Gifford, direção musical de Fernanda Maia, também responsável por composições e arranjos, e um coro de 17 vozes em cena.
Leia mais23.7.2019 | por Maria Eugênia de Menezes
As razões para matar o pai. Em Tebas land, peça de Sergio Blanco, essa questão parece organizar a trama. Como nas outras montagens do franco-uruguaio que puderam ser vistas no Brasil recentemente – caso de A ira de Narciso e o O bramido de Düsseldorf –, uma morte surge como disparadora das ações. Como se o espanto diante da ideia de matar ou de morrer incitasse o dramaturgo a pôr em funcionamento uma máquina que mistura ficção e autobiografia.
Leia mais9.3.2019 | por Valmir Santos
Em Nós (2016) e Outros (2018), desenvolvidos em parceria com o diretor Marcio Abreu, o Galpão problematizou a relação grupo-sujeito-sociedade com agudeza de espírito. Os espetáculos realçaram o caráter progressista da alteridade por meio do fenômeno artístico, atando consciências crítica e autocrítica como raramente se viu em seu repertório, ainda que sempre aberto a temas sociais e políticos. Leia mais
30.7.2015 | por Mateus Araújo
Para Augusto Boal (1931-2009), posicionar-se politicamente era mais que necessário, e seu teatro sempre foi de posicionamento a favor do povo, dos esquecidos. Contraposto ao entretenimento vazio, o teatrólogo criador do Teatro do Oprimido fazia dos palcos uma arma poderosa de transformação e conscientização. Uma maneira decisiva de oposição política sempre à esquerda. Leia mais