Professor do Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília, jornalista, escritor e compositor. Entre 2001 e 2016, publicou Retratos de mulher (poesia; Varanda); Zé – peça em um ato, adaptação em verso do Woyzeck, de Büchner (É Realizações); o livro-CD Últimos – comédia musical (Perspectiva); Contos canhotos (LGE); A comicidade da desilusão: o humor nas tragédias cariocas de Nelson Rodrigues (ensaio; UnB/Ler); Com os séculos nos olhos: teatro musical e político no Brasil dos anos 1960 e 1970 (ensaio; Perspectiva) e A província dos diamantes: ensaios sobre teatro (Autêntica/Siglaviva). Autor das canções do CD De cor, da cantora Wilzy Carioca. Tem trabalhos nos jornais Correio Braziliense e O Globo e na revista Folhetim, entre outros. Na internet, colaborou, por exemplo, em Miscelânea, Moringa e Germina. Doutor em literatura brasileira pela UnB com tese sobre teatro musical.
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textos
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2.8.2016 | por Fernando Marques
Mineiro de Belo Horizonte que se mudou para o Rio de Janeiro em 1948, radicado em São Paulo desde 1953, jornalista, professor, autor de 18 livros, o crítico e historiador de teatro Sábato Magaldi (1927-2016) morreu a 14 de julho, aos 89 anos. Importa delinear sua figura, situando-a na paisagem das ideias. Mas devemos evitar o tom melancólico: trata-se de uma vida plenamente realizada. Há pessoas que a morte não dobra, e Sábato acha-se nesse caso. Leia mais
20.7.2016 | por Fernando Marques
O sentido instável, múltiplo, das representações da morte na obra oceânica de William Shakespeare (1564-1616) é o assunto de Shakespeare’s dead (Shakespeare está morto), livro de Simon Palfrey e Emma Smith, professor de Literatura Inglesa e professora de Estudos Shakespearianos, ambos da Universidade de Oxford. Leia mais
17.6.2016 | por Fernando Marques
Pode-se dizer da literatura – a dramaturgia, a ficção, a poesia – o que Drummond disse do amor: a palavra literária, assim como o sentimento amoroso, “não consola nunca de núncaras”. Ela se destina a fazer perguntas, mais do que a oferecer respostas, conforme sabemos. O próprio ato de indagar, no entanto, revela-se alentador porque, mesmo sem soluções à vista, já é alguma coisa reconhecer e elaborar certos problemas essenciais.
Foi assim com o dramaturgo William Shakespeare (1564-1616), com o romancista Machado de Assis (1839-1908) e com o poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), que lemos aqui em três de seus textos mais famosos e substantivos. Leia mais
14.4.2016 | por Fernando Marques
As relações entre o dramaturgo inglês William Shakespeare (1564-1616) e o pensador francês Michel de Montaigne (1533-1592), autor dos Ensaios, evidenciam-se em passagem breve, mas significativa, da comédia A tempestade, uma das últimas obras de Shakespeare, datada de 1611.[i] Os dois escritores prefiguram uma consciência política moderna, com os valores éticos a ela associados. Leia mais
17.8.2015 | por Fernando Marques
Gostaria de caminhar um pouco à volta do teatro político no país, antes de chegar ao comentário do comovente espetáculo Meninos da guerra, feito a partir de depoimentos de garotos e garotas em situação de rua ou residentes em abrigos no Distrito Federal. Leia mais
22.3.2015 | por Fernando Marques
O teatro musical brasileiro não nasceu ontem, mas há pelo menos 155 anos. Começamos pela revista, uma das espécies do gênero musical. O primeiro espetáculo de revista escrito e encenado no país chamou-se As surpresas do senhor José da Piedade, texto de Figueiredo Novaes. A peça ficaria em cartaz por apenas três dias, tendo sido proibida por atentar contra a moralidade das famílias, no Rio imperial de 1859. Leia mais
23.12.2014 | por Fernando Marques
Dou a estas impressões o tom pessoal que meras impressões costumam implicar. Falo aqui sobre teatro em Portugal, mas nem de longe considero que as cinco ou seis vezes que fui ao país bastem para ter e transmitir, dos espetáculos e textos que se produzem lá, uma ideia ampla ou assertiva. Posso garantir, no entanto, que são impressões anotadas com interesse genuíno. Leia mais