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Crítica

O intento obstinado do diretor e compositor Octavio Camargo de encenar toda a Ilíada em dois anos tem como mérito haver iniciado a empreitada com uma grande atriz. Claudete Pereira Jorge faz maravilhas no monólogo criado para o Canto 1, que reúne uma dezena de personagens, num texto não exatamente acessível. A estreia deu-se em 2006, mas, na semana passada, ela voltou em quatro apresentações que marcaram a retomada do projeto. Ele agora deve ir adiante com a montagem dos 24 trechos da obra de Homero, mas não em ordem: o próximo será o Canto 16, com o ator Richard Rebelo, em junho – data a definir. O conjunto deve ser apresentado durante a Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, e, simultaneamente, na Grécia. Leia mais

Crítica

Difícil, hoje, ver uma montagem realista de Shakespeare, e o Lear dirigido por Paulo Vinícius, cuja última apresentação ocorreu no domingo passado, se insere na mais usual investida em experimentação de linguagem. Resultou num visual marcante, digno do figurinista e cenógrafo que ele é. O enxugamento da peça é que criou algumas confusões pelo caminho. Leia mais

Crítica

Esta 23ª edição do Festival de Curitiba pertenceu a Shakespeare. As montagens estrangeiras de Otelo e A violação de Lucrécia apresentaram o melhor que o teatro pode dar, que é o encantamento pela voz e corpo dos atores em meio a outros elementos cênicos. Foi gratificante ver o preparo do grupo chileno Viajeinmóvil, que manipula manequins para recontar a tragédia do Mouro de Veneza, e da dupla Camille O´Sullivan (vocal/narração) e Feargal Murray (piano), que acrescentou sua poesia ao poema erótico do bardo. Leia mais

Reportagem

Para jornalistas de fora da cidade que acompanham há tempos o Festival de Curitiba, o evento deste ano trouxe um estranho esvaziamento. Apesar de a organização ter registrado a presença de 230 mil espectadores no total, o grande número de espetáculos na mostra principal (eram 34, mais 4 de rua) causou divisão na plateia – dessa vez não foram tantas as atrações com ingressos esgotados e sempre havia poltronas vagas nas apresentações. Leia mais

Nota

Atualmente, falar em dramaturgia paranaense lembra de imediato o programa de formação de novos autores do Sesi, o Núcleo de Dramaturgia, que completa cinco anos. Mas um ciclo de leituras dramáticas promovido pelo Teatro Guaíra pretende colocar no foco escritores que se dedicam ou se dedicaram ao teatro há bem mais tempo por aqui. Leia mais

Crítica

A apresentação de The rape of Lucrece (A violação de Lucrécia) na sexta-feira à noite no Teatro da Reitoria trouxe a oportunidade de conhecer mais da incrível capacidade de construção de personagens de Shakespeare. Ainda há ingressos para a sessão deste sábado, às 21 horas. Leia mais

Reportagem

Depois de esgotar ingressos em poucos dias na mostra principal de 2013 com Renata Sorrah em Esta criança, a curitibana Cia. Brasileira de Teatro inova neste Festival com a apresentação de um espetáculo inacabado. Nus, ferozes e antropófagos, com sessões neste sábado e domingo no Teatro do Paiol, é resultado da parceria entre o grupo dirigido por Marcio Abreu e os coletivos Jakart/Mugiscué e Centro Dramático Nacional de Limousin. Leia mais

Nota

Depois de alguns anos de dedicação exclusiva à produção da Cia. Brasileira, a atriz Cássia Damasceno volta aos palcos neste Festival de Curitiba com dois trabalhos de peso. Em Billie, ela encarna uma Billie Holliday já em trajetória decrescente, mantendo vívidos porém desesperançados diálogos com técnicos enquanto grava em estúdio. O preparo que ela fez para viver a cantora de jazz norte-americana salta aos olhos e faz pensar em quanto um ator pode alcançar quando se dedica e é bem dirigido (o texto e direção são de Alexandre França, a partir de gravações reais). Leia mais

Nota

Conhecida do público de outras edições do Festival de Curitiba, a carioca Cia. dos Atores, que completa 25 anos, apresenta nesta mostra dois espetáculos experimentais e outro, premiado, mais político e baseado em diálogos. Leia mais

Reportagem

O Festival de Teatro apresenta duas estreias na noite deste domingo. Sexo, drogas e rock’n’roll traz Bruno Mazzeo em seis facetas diferentes, num monólogo que promete muita verve em cena. Havia poucos ingressos disponíveis até o fechamento desta edição.

A outra é do argentino – e pop star teatral – Rafael Spregelburd. Spam é sua segunda colaboração com o cunhado, o músico Zpyce, que cria instrumentos a partir de sucata industrial. A obra, um monólogo de Spregelburd recheado com muita música, no que ele chama de “ópera falada”, procura inverter as noções do que é real ou virtual. Leia mais