Crítica teatral, formada em jornalismo pela USP, com especialização em crítica literária e literatura comparada pela mesma universidade. É colaboradora de O Estado de S.Paulo, jornal onde trabalhou como repórter e editora, entre 2010 e 2016. Escreveu para Folha de S.Paulo entre 2007 e 2010. Foi curadora de programas, como o Circuito Cultural Paulista, e jurada dos prêmios Bravo! de Cultura, APCA e Governador do Estado. Autora da pesquisa “Breve Mapa do Teatro Brasileiro” e de capítulos de livros, como Jogo de corpo.
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9.8.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
No Brasil, o carnaval já ensejou um sem-número de criações artísticas. Com sua imensa carga simbólica, a festa pagã foi dar frutos na música, na literatura, no cinema e no teatro. Orfeu da Conceição, a peça teatral escrita em 1954 por Vinicius de Moraes e depois transformada em filme pelo francês Marcel Camus, talvez seja o mais eloqüente exemplo desse trânsito. Leia mais
8.8.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
O teatro político não cessa de reinventar. Para dar conta de situações cada vez mais complexas – nas quais não fazem mais sentido os papéis de heróis ou inimigos – as produções cênicas também precisaram recorrer a novas formas narrativas. É difícil encontrar fábulas que possam sumarizar, satisfatoriamente, macro-problemáticas. Mas o “real”, essa entidade indefinível, permanece como um manancial inesgotável para alguns criadores. Leia mais
31.7.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Com mais de dez anos de história, a Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo abre nesta sexta-feira, 1º, sua edição de 2014 com algumas novidades: está maior e também menos centralizada. Ao contrário dos anos anteriores, quando esteve concentrada em apenas um único espaço, a mostra deste ano irá contemplar sete locais distintos: além do CCSP, que tradicionalmente abriga o projeto, foram incluídos cinco CEUs e o Centro Cultural de Cidade Tiradentes. “Essa expansão é nossa maneira de apostar na descentralização da cultura”, aponta Sandra Vargas, uma das curadoras do evento, ao lado de Marcelo Bones. “E também de mostrar a realidade da América Latina para um público que nem sempre tem acesso a essas manifestações.” Leia mais
24.7.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Havia sempre a promessa no ar. Mas eu me dizia: ‘Tenho que esperar até que ele se decida e me proponha’, diverte-se Mikhail Baryshnikov, ajoelhando-se e imitando um noivo galante para falar de sua primeira parceria com o diretor norte-americano Robert Wilson. Leia mais
23.7.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Um dos mais longevos e profícuos grupos do teatro de São Paulo, a Cia. do Latão abre nesta quarta-feira, 23, uma mostra de seu repertório mais recente. Na Oficina Cultural Oswald de Andrade, serão apresentados O patrão cordial – última criação do diretor Sérgio de Carvalho – , Ópera dos vivos e Círculo de giz caucasiano. “Apresentar esses trabalhos em conjunto marca o fechamento de um ciclo de trabalho. Talvez o mais bonito da história do Latão”, diz Carvalho. Leia mais
21.7.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Verão na Espanha não é tempo só de praia, mas também de festivais. Em todo o país, julho e agosto são meses em que diversas regiões recebem uma intensa programação cultural. E, curiosamente, muitos desses eventos acabam sendo também a oportunidade de levar o público a revisitar históricos espaços de espetáculo. Leia mais
10.6.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Se um estrangeiro examinasse o que está em cartaz em São Paulo, hoje, teria a impressão de que o teatro brasileiro acabou de ser inventado. Ou, ao menos, de que tudo o que se havia produzido antes não tem o menor interesse. A exceção de Nelson Rodrigues e Plínio Marcos – regularmente revisitados – o que se encontra nos palcos são criações de autores contemporâneos. Leia mais
9.6.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Em uma cidade carente de salas e centros culturais estruturados, a ocupação de espaços alternativos tornou-se regra. Casas, garagens, lojas. Cada um se vira como dá. E tudo pode se transformar em espaço para as artes. A inauguração do espaço É logo ali, porém, dá indícios de que o caminho inverso começa a valer também. Com grandes instituições deixando-se influenciar por aquilo que o improviso pode trazer de frutífero. Leia mais
Sem atores, Pendente de voto, criação do diretor catalão Roger Bernat, transforma o público em protagonista. No espetáculo, que já foi visto em Brasília e chega ao Sesc Pompeia na sexta, em São Paulo, o teatro se transforma em uma espécie de parlamento. E, aos espectadores, cabe decidir sobre uma série de questões. Leia mais
28.5.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
O teatro norte-americano do século 20 é pródigo em exemplos de autores que transmutaram suas experiências biográficas em material para o palco. Em Longa jornada noite adentro, Eugene O’Neill abordou questões cruciais de sua vida familiar, recriando seus pais nas figuras de James e Mary Tirone. Tennessee Williams também revisitou o passado. Tanto em À margem da vida quanto em Um bonde chamado desejo encontramos delineada a figura da irmã do escritor, Rose. Com Edward Albee não foi diferente. Leia mais