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Crítica

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Em Brasília

O encontro do Teatro do Instante com a dramaturgia de Esteve Soler é uma pororoca de deslocamentos. Há uma experiência radical mediando o autor catalão e a cena brasileira que ainda não o conhecia, despontado na Europa, sete anos atrás. Leia mais

Crítica

Em Brasília

O artista cênico carrega consigo filigranas das mutações entre o início e o fim da sessão, ou da apresentação de ontem para a de hoje. Sequelas física e d’alma segredadas por quem vive de construir presenças provisórias e, num estalar de dedos, põe-se alerta à beira do precipício da realidade. Como a de sustentar companhias e utopias autônomas. Leia mais

Crítica

Em Brasília

O espectador brasileiro que conheceu a arte do malinês Sotigui Koyuaté ao longo da década passada, integrado aos espetáculos do inglês Peter Brook (Le costume, Hamlet, Tierno Bokar), notou como a oralidade é primordial aos caminhos do ator e da cena. Leia mais

Crítica

Em Brasília

Craque nos jogos de linguagem que não destronam a palavra, sempre coronária, Heiner Müller aplica em Quarteto diálogos mais próximos da conversação solta, de modo não convencional, do que a estrutura dramática pode sugerir. Nesses diálogos as falas têm efeito cortante e seus enunciadores principais, amantes, transmitem uma consciência de si e do poder manipulador de suas presenças no mundo, reflexos de classe, sem dúvida, e do caráter ambíguo. Leia mais

Crítica

Em Brasília

Em Lírios d’água (1987), coreografia inspirada na série em óleo sobre tela de Claude Monet (Les nymphéas), o dançarino Kazuo Ohno flutuava com seu corpo, então octogenário, parar dar a ver as paisagens d’água que capturaram o pintor expressionista no jardim de sua casa. Leia mais

Crítica

Em Itajaí

Um dos paradigmas do texto dramático é a capacidade de expor pontos de vistas. Ao constatar ambiguidades e pluralidades, o observador pode fruir sua leitura, afetar-se. Quando os fios não estão dados, a aventura do espectador resulta, em si, a fricção intertextual que o criador contemporâneo deseja obter, suspendendo os significados e plasmando os significantes. São estes que dão as cartas no espetáculo da Cia. Bruta de Arte Leia mais

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Zooteatralidade

20.8.2015  |  por Valmir Santos

Em Itajaí

De Esopo a Charles Darwin, estendendo a Franz Kafka e George Orwell, a condição humana encontra na animalidade espelhamentos e contrastes que muito interessam aos campos da investigação e da criação em arte, filosofia e ciência. O espetáculo do coletivo mineiro Pigmalião Escultura Que Mexe explora esse terreno de maneira exasperante. Leia mais

Crítica

Em Itajaí

Quando escreveu a peça A voz humana (1929), o francês Jean Cocteau rebatia quem o acusasse de instrumentalizar seus textos com “estruturas maquinais”. Pois acabara de testar uma pegada mais essencial com um monólogo. Num quarto desarrumado, uma mulher aguarda a ligação telefônica do amante que recém a abandonou. Coube ao dispositivo mediar a oralidade, a escuta, os silêncios e o sentimento amoroso em pedaços. Virou sua obra mais montada ao redor do planeta. Leia mais

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Dialética da fome

20.8.2015  |  por Valmir Santos

Em Itajaí

A cultura popular “de raiz”, como se diz, será sempre uma inspiração aos criadores realmente dispostos ao bom combate. Ela não é para os fracos que a veem como atalho facilitador. Não à toa, a tradição brasileira é repleta de autores que a têm pelo viés da comédia pensada e curtida na sofisticação. Basta citar Martins Pena, Artur Azevedo e Ariano Suassuna. Leia mais

Crítica

Em Itajaí

Vigiar tornou-se um verbo caro aos maniqueísmos operados sobre o imaginário de qualquer cidadão na sociedade do consumo, ora hegemônica. A vida dele dá margem para pensar esta escala ou mesmo aquela dos sistemas autoritários a seco, como retratado no filme A vida dos outros (2006), do alemão Florian Henckel von Donnersmarck Leia mais