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Entrevista

Ela veio ao Festival de Curitiba de 2003 com 19 anos, como atriz. Na época sentia-se insegura, ainda atravessando a adolescência, uma época em que convidava amigos para fazer teatro na garagem. Agora, Michelle Ferreira, dramaturga em cartaz em São Paulo com Animais na pista (e com boas críticas), retorna como autora e diretora. Ao lado da Cia. de Teatro do Urubu, de Carolina Meinerz, ela estreia em maio Urubu comum, seu primeiro texto, ainda inédito. Na primeira visita à cidade para ensaiar, Michelle conversou com a Gazeta do Povo. Leia mais

Artigo

O dono do estacionamento queria saber sobre o que era a peça. “Bom”, pensei, “o que eu poderia dizer para atrai-lo a ir ver por si mesmo?” Acabei dizendo que eram várias histórias, o que não deixa de ser verdade. Mas o sujeito não se contentou e até demonstrou tino para o contemporâneo. “Hum… e elas se misturam no final?” Leia mais

Reportagem

Considerada uma das melhores atrizes do país, Rosana Stavis assistiu às provas da nova peça de Pagu Leal e sentenciou: “Pode levar ao teatro. Não tem ninguém fazendo isso que você fez”. Leia mais

Reportagem

Fátima Ortiz deve ser uma pessoa que controla muito bem a ansiedade – característica desejável para uma atriz. Aos 43 anos de carreira, ela deixou a negociação sobre a participação de sua próxima estreia, que ocorre durante o Festival de Teatro, nas mãos da equipe de sua empresa, Pé no Palco. Só soube da inserção de Ensaio para um adeus inesperado como único exemplar curitibano na mostra oficial pela Gazeta do Povo, em matéria do dia 8 de fevereiro. “Quiseram me fazer uma surpresa”, contou à reportagem durante um ensaio. Leia mais

Crítica

O desejo de Marco Nanini de se aproximar de Oscar Wilde motivou a criação de Beije minha lápide, em cartaz no Sesc Consolação até domingo. Sem vontade, contudo, de encenar uma das peças deixadas pelo escritor irlandês, Nanini buscou um texto original de Jô Bilac. Leia mais

Crítica

Passional até a medula, o irlandês Oscar Wilde (1854-1900) teria muito a transgredir em relação aos embates sujeito-desejo nas sociedades globalizadas e por vezes tão conservadoras como aquelas surgidas em parte da Europa após a Revolução Industrial no século 19. O desencantamento com o falso moralismo jamais o impediu de viver o amor até as últimas consequencias. Estivesse presente, o autor de romance único (O retrato de Dorian Gray), nove peças e muitos contos e poemas brandiria sua pena diante das reações ainda violentas, arcaicas e caretas no campo das preferências sexuais. Leia mais

Artigo

Em sua gênese, em 1989, a Companhia de Teatro Os Satyros emendou o espetáculo infantil Aventuras de Arlequim a dois adultos, Um Qorpo Santo dois e o antológico Sades ou noites com os professores imorais, este no ano seguinte. A trinca embrionária diz muito da identidade artística constituída em um quarto de século de inquietude e transgressão. Leia mais

Crítica

Num plano mais evidente, o monólogo Eu não dava praquilo, atualmente em cartaz no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil, é uma homenagem à atriz Myrian Muniz, lembrada por sua trajetória teatral: a formação na Escola de Arte Dramática, o contato com o cenógrafo Flávio Império, o acúmulo de experiências no Teatro de Arena, o ingresso na companhia de Dulcina de Moraes, a fundação do Teatro Escola Macunaíma, a direção do show Falso brilhante, da cantora Elis Regina. Entretanto, Muniz é trazida à tona como símbolo do sentido genuíno do ofício do ator, sintetizado numa passagem: “No teatro, você vê que pode fazer o outro. Quando você percebe o outro, se percebe também. Quando descobre o outro, se descobre também”. Talvez seja o momento em que mais sobressaia o comprometimento de Scapin não “só” com Muniz, mas com a sua profissão. Leia mais

Entrevista

Com a quarta edição anual agendada para maio próximo, o misto de encontro e mostra “Janela de Dramaturgia” tornou-se um dos protagonistas da difusão, estímulo e discussão da escrita teatral em Belo Horizonte. Na entrevista a seguir, elaborada por email, o dramaturgo, ator, diretor e produtor Vinícius Souza, de 26 anos, coidealizador do projeto com a também atriz e autora Sara Pinheiro, discorre sobre as conquistas e desafios da geração de dramaturgos despontada entre a década passada e a atual, fruto da vocação dos grupos para os processos colaborativos. Cresce também os textos não necessariamente embrionários do trabalho coletivo, reafirmação da perspectiva autoral. Leia mais

Crítica

A situação dramática que move Garagem, em cartaz no Galpão do Folias, já está exposta desde os minutos iniciais da peça. Em crise, um advogado de classe média precisa lidar com perdas radicais: seus bens foram tomados, seu casamento terminou. Tudo o que lhe restou foi uma vaga de garagem – espaço que ele decide habitar e passa a chamar de lar. Leia mais