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Publicações com a tag:

“Daniel Schenker"

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“Daniel Schenker"

Reportagem

No Rio de Janeiro, Roberto Alvim se notabilizou como importante incentivador da nova dramaturgia brasileira. A mudança para São Paulo, onde fundou sua companhia, a Club Noir, fez com que seu trabalho ganhasse inegável densidade. Alvim seguiu destacando autores pouco difundidos no Brasil e passou a se apropriar de textos em encenações marcadas por assinatura vigorosa. O diretor vem investindo em montagens sintéticas (não costumam durar mais de uma hora), como se procurasse extrair o sumo das obras escolhidas ao invés de apresentá-las em suas integridades. As refinadas articulações realizadas a partir dos textos e a reduzida, mas precisa, iluminação são elementos que evidenciam uma proposta teatral que exige disponibilidade do espectador, confrontado com um ritmo consideravelmente menos acelerado que o vapt-vupt contemporâneo. Leia mais

Reportagem

Samba futebol clube, espetáculo em cartaz no Teatro II do Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, guarda pontos de contato e evidencia diferenças em relação aos outros musicais capitaneados por Gustavo Gasparani – Otelo da Mangueira, Opereta carioca, Oui Oui… A França é aqui! A revista do ano e As mimosas da Praça Tiradentes (os dois últimos com textos escritos em parceria com Eduardo Rieche). Leia mais

Reportagem

Os 60 anos de carreira de Ary Fontoura justificariam uma grande comemoração. No entanto, a homenagem que a encenação de O comediante presta é ao ator e diretor José Wilker, que assinaria o espetáculo, mas morreu abruptamente, no início do último mês de abril, durante os ensaios. “Eu fiquei muito abalado. Tive dúvidas se deveríamos continuar”, afirma Ary. O projeto seguiu em frente sob o comando de Anderson Cunha, assistente de direção de Wilker, e estreia hoje no Rio de Janeiro, no Teatro Clara Nunes, mesmo espaço onde o ator interpretou o Bobo no espetáculo de Celso Nunes para Rei Lear, de William Shakespeare, realizado em 1983. O comediante está previsto para iniciar temporada no segundo semestre em São Paulo. Leia mais

Crítica

O público carioca está tendo a oportunidade de entrar em contato com a dramaturgia do inglês Mike Bartlett por meio de duas montagens, Cock – Briga de galo, em cartaz no Teatro Poeira, e Contrações, em temporada no Teatro III do Centro Cultural Banco do Brasil. A partir desses dois textos, dados gerais, tanto no âmbito estrutural quanto no temático, sobressaem logo de início: na primeira esfera, a tendência a priorizar frases curtas e poucos personagens; na segunda, o destaque ao aumento da pressão sobre um personagem, que faz com que a ação evolua rumo a um clímax. Leia mais

Reportagem

O novo O grande circo místico não se restringe a uma evocação do primeiro que, concebido para o Balé do Teatro Guaíra no início da década de 1980, tinha como ponto de partida o poema A túnica inconsútil, de Jorge de Lima, e reunia canções de Edu Lobo e Chico Buarque. As bases permanecem as mesmas. Entretanto, a encenação em cartaz no Theatro Net Rio – Sala Tereza Rachel, no Rio de Janeiro, traz muitas mudanças. Basta dizer que, diferentemente do espetáculo anterior, dirigido por Emílio Di Biasi e roteirizado por Naum Alves de Souza, esse conta com texto – escrito por Newton Moreno e Alessandro Toller. Além disso, canções (casos de Abandono, Valsa brasileira, Salmo, Acalanto) foram acopladas ao repertório original (como Beatriz, A História de Lily Braun, Ciranda da bailarina), todas com arranjos a cargo de Ernani Maletta. Leia mais

Crítica

Proposta de intercâmbio franco-brasileiro entre a Companhia Brasileira, dirigida por Marcio Abreu, o coletivo Jakart/Mugiscué e o Centre Dramatique National du Limousin, Nus, ferozes e antropófagos foi apresentada no formato de processo dentro da última edição do Festival de Teatro de Curitiba, que tomou conta da capital paranaense entre o final de março e o início de abril. A estreia está marcada para o próximo dia 13 no Théâtre de l’Union – Centre Dramatique National du Limousin, em Limoges, na França. Leia mais

Crítica

A Armazém Companhia de Teatro vem alternando encenações de textos já existentes, mais ou menos celebrados, com a produção de uma dramaturgia própria, concebida em parceria entre o diretor Paulo de Moraes e o autor Maurício Arruda Mendonça. O dia em que Sam morreu, espetáculo do grupo que estreou na última edição do Festival de Curitiba e faz temporada na Fundição Progresso, é o novo trabalho da dupla. Diferentemente de outras peças assinadas por Moraes e Mendonça, essa não é atravessada por evocação da vida na cidade do interior ou de uma juventude luminosa e nem por proposta de elo lúdico com o espectador favorecido pelo dispositivo cenográfico. Sobressai, isto sim, uma necessidade de frisar uma colocação referente ao estar no mundo, em especial no que diz respeito à consciência e à conduta ética de cada um no cotidiano. Leia mais

Reportagem

O Festival Cena Brasil Internacional, que chega à terceira edição, reforça a sua principal característica: a de estimular o intercâmbio entre os artistas, tanto brasileiros quanto estrangeiros. Mais do que visar à reunião de espetáculos, o evento foi concebido com o intuito de promover parcerias. Por isso, os grupos selecionados não “apenas” apresentam seus trabalhos como realizam oficinas. E permanecem no Rio de Janeiro durante todo o Festival, que toma conta do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e entorno, entre amanhã [22/4] e o dia 4 de maio. Leia mais

Crítica

Por meio do projeto de E se elas fossem para Moscou?, Christiane Jatahy dá continuidade à sua linha de pesquisa centrada na interface entre teatro e cinema. Agora, a diretora apresenta duas obras concomitantemente: a montagem em si e a filmagem da própria (que, porém, não se reduz a mero registro da encenação). Ambas são vistas ao mesmo tempo, por plateias diversas, em espaços distintos (Mezanino e Sala Multiuso) do Sesc Copacabana, no Rio. Leia mais

Reportagem

O título da peça de Domingos Oliveira, Amores, resume com precisão a jornada dos integrantes do grupo Os Dezequilibrados, dirigido por Ivan Sugahara, que completa 18 anos de atividades em 2014. “O fato de estarmos juntos há tanto tempo é a prova de que existe muito afeto entre nós. Os atores do grupo são as pessoas mais próximas de mim. E essa conexão diz bastante sobre Domingos, que costuma trabalhar com os amigos”, afirma Sugahara. Para comemorar a data, o grupo estreou, no dia 15 de março, uma nova montagem de Amores, com atores da companhia (Ângela Câmara, José Karini e Saulo Rodrigues) e de fora (Ana Abott, Lívia Paiva e Lucas Gouvêa) e, nos meses seguintes, mais dois projetos: Fala comigo como a chuva e me deixa ouvir, encenação da peça curta de Tennessee Williams, com Ângela e Saulo, a partir de junho; e Jardins portáteis, performance de Cristina Flores, marcado para julho e agosto. Leia mais