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Publicações com a tag:

“Lucelia Sergio"

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“Lucelia Sergio"

‘De mãos dadas com minha irmã’, direção de Aysha Nascimento e direção artística e dramaturgia de Lucelia Sergio [em cena, Lucelia Sergio ao lado de dançarinas Jazu Weda e Brenda Regio]

Reportagem

As artistas Dione Carlos, Lucelia Santos (Cia Os Crespos) e Naruna Costa (Grupo Clariô de Teatro) colocaram em perspectiva a cena negra, o trabalho em grupo e a atuação desde as bordas da cidade no segundo encontro da Roda de Memória do Futuro, iniciativa do Teatro da Universidade de São Paulo, o TUSP da rua Maria Antônia.

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Reportagem

Rever a volta e além

20.3.2023  |  por Teatrojornal

De quando em quando, é preciso parar e pensar mais detidamente a propósito do caminho pisado até aqui. No caso da realidade brasileira em tela, a tarefa da reflexão ativa é redobrada pela combinação da pandemia de Covid-19 (principiada em março de 2020 e ora arrefecida) com os anos Bolsonaro no poder (2019-2022). É sob o impacto de transformações na sociedade, inscritas na linha de tempo de duas décadas para cá, que a partir de segunda-feira (20) o TUSP – Teatro da Universidade de São Paulo, na região central da cidade, realiza o ciclo de debates Roda de memória do futuro, compreendendo nove noites semanais até maio.

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Crítica

A musculatura do desejo

28.10.2021  |  por Valmir Santos

A imprensa esportiva costuma empregar o verbo “fulminar” na cobertura dos chamados combates viris. Assim como céus fulminam raios sobre as cabeças das pessoas, lutadores de boxe buscariam efeito semelhante ao derrubar adversários. O dicionário Houaiss exemplifica que “um possante soco de esquerda fulminou o pugilista”. Analogias à parte, não se trata de demonizar a modalidade cujas raízes vêm do século VII antes de Cristo, passam pelo jogos Olímpicos da Era Moderna, a partir de 1896, e chegam às leis brasileiras que proibiam as mulheres de praticar “desportos incompatíveis com as condições de sua natureza”, como no decreto de 1941 do Conselho Nacional de Desportos, sob a ditadura de Getúlio Vargas. A percepção histórica desse fenômeno pode ser importante aliada diante do autodeclarado filme-espetáculo Dois garotos que se afastaram demais do sol, realização da Cia. Os Crespos (SP), concebido sob o ponto de vista prevalente de duas artistas, a diretora e roteirista Lucelia Sergio, atriz cofundadora, e a também diretora Cibele Appes, da produtora Fuzuê Filmes. Elas fazem da adaptação da peça de Sérgio Roveri, 12º round, inédita nos palcos, uma experiência de infiltração feminista a contrapelo da cultura desse esporte, sem comprometimento das inerências poética e política do texto transposto ao audiovisual.

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Encontro com Espectadores

O espetáculo Navalha na carne negra alia a dramaturgia de Plínio Marcos (1935-1999) – sua alteridade sociopolítica de largada, sua potência de linguagem a quem se dispõe a ir fundo na teatralidade – com a recente geração de artistas acostumada a trabalhar em coletivos e a bordo da relevante e atual produção do teatro negro ou teatro preto em cidades como Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Leia mais

Crítica

Navalha na nossa carne?

28.9.2018  |  por Kil Abreu

A lógica do processo social permite supor que as personagens de Plínio Marcos em Navalha na carne podem ser negras. No entanto, as representações mais conhecidas do texto têm contado majoritariamente com atrizes e atores não negros. Quando Lucelia Sergio, interpretando Neusa Sueli, entra em cena na montagem em análise tirando a peruca loira isso nos remete a algo acidental, a uma personagem se desfazendo da outra com a qual ganha a vida. O “desfazer-se” remete também a uma possível resposta à maneira como no teatro brasileiro a distinção racial se afirmou. A tentativa de desnaturalização deste imaginário é, entre outras coisas, o que Navalha na carne negra nos oferece. Somos levados a pensar aquelas personagens por fora das representações já inscritas, em que atrizes blonde como Tônia Carrero e Vera Fischer viveram a prostituta no palco ou no cinema. Leia mais

Reportagem

Num primeiro momento, o espetáculo Vinicius de vida, amor e morte, com estreia prevista para sexta [7/3] no Sesc Santo Amaro, se assemelha a outros da atual safra de musicais brasileiros. Para aqueles que resolveram dar as costas à Broadway e investir em produções nacionais, as biografias de artistas da MPB têm sido a principal fonte de inspiração. O movimento começou em 1998, quando o musical Somos irmãs investigava a vida e as canções das irmãs Linda e Dircinha Batista, e se estende com força até hoje: o sucesso recente de Elis, a musical, que chega a São Paulo em 12 de março, é evidência da longevidade do gênero. Leia mais