27.7.2015 | por Beth Néspoli
Dirigida por Eliana Monteiro, a mais recente encenação do Teatro da Vertigem, O filho, tem como fonte de inspiração Carta ao pai, texto do escritor tcheco Franz Kafka endereçado ao seu pai e jamais enviado, só publicado postumamente. Trata-se do documento vivo da relação conflituosa entre eles, relato de sentimentos jamais expressos em diálogo. Leia mais
27.7.2015 | por Valmir Santos
Ela foi servidora da Previdência Social durante 14 anos. Diz que executava bem suas tarefas numa agência da capital paulista, onde nasceu há 49 anos. O salário a satisfazia. Mas o serviço burocrático escudava a resistência em relacionar-se com o outro. Sociabilidade quase zero, inclusive no ambiente de trabalho. Leia mais
24.7.2015 | por Maria Eugênia de Menezes
Pela segunda vez, o Teatro da Vertigem se volta a Franz Kafka. Em 2010, encenou Kastelo, uma versão do romance homônimo. Agora, com O filho, em cartaz no Sesc Pompeia, em São Paulo, torna a lançar olhos para um dos textos capitais do autor checo, Carta ao pai. Leia mais
3.7.2015 | por Valmir Santos
A arte propõe enigmas que excitam a percepção crítica, vide o sujeito que sai do teatro tocado pela experiência do espetáculo. Um chamado à consciência ativa do espectador, como pensava e agia o escritor alemão Bertolt Brecht, cujos 60 anos de morte se completam em 2016. Leia mais
9.6.2015 | por Valmir Santos
Uma das linhas de pesquisa mais candentes nos 30 anos do Grupo Lume Teatro, a mímesis corpórea ganha novas camadas de procedimentos técnicos e de construção de presença em Alphonsus (2013). Leia mais
5.6.2015 | por Kil Abreu
Com efeito: quem ousará negar que o futuro ainda não existe? Contudo, a espera do futuro já está no espírito. E quem poderá contestar que o passado já não existe? Contudo, a lembrança do passado ainda está no espírito.
(Santo Agostinho, As confissões)
O essencial e o que dá sentido à dramaturgia em Tchekhov é a percepção, em chave moderna, a respeito das formas precárias da existência. Leia mais
5.6.2015 | por Kil Abreu
B-orders, o trabalho da dupla palestina Ashtar Muallem e Fadi Zmorrod (da Escola Palestina de Circo) é, em síntese, uma dança das fronteiras. E não apenas “nas” fronteiras. Os jovens performers mobilizam no espetáculo técnicas de equilibrismo, contorcionismo (de solo e aéreo) e usam aparelhos como o mastro chinês e o tecido. Leia mais
5.6.2015 | por Gabriela Mellão
Sete gangsters estão cercados pela polícia. Protagonistas de Esplêndidos, peça considerada por Sartre a obra-prima de Jean Genet, eles surpreendem ao surgirem em cena como legítimos cavalheiros. Leia mais
3.6.2015 | por Kil Abreu
Ao assistir Extreme symbiosis as pessoas de teatro certamente vão lembrar que já há um tempo razoável desde que os estudiosos delimitaram um campo teórico para catalogar e explorar as aproximações mais radicais entre arte e vida em termos contemporâneos (pois que, a rigor, essa relação esteve sendo experimentada o tempo todo desde sempre). Leia mais
3.6.2015 | por Valmir Santos
Sabemos que a estética é uma das noções que distinguem a humanidade das outras espécies animais. Por outro lado, os fenômenos artísticos e as áreas do conhecimento vivem fundindo tais naturezas. Em Kafka, Picasso, Darwin, Freud e outros desbravadores de signos constam a recorrência às figuras do animal e do homem absorvidas uma na outra. Leia mais