Menu

Crítica

O 9º Festival Palco Giratório Sesc/POA encerrou no domingo (25/5), após três semanas de programação. As leituras dos espectadores sobre as tendências que apareceram no evento dependem da grade que cada um programou para si. Os espetáculos a que assisti mostraram uma renovação do teatro político com a busca de dramaturgias brasileiras – ou estrangeiras bastante adaptadas. No esforço de dialogar com a realidade social, o particular se sobressai ao universal, o que é uma boa notícia, já que a categoria do universal sempre foi uma construção ideológica. Seria equivocado atribuir esse fenômeno às manifestações de junho de 2013, já que diversas peças foram criadas anos antes. É mais provável se tratar de uma feliz coincidência. Leia mais

Reportagem

Uma das grandes atrações do 9º Festival Palco Giratório Sesc/Poa, a Cia. do Latão (SP) apresenta em Porto Alegre seus dois principais trabalhos em repertório. Será a estreia nacional da nova montagem (a versão anterior era de 2006) de O círculo de giz caucasiano, texto clássico de Brecht, com sessões nesta quinta (15/5) e sexta (16/5). Leia mais

Reportagem

Em meio a tantas companhias que acenam com o discurso da busca por uma estética própria, é raro que um grupo como o Luna Lunera admita que cada espetáculo tem uma linguagem diferente. Criado há 13 anos, o coletivo mineiro apresenta quatro de suas seis peças no 9º Festival Palco Giratório Sesc/POA a partir desta quarta-feira (14/5), com Nesta data querida. Na quinta, será a vez de Aqueles dois. Depois, vêm Prazer (sábado e domingo) e Cortiços (20/5). Todas as sessões serão às 19h no Teatro Sesc Centro. Leia mais

Crítica

Amor amor amor, que está sendo chamado pelo GRUPOJOGO de “exercício cênico”, adapta poemas de Shakespeare, um filão promissor que foi explorado nos últimos anos por nomes como o diretor Robert Wilson e a Royal Shakespeare Company. Leia mais

Entrevista

Uma das maiores autoridades em Shakespeare no Brasil, tendo traduzido quase todas as suas peças exceto duas, Barbara Heliodora, 90 anos, recebeu a reportagem de Zero Hora em sua casa, no bairro Cosme Velho, no Rio. No final de 2013, a crítica teatral mais respeitada do país anunciou a aposentadoria do ofício que exercia há mais de 50 anos – os últimos 23 anos no jornal O Globo. Agora, passará a escrever críticas apenas ocasionalmente e se dedicará à tradução de textos para teatro. Nesta entrevista, ela fala sobre a recepção no Brasil da obra do grande autor inglês, que teve seus 450 anos de nascimento celebrados em 23 de abril. Leia mais

Reportagem

Vem pra rua

20.4.2014  |  por Fábio Prikladnicki

Inspirado pelos movimentos sociais que têm se avolumado nos últimos tempos, o 6º Festival Internacional de Teatro de Rua de Porto Alegre começa neste domingo (20/4) levantando a bandeira da reapropriação do espaço público. A edição do ano passado terminou no momento em que começaram a aparecer as primeiras manifestações nas ruas do país. Leia mais

Crítica

Se você tivesse que assistir a apenas um espetáculo internacional do Festival de Curitiba, teria que ser esse. Foi com essa divulgação que The rape of Lucrece [A violação de Lucrécia] chegou à capital paranaense para sessões na sexta e neste sábado, no Teatro da Reitoria da UFPR. O trabalho da cantora e atriz Camille O’Sullivan e do pianista Feargal Murray é produzido pela prestigiada Royal Shakespeare Company. A espera era justificada pelas críticas positivas que o trabalho dirigido por Elizabeth Freestone obteve no Festival de Edimburgo, em 2012. Leia mais

Reportagem

Com Anjo da guarda, o diretor Paulo Guerra finaliza sua trilogia homoafetiva iniciada com Dois de paus (2011) e continuada com Entre nós (2013). Embora tenham em comum o tema das relações entre iguais, os espetáculos apresentam histórias independentes entre si. O novo trabalho da Cia. Halarde, que estreou na sexta-feira, está em cartaz no Teatro de Câmara Túlio Piva até 20 de abril. Leia mais

Reportagem

Já na segunda metade dos anos 1980, o coronel Luiz Helvecio da Silveira Leite relatou como foi planejada, no Centro de Informações do Exército (CIE), uma ofensiva aos comunistas durante os anos de chumbo: “Definimos qual era o campo mais fraco e decidimos que era o setor do teatro. Em seguida, começamos a aporrinhar a vida dos comunistas nos teatros. A gente invadia, queimava, batia, mas nunca matava”. As ações, segundo ele, eram realizadas por majores, capitães, tenentes e sargentos, além de civis. O depoimento está no livro A ditadura envergonhada, primeiro volume da série As ilusões armadas, de Elio Gaspari. Leia mais

Reportagem

Ator conhecido na cena gaúcha, Fernando Kike Barbosa, 49 anos, tem experimentado uma guinada em sua carreira teatral. Sem deixar de atuar, tornou-se um prolífico dramaturgo. No ano passado, estrearam dois espetáculos escritos por ele. Pequenas violências – silenciosas e cotidianas, que retorna a cartaz a partir deste sábado, no Teatro de Arena, em Porto Alegre, é um trabalho da Cia. Stravaganza sobre um atropelamento sem vítimas fatais contado do ponto de vista de diferentes testemunhas. O texto ganhou o Prêmio Ivo Bender de dramaturgia de 2011, concedido pela Secretaria Municipal da Cultura e pelo Instituto Goethe. No final deste mês, voltará a cartaz Circo de horrores e maravilhas, em parceria com Vera Parenza, uma peça de teatro de rua do grupo Oigalê que trata da questão das diferenças por meio de figuras circenses. Leia mais