26.5.2015 | por Helena Carnieri
É um sopro de ar fresco um espetáculo como Amanhã sou outro, com suas cenas contemporâneas, rápidas, criativas, bem ensaiadas. Bom teatro [como se viu na temporada de estreia em Curitiba e, agora, nas três apresentações no Itaú Cultural, em São Paulo, sempre gratuitas]. Leia mais
22.5.2015 | por Helena Carnieri
Um homem de teatro como Tennessee Williams merecia um espetáculo sobre o próprio teatro, e é essa a toada de Rosa em preto e branco, que tem apresentações até domingo (24) no Teatro José Maria Santos, em Curitiba. Leia mais
20.5.2015 | por Julia Guimarães
Em Bruxelas, com Verônica Veloso*
A despeito do pequeno território que possui, quando comparada a alguns de seus países vizinhos, a Bélgica é conhecida por abrigar atualmente um dos panoramas mais inventivos do teatro e da dança. O gosto pela renovação reverbera também em seu mais importante festival cênico, o Kunstenfestivaldesarts (KFDA), que chega neste mês à 20ª edição (8 a 30 de maio), com aposta em trabalhos ao mesmo tempo políticos e esteticamente radicais. Leia mais
19.5.2015 | por Maria Eugênia de Menezes
O nascimento de um filho é a descoberta de um mundo novo. Mas o nascimento de um filho que em nada corresponde àquilo que se sonhou pode ser a descoberta das entranhas desse mundo: algum tipo de vertigem terrível, uma queda sem anteparo, uma confusão de amor e culpa. Em cartaz no Sesc Consolação, OE é um espetáculo inspirado na obra do escritor japonês Kenzaburo Oe – vencedor do Nobel de Literatura de 1994 –, que trata extensivamente em seus romances da condição de seu primogênito, um menino que sofre de uma deficiência intelectual congênita. Leia mais
18.5.2015 | por Mateus Araújo
Em nome do pai une dois olhares provocadores: bebe da tragédia edipiana e pinça contextos e conflitos da obra rodriguiana para falar da relação problemática entre pai e filho. O texto de Alcione Araújo (1945-2012) é marcado por ironias, sarcasmos e angústias. Leia mais
16.5.2015 | por Mateus Araújo
O pernambucano João Falcão fez sua versão da Ópera do malandro explorando a teatralidade dentro dos universos da malandragem e da prostituição, propostos por Chico Buarque de Holanda no texto escrito originalmente no final da década de 1970. A peça de João estreou em agosto do ano passado no Rio de Janeiro, cumpriu temporada de março até o último dia 3 de maio no Theatro Net em São Paulo e agora vai iniciar turnê pelo País. Leia mais
11.4.2015 | por Mateus Araújo
No final de Protocolo, peça do português Mala Voadora, os atores Jorge Andrade e Anabela Almeida se questionam sobre a quem agradarão com aquele trabalho. Tomando as regras e etiquetas impostas pela realeza, o espetáculo é uma desconstrução para qualquer cerimônia de pompa. Faz do cômico e sarcástico a reflexão de papeis e valores – muitos deles modificados com o tempo – que, não obstante, serviu como uma luva para a abertura do Festival de Teatro de Grupo do Recife – Trema!, numa edição “rebelde”. O espetáculo foi apresentado quarta (8), no Teatro Hermilo Borba Filho. Leia mais
8.4.2015 | por Valmir Santos
Há sete anos ampliando as percepções da prática e do pensamento críticos por uma mediação vertical e nem por isso menos horizontal com artistas, público e pesquisadores, a Questão de Crítica vem gerando alteridades também na cultura de prêmios. A revista eletrônica de críticas e estudos teatrais consegue subverter as convenções da distinção em arte e cutucar a sociedade atual que insiste em mitificar a competitividade e torná-la glamorosa. Leia mais
6.4.2015 | por Kil Abreu
Boa expectativa em torno deste trabalho capitaneado pela atriz Clarisse Baptista em parceria com o boliviano Teatro de los Andes, no contexto do VII Festival Nacional de Teatro do Acre (Festac). De Clarisse lembramos a passagem pelo Festival de Curitiba há já uns bons anos. Sua memorável atuação em Stela do Patrocínio, uma personagem tão lírica quanto visceral, deixou boquiabertos jornalistas, críticos e o publicão que a descobriu em cena no meio da turba babilônica que ainda hoje é a cara do festival. Leia mais
3.4.2015 | por Rafael Duarte
Proibido para menores de 16 anos, o mais novo espetáculo do Clowns de Shakespeare deveria estender sua restrição a todo e qualquer representante da tradicional família brasileira. A menos que estejam todos dispostos a enfrentar um necessário debate sobre os valores humanos, sociais e políticos levados diariamente de casa para o meio da rua ou fazendo o caminho inverso. Leia mais