9.8.2019 | por Valmir Santos
Nem em Estado de sítio, que estreou onze dias após a eleição do 38º presidente da República do Brasil, em 2018, o diretor Gabriel Villela tinha se permitido tocar a chapa quente da realidade como o faz desbragadamente em Auto da Compadecida.
Leia mais22.6.2015 | por Mateus Araújo
O Auto da Compadecida foi um livro escrito por um jovem de 28 anos, em 1955. Inspirado nos autos medievais e, principalmente, na literatura de cordel, o paraibano Ariano Suassuna escreveu, no Recife, a peça que viria a lançar, no Brasil, um estilo de teatro popular Leia mais
9.8.2014 | por Maria Eugênia de Menezes
Escrita por Luís Alberto de Abreu, a peça Sacra folia, apresentada nesta edição da Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo, é tributária de muitas tradições e formas teatrais consagradas. Em sua composição, observamos a estrutura dos autos natalinos, o lugar do metateatro, os apelos farsecos. Além disso, talvez o mais forte vínculo que se possa perceber nessa peça lançada em 1996 é com a obra de outro grande dramaturgo brasileiro: Ariano Suassuna. Leia mais
Já na segunda metade dos anos 1980, o coronel Luiz Helvecio da Silveira Leite relatou como foi planejada, no Centro de Informações do Exército (CIE), uma ofensiva aos comunistas durante os anos de chumbo: “Definimos qual era o campo mais fraco e decidimos que era o setor do teatro. Em seguida, começamos a aporrinhar a vida dos comunistas nos teatros. A gente invadia, queimava, batia, mas nunca matava”. As ações, segundo ele, eram realizadas por majores, capitães, tenentes e sargentos, além de civis. O depoimento está no livro A ditadura envergonhada, primeiro volume da série As ilusões armadas, de Elio Gaspari. Leia mais