1.12.2020 | por Teatrojornal
O Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília, que abre hoje, e o Brasil Cena Aberta, festival em São Paulo convertido em ato, a partir de amanhã, vêm à luz no nono mês da pandemia com edições especiais. Acontecem online e emanam a mesma atitude que os moviam em tempos presenciais nas respectivas gerações, o primeiro na casa dos 25 anos e o segundo em seu ano 2.
Afinal, qual a extensão de um ato? Setenta e duas horas? Onze dias? Um átimo?
Leia mais31.8.2018 | por Valmir Santos
Brasília – O peso da moral protestante sobre os ombros de uma mulher infiel pode minar a paciência do público diante do espetáculo A Bergman affair (Um caso de Bergman). A protagonista é mãe de três crianças num casamento sem amor. Involuntariamente, o enredo sintoniza com a hora brasileira de avanço do conservadorismo religioso, a captura do Estado presumidamente laico por forças obscurantistas, assim como contrasta a consciência de gênero que ganha corpo e resiste bravamente ao machismo. Leia mais
1.9.2015 | por Valmir Santos
Em Brasília
O encontro do Teatro do Instante com a dramaturgia de Esteve Soler é uma pororoca de deslocamentos. Há uma experiência radical mediando o autor catalão e a cena brasileira que ainda não o conhecia, despontado na Europa, sete anos atrás. Leia mais
27.8.2015 | por Valmir Santos
Em Brasília
O artista cênico carrega consigo filigranas das mutações entre o início e o fim da sessão, ou da apresentação de ontem para a de hoje. Sequelas física e d’alma segredadas por quem vive de construir presenças provisórias e, num estalar de dedos, põe-se alerta à beira do precipício da realidade. Como a de sustentar companhias e utopias autônomas. Leia mais
24.8.2015 | por Valmir Santos
Em Brasília
O espectador brasileiro que conheceu a arte do malinês Sotigui Koyuaté ao longo da década passada, integrado aos espetáculos do inglês Peter Brook (Le costume, Hamlet, Tierno Bokar), notou como a oralidade é primordial aos caminhos do ator e da cena. Leia mais
22.8.2015 | por Valmir Santos
Em Brasília
Craque nos jogos de linguagem que não destronam a palavra, sempre coronária, Heiner Müller aplica em Quarteto diálogos mais próximos da conversação solta, de modo não convencional, do que a estrutura dramática pode sugerir. Nesses diálogos as falas têm efeito cortante e seus enunciadores principais, amantes, transmitem uma consciência de si e do poder manipulador de suas presenças no mundo, reflexos de classe, sem dúvida, e do caráter ambíguo. Leia mais
21.8.2015 | por Valmir Santos
Em Brasília
Em Lírios d’água (1987), coreografia inspirada na série em óleo sobre tela de Claude Monet (Les nymphéas), o dançarino Kazuo Ohno flutuava com seu corpo, então octogenário, parar dar a ver as paisagens d’água que capturaram o pintor expressionista no jardim de sua casa. Leia mais