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“Tchekhov"

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Artigo

Drama do endereçamento

16.6.2020  |  por Valmir Santos

Nova ação do Centro Cultural São Paulo revela mais uma face de como a arte presencial busca maneiras de se reinventar na crise humanitária da Covid-19. Treze pessoas que escrevem para teatro foram convidadas a endereçar textos curtos não para a cena, dessa vez, mas para alguém de livre escolha que também tenha praticado o ofício. A maioria dos destinatários da série 13 cartas imaginadas morreu, exceção a duas, uma delas filha da ficção.

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Reportagem

O teatro curitibano faz as malas para excursionar ao longo do ano e mostrar a cara em várias praças. Nosso grupo mais respeitado hoje na cena nacional, a Companhia Brasileira parte para a França, onde apresenta entre janeiro e fevereiro Nus, ferozes e antropófagos em quatro cidades, incluindo Paris, ao lado dos grupos Jakart Mugiscué e Centro Dramático Nacional de Limousin. Leia mais

Crítica

O 9º Festival Palco Giratório Sesc/POA encerrou no domingo (25/5), após três semanas de programação. As leituras dos espectadores sobre as tendências que apareceram no evento dependem da grade que cada um programou para si. Os espetáculos a que assisti mostraram uma renovação do teatro político com a busca de dramaturgias brasileiras – ou estrangeiras bastante adaptadas. No esforço de dialogar com a realidade social, o particular se sobressai ao universal, o que é uma boa notícia, já que a categoria do universal sempre foi uma construção ideológica. Seria equivocado atribuir esse fenômeno às manifestações de junho de 2013, já que diversas peças foram criadas anos antes. É mais provável se tratar de uma feliz coincidência. Leia mais

Crítica

Se nas últimas décadas os debates acerca do teatro pós-dramático ocuparam lugar central na reflexão sobre a cena contemporânea, atualmente, uma prática que vem sendo cada vez mais explorada e discutida nesse mesmo contexto diz respeito aos complexos imbricamentos entre o real e o ficcional presentes em espetáculos atuais. A despeito dos perigos de modismo, o fato é que essa estratégia cênica tem se mostrado potente em suas várias formas de aparição, criando novas perguntas aos artistas e espectadores que compartilham o acontecimento cênico nos últimos anos. Leia mais

Reportagem

De repente, um romeno se torna o autor mais popular do teatro brasileiro. Há um ano, Matéi Visniec era praticamente um desconhecido no País. A recente edição de suas obras em português, porém, parece ter despertado um séquito de interessados em sua dramaturgia. Durante o Festival de Curitiba, a maior vitrine das artes cênicas nacionais, o escritor merece duas montagens: 2 x Matei, dirigida por Gilberto Gawronski, e Espelho para cegos, versão de Marcio Meirelles. Em São Paulo, a tônica não é diferente. Estreia na cidade História do comunismo contada aos doentes mentais, com encenação de Miguel Hernandez e André Abujamra. Leia mais

Reportagem

Quando o telefone tocou, Nathalia Timberg precisou de algum tempo para responder. Do outro lado da linha, o diretor Roberto Alvim, da cia. Club Noir, fazia-lhe uma proposta para encenar Samuel Beckett. Seria sua primeira incursão pela obra do autor irlandês em seus 60 anos de carreira. Antes de dizer o que acha, ela espera. Pausa. Leva três segundos em silêncio. E só então aceita. Não como quem decide. Mas como se cedesse a um chamado: “Ah, mas aí fica muito tentador…”, disse. Leia mais

Crítica

O teatro é feito da falta e sua correspondente melancolia. É o que costuma dizer o diretor argentino Daniel Veronese, como na entrevista ao site Alternativa Teatral em 2005. Talvez seja por conta dessa concepção que dois dos seus espetáculos atualmente em cartaz em Buenos Aires falem de perdas irreparáveis, ausências que a vida não dará conta de preencher. Leia mais