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Crítica

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A velhice foi o ponto de partida do Grupo Carmin, do Rio Grande do Norte, quando debruçado sobre a missão de compor um novo espetáculo. O caminho natural, para apropriar-se do tema, era se cercar de informação, compor histórias, talvez até tangenciar o real, mas revesti-lo com as rendas da ficção. E o propósito manteve-se firme por certo tempo, mesmo quando o acaso veio bagunçar sua intenção primeira. Mas há coisas que se impõem. Há pequenos mistérios a rondar esse mundo de explicações racionais e lógicas. E, às vezes, depois de resistir, é preciso saber a hora de se entregar.

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A palavra é o jeito de fazer o nada aparecer. O que era nada. Agora a tornar-se letra, corpo, matéria, pensamento. “O pensamento não existe fora do mundo, nem fora da palavra”, diz Merleau-Ponty. Leia mais

Crítica

Primeiramente, o capitalismo é uma religião puramente cultual, talvez a mais extremamente cultual que já existiu. Nada nele tem significado que não esteja em relação imediata com o culto, ele não tem dogma específico nem teologia. O utilitarismo ganha, desse ponto de vista, sua coloração religiosa.

Walter Benjamin

A encenação de A mandrágora pelo Grupo Tapa abre um apanhado de questões pertinentes ao nosso tempo e lugar. Leia mais

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Se Deleuze e Guattari desconstruíram a psicanálise freudiana por meio da categoria do anti-Édipo, a peça O feio, da Ato Cia. Cênica, busca em outro mito sua razão de ser: encena uma paródia do autocentramento do sujeito na sociedade do espetáculo com um manifesto anti-Narciso. Leia mais

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Em Buenos Aires

Ao entrar no teatro, o público se depara com um quadro familiar. A eventual impressão de felicidade padronizada, porém, é rapidamente desfeita diante do perceptível desequilíbrio estampado, de diferentes formas, nos rostos de cada um dos integrantes. As aparências não enganam, e sim revelam – parecem dizer os diretores Juan Coulasso e Jazmín Titiunik. Leia mais

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Eles não usam tênis naique, título do texto de Marcia Zanelatto, remete diretamente a Eles não usam black-tie, peça de Gianfrancesco Guarnieri, cuja encenação, em 1958, a cargo do diretor José Renato, permitiu a continuidade das atividades do Teatro de Arena. Leia mais

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Misantropia ciberpoética

12.9.2015  |  por Kil Abreu

Num ser tão no futuro que
Seu enigma estará
Inscrito
Num anel de prata.
Por uma feiticeira, a data.

(Cassiano Ricardo, Sortilégio, em Os sobreviventes)

Em São José dos Campos

O espetáculo de Rodrigo Fischer é um desconcerto. Leia mais

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A grande perversão que se encena em ‘Big Brother Brasil’ não é sexual. É a perversão da concorrência sem leis, espelho do estágio do capitalismo decadente em que vive o país

(Maria Rita Kehl em entrevista sobre o seu livro Videologias, Revista Trópico) Leia mais

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O que é felicidade para você? Para o anti-heroi de O capote, marco da literatura russa do século XIX escrito por Nikolai Gógol, é um sentimento primitivo, que antecede a formação da sociedade. Leia mais

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Sob todas as nossas peles

6.9.2015  |  por Kil Abreu

Em São José dos Campos

4 Na Rua É 8, o nome da trupe de Jacareí que trouxe Má pele ao Festivale, diz muito sobre os modos como este delicado trabalho ganha a cena. Vindos da sempre boa escola que é o teatro de rua Leia mais