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Crítica

Dançando fronteiras

5.6.2015  |  por Kil Abreu

B-orders, o trabalho da dupla palestina Ashtar Muallem e Fadi Zmorrod (da Escola Palestina de Circo) é, em síntese, uma dança das fronteiras. E não apenas “nas” fronteiras. Os jovens performers mobilizam no espetáculo técnicas de equilibrismo, contorcionismo (de solo e aéreo) e usam aparelhos como o mastro chinês e o tecido. Leia mais

Crítica

Sete gangsters estão cercados pela polícia. Protagonistas de Esplêndidos, peça considerada por Sartre a obra-prima de Jean Genet, eles surpreendem ao surgirem em cena como legítimos cavalheiros. Leia mais

Reportagem

O poderio bélico que o presidente Vladimir Putin demonstrou na Praça Vermelha no mês passado não saudava apenas os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. A vitória sobre a Alemanha nazista foi como que presentificada com toda pompa e circunstância pelo governante aferrado às velhas e eficientes estratégias e táticas de propaganda. Leia mais

Crítica

Ao assistir Extreme symbiosis as pessoas de teatro certamente vão lembrar que já há um tempo razoável desde que os estudiosos delimitaram um campo teórico para catalogar e explorar as aproximações mais radicais entre arte e vida em termos contemporâneos (pois que, a rigor, essa relação esteve sendo experimentada o tempo todo desde sempre). Leia mais

Crítica

Massa corporal crítica

3.6.2015  |  por Valmir Santos

Sabemos que a estética é uma das noções que distinguem a humanidade das outras espécies animais. Por outro lado, os fenômenos artísticos e as áreas do conhecimento vivem fundindo tais naturezas. Em Kafka, Picasso, Darwin, Freud e outros desbravadores de signos constam a recorrência às figuras do animal e do homem absorvidas uma na outra. Leia mais

Artigo

De vez em quando, de modo menos comum do que o necessário, algum governador ou prefeito inaugura um grande teatro. Arenas multiuso, auditórios e espaços diversos com capacidade para mil, duas mil pessoas ou mais. A louvável iniciativa de reverter o dinheiro público em espaços culturais, com possibilidade de receber atrações artísticas capazes não apenas de entreter, mas de tornar mais humanos, e às vezes até mais educados os eleitores, geralmente não alcança seus objetivos. Leia mais

Crítica

Atualmente, o termo orgânico é evocado com certa frequência para dar conta das obras de artes cênicas – especialmente aquelas que fogem do ‘mainstream’. De alguns anos pra cá, todos os processos criativos passaram a ser dessa maneira descritos pelos envolvidos: como ‘orgânicos’. Leia mais

Crítica

Em 18 anos, o Grupo Grial de Dança já havia enveredado por quase todos os terreiros da cultura popular nordestina. Das influências ibéricas à força e expressão dos brincantes de maracatu rural e cavalo-marinho, as manifestações das entranhas do povo brasileiro foram aos palcos revisitadas pelos passos contemporâneos da companhia pernambucana. Leia mais

Crítica

O que de imediato chama a atenção em Febril, espetáculo da companhia carioca Circo no Ato, é o empenho em totalizar na forma mais orgânica possível os muitos e diferentes instrumentos de linguagem que o grupo mobiliza. Leia mais

Crítica

Projetos culturais nascidos em comunidades socialmente desassistidas pelo Estado enfrentam riscos de outra ordem quando ambicionam uma dimensão artística à altura das linguagens que abraçam. Leia mais