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Publicações com a tag:

“Antônio Araújo"

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Nota

Após estrear e fazer duas curtas temporadas na Europa – a primeira no projeto Villes en Scène, em Bruxelas, e a segunda no Festival d’Avignon, na França -, o Teatro da Vertigem abre o processo criativo do espetáculo Dizer aquilo que não pensamos em língua que não falamos. O encontro gratuito acontece quinta-feira, 18/9, na sede do grupo em São Paulo, no bairro da Bela Vista. Leia mais

Resenha

Em artigo publicado no catálogo de uma exposição voltada à obra do paulistano Flávio Império (1935-1985), no final da década de 1990, o milanês Gianni Ratto (1916-2005) prospectava como seria interessante escrever uma história do teatro brasileiro analisada sob a ótica de seus cenógrafos. Radicado no país desde 1954, ele questionava até que ponto a “grafia da cena” influenciou os processos criativos como a dramaturgia o fez na evolução da nossa modernidade dos palcos – e da qual ele foi um dos protagonistas. Cioso do texto como epicentro, legado de sua geração na Europa, não escondia o ceticismo da falta de correspondência qualitativa no caso brasileiro porque “muitas vezes a dramaturgia teria sido muito melhor servida se seus textos tivessem sido apresentados vestidos somente da esplêndida nudez de suas palavras”. Leia mais

Reportagem

2014 é o ano da Copa do Brasil. E da exposição internacional do teatro brasileiro. “O Brasil e suas artes cênicas se tornaram referência mundial”, diz Octavio Arbelaez, curador do Festival Ibero-americano de Teatro de Bogotá, evento cultural mais importante da Colômbia e um dos maiores festivais de artes cênicas do mundo, cuja 14ª edição, que aconteceu em abril, homenageou o Brasil apresentando um panorama do teatro do país em sua programação. Leia mais

Crítica

Ao contrário do que pode sugerir o título – Dizer o que você não pensa em línguas que você não fala – a encenação dirigida por Antônio Araújo na Bélgica ultrapassa a questão da babel de idiomas e do atrito entre culturas.  Com atores brasileiros, belgas e franceses integrando o elenco, trata-se de uma coprodução entre o Festival de Avignon, da França, e o Teatro Nacional de Bruxelas, cidade onde o espetáculo estreou há seis dias para curta temporada. Se, em cena, diferentes línguas efetivamente se fazem ouvir – francês, inglês, flamengo, português e suaíli (falado por povos da costa leste africana) –, o que está em jogo de fato são os discursos historicamente construídos. Desde os ideológicos aos religiosos, passando pelos amorosos. Os territórios culturais instáveis que propiciam o surgimento de vozes desencontradas, assim como seu emudecimento ou amplificação, estão no cerne da obra multissensorial e deambulatória – marca de identidade da linguagem do Teatro da Vertigem e cujo ponto de partida temático é a crise financeira europeia e sua interferência no modo como a vida das pessoas se organiza. Leia mais

Reportagem

São cerca de 15h aqui em Bruxelas, cinco à frente do horário de Brasília. Na sala central do prédio da Bolsa de Valores o diretor Antônio Araújo e o ator Roberto Audio conversam sobre o espetáculo Dire ce qu’on ne pense pas dans des langues qu’on ne parle pas (Dizer o que você não pensa em línguas que você não fala), criação do Teatro da Vertigem que estreia logo mais, às 20h15 daqui (15h15 aí), tendo os espaços internos e externos desse edifício como palco. Leia mais

Crítica

O maior problema da MITsp foi o seu sucesso. Em sua primeira edição, a Mostra Internacional de Teatro de São Paulo surpreendeu a cidade e os organizadores com o imenso afluxo de público. Nos nove dias de programação, cerca de 14 mil pessoas acompanharam os espetáculos e as atividades paralelas. Mas um número muito maior do que esse acorreu às filas e ficou de fora. A espera por um espetáculo chegou a dez horas. E muitos não desistiam mesmo quando a chance de conseguir um lugar parecia ser mínima. Leia mais

Crítica

Em seus intentos artísticos, políticos e reflexivos, a Mostra Internacional de Teatro, a MITsp, honrou os marcos lançados em sua primeira jornada de 11 dias e 11 espetáculos encerrada ontem. Restabeleceu o lugar de um evento desse porte na agenda cultural da cidade, fora da escala da indústria do entretenimento (em analogia ao Festival Internacional de Artes Cênicas, de Ruth Escobar, que cumpriu nove edições entre 1974 e 1999). Incitou o interesse do espectador pelo teatro de pesquisa. Sublinhou a mediação crítica em todos os quadrantes, por um espectador ativo. E abriu-se aos estudantes e docentes de artes cênicas na graduação e na pós, inclusive vindos de outras praças. Leia mais

Nota

Para um encontro que se quer arrojado em seu formato e conteúdo, a Mostra Internacional de São Paulo, a MITsp, revelou-se bastante convencional em sua cerimônia de abertura ocorrida na noite de sábado no Auditório Ibirapuera. Leia mais

Reportagem

São Paulo não precisa de um festival. Há uma infinidade de espetáculos em cartaz. E as produções internacionais nunca estiveram tão presentes. Essa era a percepção de produtores e gestores culturais da cidade. Mas Antonio Araujo, diretor do Teatro da Vertigem, e Guilherme Marques, diretor do teatro CIT- Ecum, não pensavam assim. “Fala-se que a cidade é grande demais. Dispersiva demais para um festival. Essas desculpas nunca me convenceram”, diz Araujo. A MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo nasce dessa percepção. Leia mais

Artigo

Faz 40 anos que a cidade de São Paulo abriga, com intermitência, encontros internacionais de teatro na acepção moderna que esses certames adquiriram no mapa-múndi após a Segunda Guerra (1939-1945). Vide os dois festivais estabelecidos em 1947 e tão paradigmáticos como diversos em seus formatos: o de Avignon, na França, e o de Edimburgo, na Escócia. Popularizar a arte teatral, interagir com outras manifestações-irmãs como a dança, a ópera, a música e as artes plásticas e abrir-se à cultura de outros países e continentes são algumas das premissas instigadoras. As mesmas que, em certa medida, moveram a atriz e empresária Ruth Escobar a promover, em 1974, o pioneiro Festival Internacional de Teatro em São Paulo, dois anos após Paris fixar o seu no calendário cultural, o Festival de Outono. Eram incomensuráveis os desafios de Escobar no país subdesenvolvido, de “terceiro mundo” e às voltas com o décimo aniversário da ditadura militar. Leia mais