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Publicações com a tag:

“Shakespeare"

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“Shakespeare"

Crítica

Se você nunca ouviu falar do dramaturgo grego contemporâneo Dimítris Dimitriádis, não deve se sentir culpado. Ele é relativamente pouco conhecido fora do país natal e da França, onde teve sua primeira peça, O preço da revolta no mercado negro, encenada pelo então jovem Patrice Chéreau (1944 – 2013) em 1968. Em 1971, a obra foi montada em São Paulo pelo diretor Celso Nunes. Mais recentemente, em 2013, a Cia. Kiwi (SP) levou à cena seu texto Morro como um país, que valeu à atriz Fernanda Azevedo um Prêmio Shell. Leia mais

Crítica

As celebrações pelos 450 anos de Shakespeare continuam a reverberar na agenda dos festivais brasileiros. No FIT – Festival Internacional de Teatro de Palco e Rua de Belo Horizonte, a tônica se manteve. A encenação de Hamlet, pela histórica cia. Berliner Ensemble, sinalizou o ponto máximo da programação. Leia mais

Resenha

O lançamento de Hamlet: poema ilimitado (editora Objetiva, 2004), ensaio do crítico norte-americano Harold Bloom sobre a tragédia Hamlet, de Shakespeare, sugere que se fale dos temas temporais e intemporais em literatura e teatro. Convido o leitor a um breve passeio em torno do assunto; há questões nada fúteis a explorar. Vamos lá? Leia mais

Crítica

Se você tivesse que assistir a apenas um espetáculo internacional do Festival de Curitiba, teria que ser esse. Foi com essa divulgação que The rape of Lucrece [A violação de Lucrécia] chegou à capital paranaense para sessões na sexta e neste sábado, no Teatro da Reitoria da UFPR. O trabalho da cantora e atriz Camille O’Sullivan e do pianista Feargal Murray é produzido pela prestigiada Royal Shakespeare Company. A espera era justificada pelas críticas positivas que o trabalho dirigido por Elizabeth Freestone obteve no Festival de Edimburgo, em 2012. Leia mais

Crítica

A apresentação de The rape of Lucrece (A violação de Lucrécia) na sexta-feira à noite no Teatro da Reitoria trouxe a oportunidade de conhecer mais da incrível capacidade de construção de personagens de Shakespeare. Ainda há ingressos para a sessão deste sábado, às 21 horas. Leia mais

Crítica

Tragédia da imaginação

16.3.2014  |  por admin

Hamlet, da companhia lituana OKT, principia com uma pergunta: “Quem é você?”, variação do encenador Oskaras Koršunovas para a frase da peça de William Shakespeare “Who’s there?”. O questionamento é feito pelos nove atores da trupe que, de costas para a plateia, se miram no espelho. Vão do sussurro ao grito, num crescendo. O público também está refletido. O cenário é um camarim com bancadas móveis que se transfigura no reino da Dinamarca. O sistema de espelhos compõe ângulos reveladores, como o do pai de Hamlet fantasma (Dainius Gavenonis) que se olha e vê Claudius (que ele matou) dentro de si, numa alusão ao fratricídio Caim e Abel. Leia mais

Reportagem

Uma linguagem teatral em alta mundo afora ganhou representantes na mostra oficial do Festival de Curitiba: os bonecos utilizados em peças adultas. E as peças não só ultrapassam a tradicional ligação com o universo infantil, mas também propõem um tom sensual às histórias que contam. Leia mais

Crítica

Para quem ainda não sabe, Roland Barthes projetou importante presença na cena intelectual brasileira, sobretudo entre os anos 80 e 90. Suas considerações subsidiaram inclusive algumas montagens teatrais. Ulisses Cruz dirigiu em São Paulo, com Antonio Fagundes à frente do elenco, uma adaptação de Fragmentos de um discurso amoroso, talvez o mais lido dos muitos trabalhos que o filósofo e escritor francês pôde ver publicado ainda em vida. O livro também inspira Talvez seja amor, atração da 40a Campanha de Popularização do Teatro e da Danças, em Belo Horizonte, entre terças e quintas, às 20h30, no Teatro Sesi Holcim. Até 27/2. Leia mais

Reportagem

A liberdade como base. A igualdade como meio. A fraternidade como objetivo. Para a diretora Ariane Mnouchkine, à luz do século 21, o ideal seria substituir a terceira perna por “humanidade” no lema da República Francesa sobrevindo da revolução de 1789 e tornado patrimônio nacional, quiçá, universal. O pensamento humanista permeia a prática e a atitude da mítica companhia que ela ajudou a criar há quase 50 anos, o Théâtre du Soleil. A efeméride será em maio próximo, mas a exibição esta semana, em São Paulo, do filme em que a diretora transpõe seu espetáculo mais recente para a tela sintetiza exemplarmente os faróis ideológicos e poéticos que a orientam em 74 anos de vida. Leia mais

Crítica

A arte do teatro pensada com a cabeça no cinema é um axioma possível para adentrar o universo de Discurso do coração infartado. A parceria da atriz Silvana Stein com o diretor Ricardo Alves Jr. pipoca textos visuais, sonoros e corporais numa dramaturgia porosa esculpida em cena limpa, de poucos objetos e preponderância do vazio. A paisagem em preto e branco condiz com a alma cinzenta da figura do velho comediante enclausurado entre quatro paredes e ainda assim atravessado pelo mundo de fora que lhe captura os gestos, a fisionomia, a memória, o devaneio. Leia mais