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Crítica Militante

Terminou nesse domingo a 17ª edição do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília. Ainda que com orçamento reduzido, foram apresentados 29 espetáculos, nacionais e estrangeiros, além de atividades paralelas de formação de público e de intercâmbio cultural e artístico. Leia mais

Crítica Militante

O Grupo Galpão nasceu numa mesa de bar. Nós, espetáculo com direção de Marcio Abreu em cartaz em São Paulo após temporada no Rio e em Belo Horizonte retoma a essência desse encontro ocorrido há 34 anos. Leia mais

Crítica Militante

Quem vive de fazer teatro sabe que a casa cheia tornou-se rara. Pensar quem é esse público que vai ou deixa de ir aos espetáculos é fundamental para saber até que ponto essa arte ainda é uma necessidade na vida das pessoas. Leia mais

Crítica Militante

O lar de Alvise Camozzi paira suspenso no espaço. Nele não há mesa, porta ou janela. No lugar do chão, há um abismo.

Autor e diretor que trocou Veneza pelos trópicos, ele abre sua casa para o público em Psicotrópico, experimento que encerra uma trilogia sobre deslocamento, pertencimento, fronteira e perda iniciada há três anos por seu Núcleo Artístico Società Anonima. Leia mais

Crítica Militante

Existe algo de premonitório na dramaturgia de Alexandre Dal Farra. Não se está a dizer que sua recente trilogia Abnegação adivinhe o futuro. Mas paira, por certo, a sensação de que o autor soube se conectar ao seu tempo: Deu concretude a questões e mal-estares ainda difusos, que só viriam a tomar corpo um pouco mais adiante. Leia mais

Crítica Militante

É provável que todo espectador de teatro tenha, em algum momento, se perguntando como surgem e se desenvolvem as ideias que criam um espetáculo. O que preservar e o que descartar? Qual o momento em que a obra é declarada concluída e pronta para ser apresentada ao público?  O que é mais importante, o repertório do artista ou sua originalidade? Existe uma separação entre a realidade e a ficção? Ainda que não seja possível haver explicações conclusivas sobre os processos criativos, o debate sobre esse tema aparece de maneira muito instigante na produção uruguaia A ira de Narciso e na argentina As ideias, que estarão na quarta edição do Mirada – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos, de 8 a 18 de setembro, uma realização do Sesc São Paulo. Leia mais

Crítica Militante

Tríptico da dor

24.8.2016  |  por Kil Abreu

Todo homem, todo lobisomem sabe a imensidão da fome
que tem de viver
Todo homem sabe que essa fome é mesmo grande,
até maior que o medo de morrer.

(Caetano Veloso, Pecado original)

 

O tríptico, nas artes visuais, é conjunto de três elementos plásticos (em pintura, fotografia, gravura ou outros) que juntos sugerem uma única imagem ou a continuidade das partes em torno de um mesmo tema. Já estava entre os antigos e se popularizou na Idade Média, sendo suporte para obras enraizadas no imaginário cristão.

Cachorro enterrado vivo, peça da dramaturga carioca Daniela Pereira de Carvalho encenada por Marcelo do Vale, com atuação de Leonardo Fernandes, assemelha-se, em uma livre comparação, a um tríptico. Leia mais

Crítica Militante

Nos últimos anos, questões relacionadas ao feminismo encontram cada vez mais espaços nas criações teatrais. Em Porto Alegre (RS), a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz vem se dedicando, ao longo da sua trajetória, a trabalhos que flertam diretamente com essa temática. Leia mais

Artigo

Em Goiânia

Nestes dias e horas do “pra frente Brasil” olímpico, com atletas batendo continência nos pódios – 31% deles são oficiais das Forças Armadas –, o III Congresso Brasileiro de Teatro proporcionou um tempo e espaço diversos da onda de retrocessos sob a bandeira do “ordem e progresso” do governo interino. O encontro aconteceu em Goiânia, de quinta a domingo passados. A discussão sobre a crise política institucional e a luta por políticas públicas para as artes e a culturas não ignoraram ações propositivas na esfera da criação propriamente dita e feita. A instância poética foi levada em conta nos debates e nos documentos gerados coletivamente. Leia mais

Crítica Militante

Já se passou uma década desde sua estreia. Mas Jô Bilac continua a ser apresentado como um jovem e promissor dramaturgo carioca. E, não raras vezes, como herdeiro direto de Nelson Rodrigues, um enfant terrible, a emular o estilo e o humor do autor de Vestido de noiva. Fluxorama, obra atualmente em cartaz no Sesc Ipiranga e que já mereceu montagens anteriores, não vem para negar os rótulos que se colaram à persona de Bilac. Leia mais